Memórias: Eric Clapton no Mineirinho – 11 de outubro de 1990

 

Vamos lembrar de um dos  momentos mais memoráveis que já vivemos aqui em BH. Em 1990, fomos surpreendidos com a confirmação de um show de Eric Clapton – “The God” – aqui no Mineirinho. Que se danassem a má acústica, a falta de estacionamento, a estrutura precária – não havia como perder. E lá fomos nós, eu e minha inseparável companheira, Eliana, sermos espremidos , empurrados, amarrotados, até sermos catapultados via um corredorzinho estreito para o dentro do sonho. É claro que o som não estava perfeito, mas a noite sim, e tome o nosso ídolo a menos e 30 metros de nós disparando sucessos que ouvíramos no rádio ou nos LPs: Layla, Cocaine, Wonderful Tonight, Badge. Foi demais. Inesquecível e inenarrável. Quem foi viveu uma catarse coletiva (Segundo Aristóteles, a “purificação” experimentada pelos espectadores, durante e após uma representação dramática) Quem se lembra deste show? Conte pra nós aqui a sua experiência.

O melhor deixei para o final. Não existe registro fonográfico daquele dia, mas consegui descobrir um Bootleg que registrou a passagem da mesma turnê “Journeyman” pelo Rio. Se você quiser lembrar quais as músicas ouvimos naquela noite procure em nosso parceiro Raras Músicas. E divirtam-se. Boa noite

16 comentários em “Memórias: Eric Clapton no Mineirinho – 11 de outubro de 1990

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  1. Mauro, lembro daquela noite que havería este show aqui em BH, mais como estava viajando perdí !Mais lembro tbm e neste eu fuí do show de Rick Walkemann e seu show lotado de sintetizadores em os cavaleiros da tavola redonda, Rei Arthur, etc…no mesmo local…..como vc já citou o som acustico do local atrapalhou um pouco, mais foi demais ver o cara com seus longos cabelos loiros, todo vestido de uma bata longa branca, arrebentando nos teclados….E tudo começou com as musicas tocadas na RADIO CULTURA !!!!

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  2. Lembro que tinha duas baterias e quando terminou o solo das baterias, o percusionista quebrou o prato e jogou a baqueta e o pedaço do prato para a plateia. O show não foi so do Eric mas de todos que tocaram com ele. todos tiveram seu momento.

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  3. É bom lembrar. Nesse show do Eric Clapton eu fui um dos primeiros a entrar na MIneirinho. A pista tava vazia, resultado: colei no palco e assisti ninguém menos que “the slow hand” tocando exatamente na minha frente, a menos de um metro. Inesquecível….

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  4. Eu fazia cursinho em BH na época. Dei um jeito e fui com a galera. Inesquecível. Quem quiser pode ver o show que ele fez na Argentina 6 dias antes do show em BH na mesma turnê:

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  5. Eu estava lá. Você e eu devíamos estar perto, porque cheguei cedo e fiquei tão perto do palco que dava para sentir o cheiro do cigarro do Eric. Lembro de ele já começar o show com “Pretending” (e aquele começo bem agressivo dessa música é mesmo ideal para começar um show e já deixar todo mundo no clima) e tocar o repertório de “Journeyman” inteiro (nenhum sacrifício, o disco é ÓTIMO do princípio ao fim), além das obrigatórias “Layla” e “Cocaine”. Lembro também do solo espetacular de batera do Ray Cooper, mais para o final do show. Os engenheiros de som do Eric fizeram milagres e embora o som tivesse problemas, foi bem audível e o melhor que assisti no Mineirinho. Bem diferente do show do Rick Wakeman, em que às vezes eu não sabia nem que música estava tocando, de tão ruim que estava a acústica. O do Jethro Tull também foi bom.

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    1. rapaz, nao da pra esquecer do eric, logo ali na nossa frente, acendendo um cigarro por musica, dava uma tragada e colocava no b raço da guitarra. outra coisa que nao da pra esquecer e das duas vocalistas, a loira vestido de preto e a mulata com um vestido branco. sensacional…

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    2. OI… sou luiz augusto de Niterói e vim a BH só para assistir esse show. depois rolou no Rio também.
      um momento marcante foi no solo do baterista, que ao final jogou a baquete para o publico. Eu e meu irmão estávamos na pista mais ou menos no meio do palco e o baterista arremessou a baqueta para o lado direito dele.
      Pritender foi a muisica lançamento e cokeine o auge do show.
      Também tenho o ingresso do show guardado.

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  6. Para mim, que havia assistido alguns anos antes o Exciter e o Venom no mesmo Mineirinho, o som esteve quase perfeito. Na verdade, antes do Eric, o The Cure tocou aqui em 1987 com um som muito bom também, assim como o Faith No More depois, em 1991. Já o do Rick Wakeman, quem estava nas arquibancadas, como eu, foi “premiado” com um som horrível.

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  7. Sim , eu me lembro deste show, pois eu fui a este show e foi o único show que eu internacional que eu consegui ficar na grade. Uma curiosidade , que cito aqui é que o baixista dele na época se parecia com o Lelo Zanetti do Skank. O percussionista da banda dele já era um senhor. Nunca me esquecerei deste show, como eu estava perto pude escutar melhor o som. Um abraço à todos.

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  8. Aqui, por acaso, quase trinta e três anos depois, me lembrei do show e vim cair aqui na Vitrola. Tinha dois ingressos, iríamos eu e minha esposa, ela teve que trabalhar, meu irmão me acompanhou. Surtei no show, e me lembro que no final a gente tava quase saindo e ele voltou para um bis com Crossroads. Coincidiu de a gente estar quase colado no palco, o pessoal tava saindo, e aí não teve jeito, I went down to the crossroads, fell down on my knees. Asked the Lord above for mercy… E aqui, mais uma vez, me lembro do Toninho, da Pop Rock… Como me aplicou coisas boas… Ficou de ir lá na casa dos meus pais, em Itaguara, num fim de semana, num fim de semana, mas nunca rolou… God save the little King…

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