Os Melhores de 2013: #45. Inquisition: Obscure Verses For The Multiverse

Inquisition é uma banda de  black e thrash-metal americana / colombiana. O grupo foi formado em Cali, na Colômbia em 1988, com o nome de Guillotine, tendo adotado o novo nome em 1989. Dagon é o compositor e líder da banda. Sua inspiração vem de muitos gêneros de música, embora hoje em dia o metal o inspire não muito”, sendo som melhor descriyo como tendo acentos black. Seu mais recente lançamento chamou a atenção em 2013. Como o Vitrola é de todas as tribos, fica o destaque para quem goste deste gênero. Me lembrou uma mistura de Sepultura, por causa do vocal demoníaco de Dagon, mas com um instrumental pesado mas bem melódico. Aliás, o Inquisition perdeu fãs por uma razão: a voz de Dagon. Mesmo para um cantor de metal extremo, sua entonação é muito abrasiva e incomoda. Ele manteve seu estilo vocal em versos obscuros, mas acrescentou um pouco de emoção ao seu habitual estilo redioso. A mistura da voz com o som pesado, mas ritmado e de balançado combinou bem. O som vai para baixo muito mais suave – e o que de início parece desagradável acaba agradando. Curioso.
Membros atuais

Dagon – Vocal, Guitarra (desde 1988)
Incubus – Bateria (desde 1996):

Os Melhores de 2013: # 96. Cícero – Sábado

Depois do disco de 2011 (Canções de Apartamento) ,em que mesclou referências dos Beatles, ao Radiohead de  Thom Yorkee a Chico Buarque,  ao Tropicalismo, Cícero Rosa Lins, natural do Rio de Janeiro, volta com seu novo álbum Sábado. O álbum é bastante introspectivo, até mais que Canções de Apartamento. O som é mais complexo, às vezes mais bossa nova, com instrumental mais sofisticado, e às vezes é até um pouco difícil de gostar, numa primeira audição. As melodias são minimalistas, o violão é suavemente dedilhado e as batidas secas.  Há músicas boas por todo o álbum , com destaque para  Ela e a Lata, Pra Animar, Bar e Por Botafogo e Porta Retrato. Gostei – mas tem que escutar mais de uma vez para saborear bem.

 

Os Melhores de 2012: #1. Jack White: Blunderbluss

Álbum de estreia de White, escolhido como um dos melhores do ano pela maioria das publicações especializadas. Excelente estreia solo . Lançado em 23 de Abril de 2012 , através de sua própria gravadora, a Third Man, em parceria com XL Recordings.

Os Melhores de 2012: #2. Swans: The Seer

A painting of a wolf's face with its teeth bared

The Seer é o décimo-segundo álbum de estúdio da banda americana  Swans, lançado em agosto de 2012. O álbum apresenta vocais da cantora dos  Yeah Yeah Yeahs,  Karen O, Alan Sparhawkn e Mimi Parker do Low, membros do Akron/Family, Ben Frost, Grasshopper, do Mercury Rev e do ex-Swans, Jarboe.

Os Melhores de 2012: #4. Alice Caymmi: Alice Caymmi

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Alice Caymmi demonstra querer ser independente de sua família. Quando se aproxima (tem uma música sobre a relação com a mãe, tem uma regravação de “Sargaço Mar”, de seu avô), provoca, ao mesmo tempo, desaproximação. Tem até um axé sacana. É um álbum que morde e assopra sem que isso seja feito de forma muito premeditada. (Yuri de Castro)

Os Melhores de 2012: #6. Grizzly Bear: Shields

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Shields é o quarto álbum de estúdio dos americanos  Grizzly Bear, lançado em setembro de 2012 pela Warp Records. O álbum foi bem recebido pela crítica , chegando ao sétimo posto na Billboard 200 e ao 17 nas UK Albums Chart.

Os Melhores de 2012: #7. Tom Zé: Tropicália Lixo Lógico

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O pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo nos obrigaria a dizer que um produtor muito requisitado hoje em dia pelos indies não teria agradado a Tom Zé e, como resultado, foi dispensado da labuta. O fato mais concreto é que “Tropicália Lixo Lógico” é o melhor álbum da carreira recente de Tom Zé. O disco extrapola a pesquisa (sensacional) que Tom Zé conduziu como primordial para a composição das músicas e faz dançar ao som de divertidas peças embebidas em baião e samba, por exemplo. Tem uma grande peça (“Tropicalia Jacta Est”), uma faixa grudenta (“O Motobói e a Maria Clara”) e um Tom Zé admitindo que talvez possa ter errado ao mandar Caetano tomar no c*u. (Yuri de Castro)

Os Melhores de 2012: #8. Metá Metá : MetaL MetaL

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Há um motivo primeiro para que pessoas se juntem em grupos de cunho mais ou menos artístico sem laços corporativos – uma banda, uma companhia de teatro, um bloco de carnaval ou até mesmo um site, como o Fita Bruta. É a vontade e a possibilidade de ser mais que um, algo maior e menos frágil, mesmo quando os indivíduos sozinhos já se bastam, como é o caso do Metá Metá. Em “MetaL MetaL”, a intenção inicial de ser “três em só um” do Metá Metá conhece sua melhor forma até então. No seu primeiro disco, havia uma alternância clara entre temática e sonoridade: o lado A possuía temática urbana e sonoridade afro, enquanto o lado B de “Metá Metá” era marcado por uma temática afro e sonoridade urbana. “MetaL MetaL” decide explorar ainda mais essa segunda possibilidade. O resultado é um dos trabalhos mais intensos e vivos da música brasileira recente. A precisão da guitarra de Kiko Dinucci e o sax libertário de Thiago França formam um corpo só com a voz cada vez mais versátil de Juçara Marçal e fazem de “MetaL MetaL” certamente um dos álbuns mais importantes e relevantes para a música brasileira dessa década.
(Lívio Vilela e Matheus Vinhal)

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