Marina Sousa: Uma nutricionista que não come tomate e que no fundo mesmo queria ter o dom da música e criar sua própria banda, onde ela seria a vocalista principal. Arrisca alguns acordes no violão (depois de 4 a 5 anos de aula) mas queria mesmo era tocar baixo. Gosto eclético, como um bom Sousa-e-Silva, de Beatles a Novos Baianos, Grupo Rumo a Radiohead, o negócio mesmo é a música. Gostaria mesmo é que Belo Horizonte se parecesse um pouco mais com Nova York, que o Cruzeiro fosse a seleção brasileira e que sua refeição principal fosse uma bacia de pães de queijo. Apesar de tudo isto ela ainda gosta de mexer com nutrição.
Mauro Sousa: Médico, praticamente sem fronteiras, porém com as rédeas bem presas em Belo Horizonte. Sonhou como todo garoto ser jogador de futebol como o Tostão e ídolo do rock como Jimi Hendrix, mas acaba fazendo melhor o papel de Pedro Nava, o médico que gosta de escrever. Bom gourmet que é, come um pouquinho de tudo, apesar de acharmos que sua comida favorita é uma fruta chamada Abil. É o embaixador da música na família Sousa, afinal ninguém consegue apreciar Caetano Veloso e Kratfwerk e ainda ter um comentário interessante para fazer sobre ambos. É pai, amigo, “músico”, médico e torcedor do Cruzeiro (e de vez em quando revela um pequeno carinho pela Portuguesa-SP).
Gabriela Sousa: Eu nasci assim, eu cresci assim. Esta é a Sousa caçula, cruzeirense azul (porque nenhum sousa pode apreciar torcer para outro time), bióloga de corpo e alma, apesar de não gostar da seguinte frase: “Ei, você que é bióloga, me explica isso aqui…”. Suas raizes musicais tomaram força depois de anos seguidos escutando Alvorada e Guarani FM, ampliando seu leque de gosto musical (que poderia ser considerado duvidoso pelos Sousas na época em que dava aula de forró). Dona de uma capacidade incrível de impressionar sua irmã, decorando letras de músicas que poucos conhecem, Gabriela gosta mesmo é de arroz com feijão, praia e rasteirinha. Queria mesmo ser a Pequena Sereia para poder pentear os cabelos com garfo . Adora Beagá, mas não pensaria duas vezes em se mudar para a costa brasileira.
quem era o lucutor que trabalhava no cultura e tinha um programa que comesava as 8 da noite ele falava assim boa noite na cultura …vcs tem essa vinheta mande ela pra mim obrigado
O nome dele é (ou era) Flávio Rangel. Não sei do paradeiro dele. O programa acabava as 22hs e assim acabava também a programação da rádio que saia do ar.
Leonardo acredito que este locutor era o Jorge Márcio, que a seguir apresentava o Ritmos da Noite, mas não tenho a certeza. Quanto às vinhetas não as tenho e também estou à procura delas ou mesmo do LP lançado pela Rádio Cultura naquela época. Se eu souber de alguma coisa mando pra você.
Por Ana Paula Damasceno Torres – filha Jorge Márcio
O silêncio nos aproxima de pensamentos intensos, torrencialmente sóbrios, nos convida a refletir a respeito do que viveu e nas perspetivas. O que fazer de diferente para colher frutos melhores do e para o ser humano? Eu trabalho desde os 16 anos e amo estar em atividade, estudando, girando a energia do mundo. Minha energia inquietante me ajudou a buscar cedo preencher o vazio da juventude sem condições financeiras de sonhar e experimentar o mundo. Meus pais tiveram 9 filhos. Seu Jorge, radialista assalariado, Dona Marlene, dona de casa. Todos os filhos estudaram em escola pública e fizeram faculdade incentivados por eles a buscar a única oportunidade de mudança que vislumbravam. Aprenderam cedo o valor e a importância do próprio esforço, do respeito e amor ao outro, da compaixão e do companheirismo. Os 9 filhos escolheram as ciências humanas. Sobrevivência e inteligência emocional. Um irmão sempre ajudou o outro. Há alguns anos meu pai foi assaltado e quase morreu. Ficou semi cego, perdeu os movimentos do corpo e da mente. Era um radialista criativo, alegre, de imenso e doce coração. Ele tinha muitos amigos de profissão – trabalhou mais de 35 anos coordenando e atuando em rádios do país – mas despois do acidente trágico, três únicos amigos de trabalho foram visitá -lo em casa. Seu Jorge contou com o amor da família e se reabilitou superando as expectativas dos médicos. Seis anos após a tragédia com ele, a vida o colocou em provação novamente. Sua filha mais velha, na época com 35 anos, foi morta por um adolescente drogado porque se assustou com um assalto. Seu Jorge baqueou, mas conseguiu seguir. Sua família não desmoronou porque se amava demais. Ao contrário, se uniu, reconstruiu suas relações com amor e cumplicidade. Seu Jorge e Dona Marlene têm, hoje, 16 netos.
Essa reflexão chega no momento em que leio o livro “O Homem que Amava os Cachorros”, um romance que relata o exílio de Trotsky. Excelente! Quando a maturidade chega você se vê rodeado por valores desconhecidos, enxerga suas raízes e se vê mais forte. Estou reflexiva, não triste, nem feliz, apenas pensando que o ser humano é complexo, demasiadamente complexo.
Olá gente! Quem lembra daquele locutor que falava assim: Alô menininhas da Savassi… ti ti ti
Tem muita coisa boa pra lembrar, essa Cultura marcou demais…
Abraço a todos
Quem apresentava o Ritmos da Noite na Cultura AM 830 era o prórpio Geraldão(Big Boss),já Jorge Márcio apresentava o Hot Pop de 14 as 17h.De manhã tinha o Muri Mitri,Oliveira Rangel me parece com o Tutti Maravilha.
Poderia preencher este espaço, e seria pouco para dizer da minha satisfação em saber, através de um grande amigo que
criaram um site para recordar e reviver com grande alegria as programações da saudosa Rádio cultura. Aproveito o momento para não só agradecer, mas também para parabeniza-los por tão brilhante ideia.
Conheço bem esses Souza e Silva, gostam de td um pouco, a convivência é ótima! Pois sempre quando posso, dou uma passadinha na casa deles, e acabo ficando, pois sempre rola uma música boa, um papo bom e é lógico! Comida gostosa… bjs e adorei partilhar as experiências musicais! Júnia Mota
Gostaria com pesar anunciar a morte do Geraldão da Cultura.Que Deus o tenha em bom lugar.Fica a saudade dos bons tempos da radio que foi um ícone da juventude dos anos 70 sob a batuta do grande Geraldo Ferreira o “Big Boss”.
Mauro…estou agora com a Cultura Web Cast trazendo uma programação com o melhor em flashback nacional e internacional.Gostaria se possível que você a divulgasse entre seus amigos.Desde já agradeço.Abraço. http://www.culturawebcast.com
Pessoal foi otimo ver como tem pessoas que lembram da Radio Cultura, Musirama etc lembrando dos anos 70, 80 principalmente. Foi otimo ver os comentarios. Parabens a todos nós!
Encontrei o site de vocês pesquisando sobre o conjunto VOX POPULI, que gravou um compacto em 1969 pelo selo mineiro BEMOL. Segundo a informação que vcs trouxeram, essa banda defendeu duas músicas (diferentes das gravadas no compacto) no I FESTIVAL ESTUDANTIL DA CANÇÃO DE BELO HORIZONTE, em 1969. Será que existem essas gravações guardadas em algum lugar? Como eu gostaria de ouvir e conhecer as músicas deles no Festival.
quem era o lucutor que trabalhava no cultura e tinha um programa que comesava as 8 da noite ele falava assim boa noite na cultura …vcs tem essa vinheta mande ela pra mim obrigado
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O nome dele é (ou era) Flávio Rangel. Não sei do paradeiro dele. O programa acabava as 22hs e assim acabava também a programação da rádio que saia do ar.
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meu email leonardosilva.silva51@gmail.com
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Leonardo acredito que este locutor era o Jorge Márcio, que a seguir apresentava o Ritmos da Noite, mas não tenho a certeza. Quanto às vinhetas não as tenho e também estou à procura delas ou mesmo do LP lançado pela Rádio Cultura naquela época. Se eu souber de alguma coisa mando pra você.
Um abraço,
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Por Ana Paula Damasceno Torres – filha Jorge Márcio
O silêncio nos aproxima de pensamentos intensos, torrencialmente sóbrios, nos convida a refletir a respeito do que viveu e nas perspetivas. O que fazer de diferente para colher frutos melhores do e para o ser humano? Eu trabalho desde os 16 anos e amo estar em atividade, estudando, girando a energia do mundo. Minha energia inquietante me ajudou a buscar cedo preencher o vazio da juventude sem condições financeiras de sonhar e experimentar o mundo. Meus pais tiveram 9 filhos. Seu Jorge, radialista assalariado, Dona Marlene, dona de casa. Todos os filhos estudaram em escola pública e fizeram faculdade incentivados por eles a buscar a única oportunidade de mudança que vislumbravam. Aprenderam cedo o valor e a importância do próprio esforço, do respeito e amor ao outro, da compaixão e do companheirismo. Os 9 filhos escolheram as ciências humanas. Sobrevivência e inteligência emocional. Um irmão sempre ajudou o outro. Há alguns anos meu pai foi assaltado e quase morreu. Ficou semi cego, perdeu os movimentos do corpo e da mente. Era um radialista criativo, alegre, de imenso e doce coração. Ele tinha muitos amigos de profissão – trabalhou mais de 35 anos coordenando e atuando em rádios do país – mas despois do acidente trágico, três únicos amigos de trabalho foram visitá -lo em casa. Seu Jorge contou com o amor da família e se reabilitou superando as expectativas dos médicos. Seis anos após a tragédia com ele, a vida o colocou em provação novamente. Sua filha mais velha, na época com 35 anos, foi morta por um adolescente drogado porque se assustou com um assalto. Seu Jorge baqueou, mas conseguiu seguir. Sua família não desmoronou porque se amava demais. Ao contrário, se uniu, reconstruiu suas relações com amor e cumplicidade. Seu Jorge e Dona Marlene têm, hoje, 16 netos.
Essa reflexão chega no momento em que leio o livro “O Homem que Amava os Cachorros”, um romance que relata o exílio de Trotsky. Excelente! Quando a maturidade chega você se vê rodeado por valores desconhecidos, enxerga suas raízes e se vê mais forte. Estou reflexiva, não triste, nem feliz, apenas pensando que o ser humano é complexo, demasiadamente complexo.
e-mail: professoraanapauladamasceno@gmail.com
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10208287432438217&id=1075792341
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Quem disse que os Sousa não podem torcer para outro time, em?????
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hahahahahhahaha os magalhães de sousa e silva não podem!!
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Olá gente! Quem lembra daquele locutor que falava assim: Alô menininhas da Savassi… ti ti ti
Tem muita coisa boa pra lembrar, essa Cultura marcou demais…
Abraço a todos
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Quem apresentava o Ritmos da Noite na Cultura AM 830 era o prórpio Geraldão(Big Boss),já Jorge Márcio apresentava o Hot Pop de 14 as 17h.De manhã tinha o Muri Mitri,Oliveira Rangel me parece com o Tutti Maravilha.
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Poderia preencher este espaço, e seria pouco para dizer da minha satisfação em saber, através de um grande amigo que
criaram um site para recordar e reviver com grande alegria as programações da saudosa Rádio cultura. Aproveito o momento para não só agradecer, mas também para parabeniza-los por tão brilhante ideia.
“Deus existe e os Souzas também”
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Muito obrigado pelo carinho. Bem vindo , este espaço é seu, use-o como nós para partilhar as boas memórias e experiências musicais. Um abraço.
Mauro
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Conheço bem esses Souza e Silva, gostam de td um pouco, a convivência é ótima! Pois sempre quando posso, dou uma passadinha na casa deles, e acabo ficando, pois sempre rola uma música boa, um papo bom e é lógico! Comida gostosa… bjs e adorei partilhar as experiências musicais! Júnia Mota
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Ótima a descrição de cada um!!! Musicalidade é com vocês!
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Valeu cunha 😉
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Adorei a descrição da família! Sensacional! hahaha Família 1000
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Valeu caroliiiis!
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Gostaria com pesar anunciar a morte do Geraldão da Cultura.Que Deus o tenha em bom lugar.Fica a saudade dos bons tempos da radio que foi um ícone da juventude dos anos 70 sob a batuta do grande Geraldo Ferreira o “Big Boss”.
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Os bons tempos da Cultura AM830 se foram essa semana com a morte do Geraldo Ferreira (Big Boss).Que Deus o tenha em bom lugar.
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Adorei as descrições, Mauro! Parabéns pelo blog e pela família musical!
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Mauro…estou agora com a Cultura Web Cast trazendo uma programação com o melhor em flashback nacional e internacional.Gostaria se possível que você a divulgasse entre seus amigos.Desde já agradeço.Abraço.
http://www.culturawebcast.com
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Pessoal foi otimo ver como tem pessoas que lembram da Radio Cultura, Musirama etc lembrando dos anos 70, 80 principalmente. Foi otimo ver os comentarios. Parabens a todos nós!
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Encontrei o site de vocês pesquisando sobre o conjunto VOX POPULI, que gravou um compacto em 1969 pelo selo mineiro BEMOL. Segundo a informação que vcs trouxeram, essa banda defendeu duas músicas (diferentes das gravadas no compacto) no I FESTIVAL ESTUDANTIL DA CANÇÃO DE BELO HORIZONTE, em 1969. Será que existem essas gravações guardadas em algum lugar? Como eu gostaria de ouvir e conhecer as músicas deles no Festival.
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