A última gravação de Elza Soares com Nobat : Lançamento – Mestiço

O artista mineiro lançou, em julho seu álbum Mestiço com uma bela mistura de ritmos brasileiros e sonoridades modernas e contemporâneas. Entre os várias colaborações, destaque para “Me Deixa Sambar”, que traz uma das últimas gravações de Elza Soares. #elzasoares #nobat #musicosmineiros #musicademinas #mpb @Nobat @BNegão Oficial

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Link para Deezer: https://deezer.page.link/GoCeb5Y96jPp…

Lançamento: Raquel Coutinho : Koan EP

KOAN

KOAN ” é regido por sonoridades orgânicas e eletrônicas, com tambores, timbres , texturas sonoras com sobreposição de vozes e letras poéticas. Koan é uma brecha que se abre para que se apresente algo novo e surpreendente. É como um enigma. ” Esse nome foi uma sugestão de Dea Trancoso, grande artista pensadora compositora incrível , que eu admiro muito e tem uma enorme influência sobre minha construção artística”, ressalta Raquel.

O som flerta com a música mântrica, percussiva, provoca sensações e imagens, com uma estética moderna. São cinco faixas inéditas que foram criadas durante o processo criativo da imersão entre Raquel e Lênis.

Raquel Coutinho é cantora, compositora, percussionista e criadora de paisagens sonoras. Nascida em Belo Horizonte, a artista mineira aprendeu a tocar seu tambor com Maurício Tizumba, com quem toca até hoje. Seu trabalho autoral, naturalmente absorveu a cultura dos Tambores de Minas, mas também dialoga com o universo da música contemporânea, incluindo os timbres eletrônicos.

Raquel gravou dois álbuns autorais, “Olho D’água” (2010), produzido por Jongui; e “Mineral” (2015), com produção de Marcos Suzano e Maurício Negão. Sua música correu o mundo e foi muito elogiada dentro e fora do Brasil.

Seu primeiro álbum teve show de estreia no Montreux Jazz Festival e, depois, a artista participou de diversos festivais internacionais, como Midem, realizado em Cannes, na França; CMW, no Canadá; e Womex, em Budapeste, na Hungria. Seu segundo álbum contou, durante a turnê, com participações especiais de artistas como B. Negão, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Sérgio Pererê, Olodum, entre outros.

Escute abaixo no Spotfy:

 

Essenciais do Vitrola: Clube da Esquina 1 (1972)

Uma brincadeira no Facebook pediu que eu escolhesse  os 10 álbuns que enormemente influenciaram meu gosto musical. Comecei com este clássico. Foi absolutamente desnorteador escutar esta pérola em pleno 1972. Só há faixas boas, completamente originais, diferente de tudo que havia sido feito até então. Como não ter sido influenciado ? Como diz uma das faixas mais conhecidas : Nada Será como Antes. Excepcional ! O link para o Spotify está logo abaixo. Escute e comprove:

As faixas:

Lado A

  1. “Tudo Que Você Podia Ser” (Lô Borges, Márcio Borges) – Interpretação: Milton Nascimento 
  2. “Cais” (Milton Nascimento, Ronaldo Bastos) – Interpretação: Milton Nascimento 
  3. “O Trem Azul” (Lô Borges, Ronaldo Bastos) – Interpretação: Lô Borges
  4. “Saídas e Bandeiras nº 1” (Milton Nascimento, Fernando Brant) – Interpretação: Beto Guedes e Milton Nascimento
  5. “Nuvem Cigana” (Lô Borges, Ronaldo Bastos) – Interpretação: Milton Nascimento 
  6. “Cravo e Canela”
  7. (Milton Nascimento, Ronaldo Bastos) – Interpretação: Lô Borges e Milton Nascimento

Lado B

  1. “Dos Cruces” (Carmelo Larrea) – Interpretação: Milton Nascimento 
  2. “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo” (Lô Borges, Márcio Borges) – Interpretação: Lô Borges
  3. “San Vicente”  (Milton Nascimento, Fernando Brant) – Interpretação: Milton Nascimento 
  4. “Estrelas”  (Lô Borges, Márcio Borges) – Interpretação: Lô Borges
  5. “Clube da Esquina nº 2” (Lô Borges, Márcio Borges,Milton Nascimento) –Interpretação: Milton Nascimento 

Lado C

  1. “Paisagem da Janela”  (Lô Borges, Fernando Brant) – Interpretação: Lô Borges
  2. “Me Deixa em Paz” (Monsueto, Ayrton Amorim) – Interpretação: Alaíde Costa e Milton Nascimento
  3. “Os Povos” (Milton Nascimento, Márcio Borges) – Interpretação: Milton Nascimento
  4. “Saídas e Bandeiras nº 2” (Milton Nascimento, Fernando Brant) – Interpretação: Beto Guedes e Milton Nascimento
  5. “Um Gosto de Sol”  (Milton Nascimento, Ronaldo Bastos) – Interpretação: Milton Nascimento

Lado D

  1. “Pelo Amor de Deus” (Milton Nascimento, Fernando Brant) – Interpretação: Milton Nascimento
  2. “Lilia”  (Milton Nascimento)- Interpretação: Milton Nascimento
  3. “Trem de Doido” (Lô Borges, Márcio Borges) – Interpretação: Lô Borges
  4. “Nada Será Como Antes” (Milton Nascimento, Ronaldo Bastos)  – Interpretação: Beto Guedes e Milton Nascimento
  5. “Ao Que Vai Nascer” (Milton Nascimento, Fernando Brant) – Interpretação: Milton Nascimento

 

Ouvimos: Riviera – Aquário EP (2018)

 

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***

Lançamento da banda mineira de rock Riviera, este bom EP Aquário traz uma banda forte, cantado em português, com boas letras, guitarras dissonantes, um baixo muito forte e bem marcado e uma voz que intercala entre o suave e o distorcido. O álbum, a luta do vocalista e guitarrista Vinícius Coimbra com a depressão. Além dele, a banda é formada por Rapha Garcia (baixo), Rafa Giácomo (guitarra) e David Maciel (bateria).O rock está vivo e passa bem em BH.

 

Ouvimos: Gui Hargreaves: Rebento (2018)

*** e 1/2

A música mineira continua sendo produzida com qualidade. O terceiro álbum do cantor, compositor, músico e poeta mineiro traz diversos climas sonoros e transita entre o lirismo e a crônica cotidiana.
“Eu queria, pela primeira vez, gravar um grupo de canções antigas que eu julgava mais comunicativas, mais abertas. Pensei em registrá-las todas juntas, num projeto de sete canções. Com o andar da carruagem, descobri outras necessidades e mais: outras músicas nasceram nas madrugadas, entre os dias das gravações. Cheguei a doze faixas. Fim de Janeiro, por exemplo, foi a primeira música que compus ao violão, enquanto ainda aluno da Escola de Belas Artes da UFMG. Já Menina e Se Apaga nasceram durante o processo, se transformando nas cores complementares”.
Um dos bons lançamentos do ano, música gostosa, intimista e de qualidade.

 

Dia Mundial do Rock – Comemorativo – Rock Minas Gerais

 (Pixabay / Reprodução)

Treze de Julho é o Dia Mundial do Rock.Todo ano o Vitrola comemora de alguma forma. Hoje, reproduzindo parte da matéria do  jornal, O Estado De Minas. Vamos comemorar comentando um pouco sobre as bandas de rock daqui de Minas. assim, tanto as novas, quanto as famosas e algumas legendárias e já extintas. Esperemos assim dar uma pálida ideia de como é e sempre foi rico o panorama rock aqui em BH. A compilação é de Pedro Galvão. Nós escolhemos as que mais gostamos no panorama atual para um clipe comemorativo:

As famosas:

  1. Sepultura : Ícone mundial do heavy metal, a banda foi formada em Belo Horizonte, no Bairro Santa Tereza, em 1984.
  2. Skank: Formada em BH no ano de 1991, a banda se tornou umas principais referências do rock pop/alternativo do Brasil, com 11 álbuns de estúdio, um Grammy Latino (2004) e 12 prêmios no Video Music Brasil da MTV.
  3. Pato Fú:  A banda formada em 1992 por Fernanda Takai, Ricardo Koctus e John Ulhoa se tornou uma das mais importantes do pop rock nacional. O conjunto belo-horizontino tem uma discografia composta por 10 álbuns de estúdio. O último deles gravado em 2014.
  4. Jota Quest:Na estrada desde 1993, a banda formada em Belo Horizonte se tornou uma das mais conhecidas bandas de pop rock do país.
  5. Sagrado Coração da Terra:   Banda mineira, sempre liderada pelo fundador, o compositor e violinista Marcus Viana, foi criada em 1979, logo após sua saída da então extinta Saecula Saeculorum. Lançou seu primeiro disco em 1984, que teve ótima repercussão no exterior (particularmente no Japão, onde eram lançados primeiro em CD)1 . Apesar disto, no Brasil, só se tornou efetivamente conhecida do grande público após a inclusão da canção “Flecha”, de seu segundo disco (homônimo), na trilha sonora da telenovela Que Rei Sou Eu?, da Rede Globo, com direito a exibição de seu respectivo clipe no programa dominical Fantástico.
  6. Tianastácia: Em atividade desde 92, o grupo belo-horizontino conquistou espaço entre as principais bandas de pop rock do país. O último álbum de estúdio foi lançado em 2013.
  7. Wilson Sideral: Com quatro álbuns de estúdio lançados, indicações aos prêmios Grammy Latino e Prêmio Multishow de Música Brasileira, o cantor nascido em Alfenas fez sucesso no pop rock nacional com sua carreira solo.

Tradicionais:

  1. Cartoon: Na estrada desde 1995, a banda belo-horizontina Cartoon é um dos ícones do rock progressivo mineiro.
  2. Cálix: Banda de rock progressivo, formada em 1996, em Belo Horizonte.
  3. Concreto: Na estrada desde 1994, a o grupo belo-horizontino se tornou um ícone do metal e do rock pesado da capital.
  4. Kamikaze: Integrante da ”velha guarda” do metal mineiro, o Kamikaze foi fundado em 84, em Belo Horizonte.
  5. Overdose: Banda belo-horizontina marcou época no heavy metal desde a década de 80.
  6. Sarcófago :  Surgida em 1985, em Belo Horizonte, Sarcófago é um dos ícones do metal mineiro da década de 80.
  7.  Virna Lisi:   Fundada em 1989, em Belo Horizonte, Virna Lisi começou como uma banda pós-punk e marcou época como um dos principais nomes do rock alternativo da cidade até 1997, quando encerrou as atividades.
  8. Atack Epilético: Lendária banda punk de BH que iniciou suas atividades em 1986.
  9. Chakal: Banda de thrash metal formada em 1985, em Belo Horizonte. Referência do rock pesado da cidade, eles chegaram a lançar seis álbuns de estúdio.
  10. Holocausto: Holocausto foi uma banda de black/trash metal fundada em BH no ano de 1985.
  11. Witchhammer: Formada em BH no ano de 1986, o Witchhammer faz parte da “velha guarda” do metal mineiro.  
  12. Serpente: Vanguarda do rock Belo Horizontino, a banda foi formada em 1982 para tocar um rock´n´roll autêntico e autoral. Anos mais tarde deu origem a banda cover It´s Only Rolling Stones.  
  13. Drowned: Drowned é uma banda de death metal surgida em Belo Horizonte, em 1994.
  14. Mutilator: Formada em 85, o Mutilator é parte da vanguarda do metal belo-horizontino.
  15. Sexo Explícito: Sexo Explicito foi um grupo belo-horizontino de punk-prog formado em 1982.
  16. Sextrash :  Sextrash é uma banda de black, death e trash metal, formada em BH no ano de 1987.
  17. Os Baratas Tontas: Os Baratas Tontas surgiram em 1992, em Belo Horizonte, com a proposta de tocar Psychobilly, uma mistura de rockabilly dos anos 50, punk rock e filmes de terror.
  18. Terral:Surgida na década de 90, no embalo do Tianastácia, o Terral chegou a fazer sucesso em nível nacional.
  19. O Último Número: Criada no ano de 1985 em Belo Horizonte e batizada com o título de um poema de Augusto dos Anjos, a banda O Último Número foi uma das representantes do estilo ‘pós-punk’ na capital mineira.
  20. Zippados: Banda de rock alternativo de Belo Horizonte. Atuou entre as décadas de 90 e 2000.
  21. Vellocet: O quarteto belo-horizontino se destacou na cena underground/alternativa entre o fim da década de 90 e começo da década de 2000.
  22. PexbaA: Banda de rock alternativo e experimental formada em BH durante os anos 90.
  23. Irônika: Banda belo-horizontina de punk rock que esteve em atividade entre 2000 e 2012.
  24. Reffer: Banda de hardcore formada em BH no ano de 1995.
  25. Chemako: Banda de metal que atuou por um breve período de tempo entre o fim da década de 80 e começo da década de 90. Chegou a lançar um disco pela Cogumelo.
  26. Moan: O Moan marcou presença no cenário indie rock de Belo Horizonte entre 1998 e 2004.
  27. Expulser: Formada em Lavras, no ano de 1989, o Expulser também faz parte da velha safra mineira do metal.
  28. Vulgaris: Formada em BH no fim da década de 90, o Vulgaris se define como uma banda que toca um rock rude, rústico e ríspido.
  29. Nepal: Formado na capital em 1997, o grupo de pop rock ganhou destaque em nível nacional ao ter a faixa ‘Mascate’ incluída na trilha sonora da novela Malhação e quando foi apontada pela MTV como banda revelação, em 2001.

Mais novas:

  1. Mentol Trio: O Mental Trio busca, segundo eles, “produzir o bom e velho rock’n roll, sem frescura e invenções, com influência do blues e em português”. De Belo Horizonte, estão na ativa como banda autoral desde 2012.
  2. Radiotape:  O Radiotape surgiu em BH, em 2006, sob influência do rock britânico e americano, além de nomes nacionais como Roberto Carlos, Tim Maia, Lô Borges e Beto Guedes.
  3. Falcatrua: Formada no ano 2000, a banda é referência do rock pop/alternativo de BH
  4. Somba: Formada em 98, a banda belo-horizontina é conhecida pelo estilo ‘Jamband’.
  5. Tuatha de Danann: Formada em 1995, em Varginha, no Sul de Minas, a banda ficou conhecida por seu estilo ‘folk metal’, bem puxado para a música celta.
  6. Transmissor: Banda de rock alternativo formada em BH no ano de 2007
  7. The Dead Pixels: Banda de garage punk formada em BH no ano de 2013.
  8. Câmera: Um dos principais nomes do indie rock de BH.
  9. Carne Nua: Na estrada desde 2003, a banda de pop rock é presença marcante no circuito belo-horizontino.
  10. Scarcéus:De Conselheiro Lafaiete, Região Central de Minas, a banda de pop rock formada em 1999, já participou de grandes festivais e emplacou uma música na trilha sonora da novela ‘Malhação’.  
  11. Dead Lover’s Twisted Heart:Com influências que vão do brega ao punk, a banda se firmou ao longo dos últimos anos como um dos principais nomes do rock alternativo da capital.
  12. Estrume’n’tal: Formada em 97, em Belo Horizonte, a banda se tornou referência do gênero surf music.
  13. Cães do Cerrado: Banda de punk rock formada em Belo Horizonte na última década.
  14. Absinto Muito: Formada em Sete Lagoas, o rock psicodélico é a marca registrada do da banda.
  15. Valsa Binária: Formado em 2009, em Belo Horizonte, o grupo se caracteriza pelo rock alternativo e experimental.
  16. The Junkie Dogs: Na ativa desde 2007, a banda da capital mescla sons do rock dos anos 1960/1970 com a sonoridade típica dos anos 90
  17. Fusile : Em atividade desde o fim da última década, a banda se firmou como referência no rock alternativo de BH, chegando a fazer turnês fora do Brasil.
  18. Marigold : Marigold é uma banda de pop rock formada em Belo Horizonte, em fevereiro de 2011. Em 2013, eles gravaram seu primeiro EP.
  19. Churrus: Indie rock/shoegaze ”made in” São João Del Rei
  20. Udora: Formada em 97, com o nome de Diesel, o Udora chegou a se apresentar no Rock In Rio 3, em 2001. É umas das referências do rock pop/alternativo de Belo Horizonte.
  21. Constantina: Banda de rock instrumental formada em Belo Horizonte, no ano de 2003
  22. Lupe de Lupe: Formada em Belo Horizonte há cinco anos, a Lupe de Lupe se define como uma banda de rock barulhento.
  23. Radar Tantã : Banda de rock alternativo, formada em BH no ano de 1998.
  24. The Surf Motherfuckers: Banda de surf music, com presença sempre marcante no festival Primeiro Campeonato Mineiro de Surf ao longo da última década.
  25. Porcas Borboletas: Banda de pop rock formada em Uberlândia.
  26. Valv: Formada no ano 2000, a banda se tornou um ícone do indie rock/rock alternativo de Belo Horizonte.
  27. Impurity: Banda de black/death metal fundada em BH no ano de 1988.
  28. Noturna: Banda de gohtic metal, formada em BH no ano de 2002.
  29. Monno: A banda de Belo Horizonte se firmou como um dos principais nomes do indie rock nacional ao longo da última década.
  30. Strike: Formada em Juiz de Fora, em 2003, o Strike se consolidou como uma das principais bandas de hardcore melódico do país.
  31. Silvercrow: Banda de heavy metal formada em BH no ano de 2001.
  32. Aunora: Banda belo-horizontina de pop rock, formada em 2008.
  33. Hotel Catete: Banda belo-horizontina de rock alternativo, que lançou seu primeiro trabalho em 2014.
  34. Preto Massa: Formada em BH no ano de 2005, Preto Massa é um banda de rock com uma pegada cheia de groove. Faz uma fusão do hip hop, do funk, entre outros gêneros.
  35. Allos: Banda de power metal formada em BH no ano de 2003.
  36. Marfim: De Itabirito, na Região Central de Minas, a banda de pop rock Marfim está na estrada desde 2012 e recentemente lançou seu primeiro álbum.
  37. Treze Provisório: Formada em BH no ano de 2009, a banda faz um pop rock influenciado pelo reggae.
  38. Veneral Sickness: De Caratinga, no Vale do Rio Doce, a banda de death/trash metal Veneral Sickness está na estrada desde 2003.
  39. Dinnamarque: Banda de heavy metal belo-horizontina formada em 2005.
  40. Chula Rock Band: Formada em Divinópolis no ano de 2010, a banda de rock pop/alternativo vem ganhando espaço em importantes festivais no Sudeste.
  41. Tempo Plástico: Grupo do estilo ‘stoner rock’, formado em BH no ano de 2006.
  42. Sacrificed: Sacrificed é uma banda de heavy metal formada em 2006, em Belo Horizonte.
  43. D.A.M: Banda de death metal melódico formada em BH no ano de 2009.
  44. Venal:  Rock alternativo da terra de Carlos Drummond de Andrade (Itabira).
  45. Lobos de Calla: Banda belo-horizontina de pop rock, formada em 2010.
  46. A Fase Rosa: A Fase Rosa formou-se em 2009 e, desde então, tem conquistado espaço no cenário da música independente do país. Sempre interessada na cultura popular, a banda constrói sua musicalidade em um flerte permanente com variações do samba, marchas e gêneros como o carimbó e o axé. Ao mesmo tempo, sobrepõe a esses contextos regionais influências da cultura cosmopolita, inspirada pela ironia do experimento tropicalista e pela ousadia do manguebeat. No fim das contas, o som d’A Fase Rosa explode híbrido, experimental e sem vergonha de abraçar o que aparentemente é pura contradição

Crítica: Shows Marcos Souza, Gladson Braga e Sigrún K. Jónsdóttir – Café com Letras Liberdade – 05/05/14

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Foi muito bom o show no Café com Letras, localizado no Espaço Cultural do Banco do Brasil na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira, dia, 5 à noite. Apresentaram-se o pianista e compositor Marcos Souza, filho de Chico Mário e sobrinho de Betinho e Henfil, acompanhado do excelente percusionista Gladson Braga e de uma inusitada convidada internacional, a islandesa Sigrún K. Jónsdóttir.Sigrún começou os estudos de violino e posteriormente piano e trombone. Formada em música clássica na escola de música de Hafnarfjörður e jazz no rhythmic institute of FÍH, em Reykjavík, em 2013 graduou-se em música do mundo, especializada em música latina na Universidade de Artes de Rotterdam, Codarts. Em Rotterdam, conheceu o músico brasileiro Marcos Souza, que participou de um show na mesma universidade. Além de uma paixão por fazer arranjos e dar aulas, tem atuado com diversos artistas como Gerardo Rosales, Björk Guðmundsdóttir, Izaline Calister, Lilian Viera, entre outros.

O repertório foi composto basicamente de musicas do compositor Chico Mário, pai de Marcos. A obra de Chico é extremamente brasileira e variada, composta por choros, baiões, valsas, e uma infinidade de ritmos. Foi interessante notar como os arranjos foram bem executados, de modo que, a obra de Chico, quase toda escrita para violão, pudesse ser executada e valorizada por um belo piano, tocado por Marcos e lindos solos de trombone e violino de Sigúr, embalados por uma rica e delicada percussão de Gladson. Destaques para temas políticos como Guerra de Canudos, a belíssima Las Locas, em homenagem às mães da Plaza de Mayo, para os belos choros e para os improvisos. Enfim uma noite quase perfeita, só incomodada  pelo ruído de fundo de alguns frequentadores mais interessados em curtir seu celular do que a ouvir uma boa música. E resta uma pergunta, porque conhecemos tão pouco a extraordinária obra deste músico brasileiro ? Que venham outras oportunidades.

Melhores de 2013: # 89. Pedro Morais : Vertigem

Conheci Pedro Morais tocando em um hotel em Lavras Novas,  no ano passado. Imediatamente me apaixonei pela música deste mineiro de Belo Horizonte. Muita competência, empatia e um violão extraordinário. É com muito prazer que o Vitrola escolhe o terceiro CD de Pedro como um dos melhores do ano.

“Mastigar demais nunca é bom. É sempre bom deixar uma aresta para o público”, diz Pedro. Vertigem é a busca por outra sonoridade, dentro do próprio universo. “Busquei algo que realmente sentisse na pele”, garante Pedro Morais, que compôs o novo repertório antes da iniciar a produção do CD. Paralelamente, ele mantém carreira no grupo vocal Cobra Coral, ao lado de Kadu Vianna, Mariana Nunes e Flávio Henrique. Acompanhado de banda nova, formada por Marcelo Guerra (guitarra), Marcos Nogueira (teclados), Fred Heliodoro (contrabaixo) e Lenis Rino (bateria), Pedro Morais (voz, violão e guitarra) apresenta o repertório do novo disco na íntegra, além de aproveitar para reler canções dos trabalhos anteriores. ‘Puxado por Bilhete’, canção feita por ele a partir do poema homônimo de Mário Quintana, ‘Vertigem’ é produto do concurso virtual que o Festival Música para Todo Mundo (MPTM), no qual Pedro foi o escolhido do público, enquanto Bárbara Eugênia e Wado foram indicados pela curadoria.Gravado em tempo recorde, em São Paulo, ‘Vertigem’ é dedicado à memória do amigo Marku Ribas (1947–2013), com o qual ele conviveu nos últimos anos de vida. “Foi um dos artistas mais viscerais que conheci”, diz a respeito do amigo, tido por muitos como o “rei do suingue”, que morreu este ano.

Única participação especial, Juliana Perdigão interpreta Nuvem, da parceria de Pedro com Francesco Nápoli, André Miglio e Danilo Guimarães. Entre as mais radiofônicas do disco estão a faixa de abertura, ‘Para repetir’, e a nona, ‘Às vezes só’, que ele assina sozinho. O repertório inédito fecha com ‘Liga’, ‘Bilhete’, ‘A eternizar’, ‘Curva da noite’, ‘O amanhã’, ‘O grão’ e ‘Ê camarada’, esta com direito à citação de ‘Zamba bem’, de Marku. O lançamento é do selo Oi Música. (TEXTO DO ESTADO DE MINAS: Ailton Magioli)

Melhores de 2013: # 91. A Fase Rosa: Homens Lentos

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A Banda mineira, em atividade desde 2009, atinge o nosso ranking, com seu álbum , disponível para download no site da banda. A banda trabalha com uma mistura de sons e ritmos brasileiros tradicionais com elementos mais contemporâneos. É fácil notar a influência do samba, marchas e gêneros como o carimbó e o axé, mas tudo embalado, tanto em letras, como na interpretação em um invólucro de novidade.Já são dois EPs na bagagem: O arquiteto e o carnaval (2011) foi lançado na Casa do Baile, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, e o EP 2 (2012) atingiu a marca de 400 unidades vendidas e mais de 1000 downloads pela internet. Em março de 2013, A Fase Rosa lançou o seu disco de estreia, intitulado Homens Lentos. Segundo a banda , o título Homens Lentos foi inspirado nas ideias do geógrafo Milton Santos. De acordo com o estudioso, homens lentos seriam os que, devido à sua condição social de exclusão e revelia, não acompanham a velocidade do mundo contemporâneo. Por serem lentos, eles caminham devagar e podem perceber com mais clareza algumas das contradições presentes na cidade. O interesse pela relação do homem com seu entorno e, principalmente, com a cidade dialoga com vivências pessoais e acadêmicas dos integrantes da banda.As canções falam do que acontece ao redor e tratam especialmente da cidade de Belo Horizonte. O nome do disco nasce como uma síntese e uma provocação – abordar a necessidade de interpretar o ritmo que o mundo nos impõe de uma forma mais pessoal e verdadeira com a realidade que nos circunda.Uma boa novidade da música de Minas Gerais

Integrantes:
Thales Silva – Guitarra e voz
Fernando Monteiro – Bateria
Rodrigo Magalhães – Baixo e Backing
Rafael Azevedo – Guitarra e Backing

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