Dia Mundial do Rock: 13 de Julho – 10 Rocks que abalaram o Mundo

 

Ontem foi o dia Mundial do Rock e, por falta de tempo, o Vitrola deixou de comemorar a data . Vamos tentar resgatar o nosso erro com o nosso Top Top “10 Rocks que Abalaram o Mundo”.

10.Rock Around the Clock – Bill Halley and His Comets


 

 

 

 

 

 

 

Rock Around the Clock” é baseado no blues e foi escrita por  Max C. Freedman e James E. Myers (“Jimmy De Knight”) em 1952. A gravação mais famosa é a de  Bill Haley and His Comets de 1954. Ela foi o  número 1 das paradas nos EUA e Grã Bretanhae reentrou nas paradas mais duas vezes na Inglaterra nos anos 1960s e 1970s.

Ela não foi a primeira canção de rock e nem o primeiro rock a liderar as paradas  (Bill Haley também fez sucesso com “Crazy Man, Crazy”  em 1953, e em  1954, com “Shake, Rattle and Roll” que alcançaram o No. 1 na  parada R&B Billboard). No entanto, a gravação de Halley virou o hino da geração rebelde dos anos 50 e é considerada como a canção que catapultou o rock para a linha de frente da música pop. A canção é rankeada como No. 158 na lista da  Rolling Stone ” The 500 Greatest Songs of All Time.” Como curiosidade o título original da canção era : We’re Gonna Rock Around the Clock Tonight!

9.Johnny B. Good – Chuck Berry

Johnny B. Goode”  é de  1958 escrito e interpretado por  Chuck Berry. A canção foi um grande hit tanto entre a audiência negra, quanto a branca, atingindo o  #2 na parada R&B da  Billboard e #8 no Billboard Hot 100 . É c0nsiderada como uma das músicas mais reconhecidas músicas da história.

8.Jailhouse Rock – Elvis Presley

Jailhouse Rock” foi escrita por  Jerry Leiber e Mike Stoller e foi o primeiro hit de Elvis. A canção foi lançada como um single no dia 24 de setembro de , 1957, coincidindo com o lançamento do filme  Jailhouse Rock.

Ela é listada #67 na lista Rolling Stone’s : The 500 Greatest Songs of All Time  e indicada pra o  The Rock and Roll Hall of Fame’s 500 Songs that Shaped Rock and Roll.

7. Great Balls of Fire  – Jerry Lee Lewis

 

Great Balls of Fire” também é  1957 e foi gravada por Jerry Lee Lewis na Sun Records e lançada como parte da trilha do filme Jamboree. Foi escrita por Otis Blackwell (com o pseudonimo de Jack Hammer). A gravação de  Jerry Lee Lewis 1957 é rankeada como 96ª  melhor canção de todos os tempos pela Rolling Stone.

6.Help – The Beatles

Help!” é uma canção  dos  Beatles que serviu de título para o filme de mesmo nome , lançado em 1965 . O singleatingiu o número 1 nos EUA e e Inglaterra .”Help!” foi escrito primariamente por  John Lennon, mas creditado a Lennon–McCartney.

Em 2004, “Help!” foi rankeada # 29 na lista da  Rolling Stone‘s “The 500 Greatest Songs of All Time”

6. Sympathy for the Devil – The Rolling Stones

Vocês podem estranhar a ausência de Satisfaction na lista, mas a minha vida de roqueiro foi mais marcada por esta música, radicalmente diferente dos rocks de então. Aqui apresentada numa versão com tradução em legendas, para o português.

Sympathy for the Devil” é uma canção dos Rolling Stones , lançada como faixa de abertura do album de 1968  Beggars Banquet. Foi escrita por Mick Jagger e credidatada a Jagger/Richards. A Rolling Stone a rankeou como  #32 na lista f The 500 Greatest Songs of All Time.

5. My Generation – The Who

My Generation” é uma canção do The Who. A canção foi nomeada 11ª melhor música na lista da Rolling Stone  500 Greatest Songs of All Time e 13tª na lista da  VH1’s  100 Greatest Songs of Rock & Roll.Faz também parte do  The Rock and Roll Hall of Fame’s 500 Songs . Foi composta por Pete Townshend em 1965, em homenagem aos jovens rebeldes ingleses chamados  Mods, e que expressavam seus sentimentontos de que os mais velhos não os compreendiam. Eu acho que ela é uma precursora do punk, vocês não acham ?


4. Hey Joe – Jimmy Hendrix

Posso dizer que foi como o blues me alcançou em cheio pela primeira vez.


Hey Joe” é uma canção popular americana dos anos  1960s, que se tornou um standard do rock  com várias gravações desde a primeira.”Hey Joe” conta a história de um homem que está pretendendo fugir para o México, após ter matado sua esposa.A primeira versão foi gravada por uma banda pequena de LA 1965 s, The Leaves; the band then re-recorded the track e lançada em 1966 . A versão mais conhecida é a de  The Jimi Hendrix Experience de  1966 no seu single de estreia.

3. Sabbath Bloody Sabbath – Black Sabbath

Não haveria Heavy Metal sem o Black Sabbath ?

Sabbath Bloody Sabbath” é uma canção heavy metal do Black Sabbath. O  riff  principal foi tido como  “o riff que salvou od Black Sabbath” porque Tony Iommi estava sofrendo um bloqueio criativo naquela época.

 

2. Going to California -Led Zeppelin

A união entre a melodia, a bela voz de de Robert Plant e a guitarra de Jimmy Page …

1. Sunday, Bloody Sunday – U2

Pelo menos uma da década de 80. Com a tradução para a gente entender a importância da banda naquele momento.

Ok , eu sei que ficou faltando um monte de coisa boa, mas é só uma homenagem ao dia do rock. Faça sua própria lista e mande pra nós.

Crítica – Tim Maia – Vale tudo, o musical – São Paulo/Junho/2012

Ator Tiago Abravanel protagoniza "Tim Maia - Vale Tudo", que estreia em 9 março no teatro Procópio Ferreira

Ator Tiago Abravanel protagoniza “Tim Maia – Vale Tudo”

Tempo de Duração: 130 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos


Texto: Nelson Motta
Direção: João Fonseca
Elenco: Tiago Abravanel, Isabella Bicalho, Lilian Valeska, Pedro Lima, André Vieri, Bernardo La Roque, Reiner Tenente, Evelyn Castro, Pablo Ascoli, Aline Wirley, Leticia Pedroza

CRÍTICA: Marina Nogueira

“Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais retorno! Mais tudo!”

Já tinha me apaixonado pelo livro “Vale Tudo – o som e a fúria de Tim Maia”. Sempre gostei das músicas do Tim, apesar de não ser muito da minha época – quando ele faleceu, eu tinha 13 anos. Mas sempre me despertou muita curiosidade. Sou fã do Nelson Motta, então devorei o livro em 4 dias.

Quando soube do espetáculo do Tim Maia, não acreditei. Uniu o que eu gosto: teatro, música, TIM maia, Nelson Motta. Precisava ir, mas sabia em BH ia ser complicado – geralmente as boas peças que vem pra cá fazem curtíssimas – e caras! – temporadas. Sabendo que tinha um congresso em SP aproveitei pra comprar o ingresso. O espetáculo é tão concorrido que comprei em março para assistir em junho! Várias pessoas que já tinham ido falaram super bem, a crítica elogiando sempre, vi uns vídeos… enfim, estava empolgadíssima.
Lá fui eu numa quinta feira pro Teatro Procópio Ferreira. Eu e uma amiga, com frio e com fome, depois de uma maratona caótica de trânsito e chuva. Teatro lotado. Começa a peça. Já foi o bastante pra esquecer todo o stress da tarde de quinta.

São aproximadamente 3 horas de espetáculo, com um intervalo. Mas a peça é tão boa, tão boa, tão boa, que você não vê passar! Como já havia lido o livro, me situei muito bem na história, e algumas passagens não eram novidades. Mas minha amiga que não leu também curtiu demais. (Se você me perguntar “vale a pena ler o livro antes?” vou responder que é indiferente. Mas leia o livro! É show!).
Tiago Abravanel é um show a parte. Simpático, bom ator e ótimo cantor. É o Tim Maia no palco, dá arrepios (principalmente na fase final da carreira do Tim). O restante do elenco também impressionante, tanto em interpretação quanto no canto. A peça é marcada pelas músicas do Tim, contando a história desde o começo da sua vida: a amizade com Erasmo e Roberto; sua ida para os Estados Unidos; o contato com as drogas e bebidas; a vida sexual de Tim; as brigas com músicos, produtores, canais de televisão; as aventuras gastronômicas; as famosas frases de Tim; a fase Universo Racional, os ‘bolos’ dados nos shows, etc.

Tudo com muito humor, muito fiel ao livro, uma banda excelente e as músicas mais famosas do Tim: tarde de domingo, não quero dinheiro, descobridor dos sete mares, do leme ao pontal, você, primavera, me dê motivo, Réu Confesso (minha preferida!), Vale tudo, entre outras.

Não tem como não ficar parado! Se eu iria de novo? Facilmente. É emocionante, e como sou uma manteiga derretida, chorei bastante! Mas ri muito! Cantei muito! Aplaudi muito! Vale a pena! Vale tudo! E agora, que fiquei com saudades, vou chamar o síndico!!!
O musical é de Nelson Motta, a direção de João Fonseca. Porém, em virtude da próxima novela da Globo, que será gravada na Turquia, Tiago Abravanel terá que se ausentar temporariamente do Musical “ TIM MAIA – VALE TUDO”. A partir de 25 de junho será Danilo de Moura quem o substituirá nessas últimas semanas da temporada paulista (ele participou das audições para o espetáculo e já atuou em Aladdin e Hairspray). O espetáculo não será interrompido e a temporada, inclusive, será prorrogada até 18 de agosto, devido ao imenso sucesso em São Paulo.

Para comprar os ingressos: INGRESSO RÁPIDO

Show: Pedro Morais – Lavras Novas 30/06/12

Final de semana em Lavras Novas,MG , hospedado na Pousada Carumbé e uma excelente surpresa: um show com Pedro Morais, uma das mais promissoras novas vozes da música mineira. Durante mais de três horas, Pedro, acompanhado de seu maravilhoso violão nos brindou de um mix de músicas de seu primeiro CD, de 2005, músicas novas do segundo CD, “Sob o Sol”, que acaba de ser lançad,  e muitos sucessos da MPB, tocados sempre com arranjos inspirados e criativos. Simpático, eficiente e carismático, Pedro tem tudo para se firmar como um dos grandes nomes da nova geração da MPB.

Cantor e compositor, dono de uma voz privilegiada, de timbre incomum, Pedro Morais é uma das grandes promessas da música brasileira. Músico desde os sete anos e ganhador de diversos festivais, lançou em 2005 seu primeiro CD. Pedro se destaca na cena da MPB de Minas Gerais com um repertório próprio composto de canções densas e cativantes, resultando em mais de 100 apresentações anuais por todo o Estado.

Natural de Belo Horizonte (MG), Pedro Morais, mudou-se aos 2 anos de idade para a cidade de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. Aos sete anos, começou a executar seus primeiros acordes ao violão, incentivado pelos pais. Pouco tempo depois, já familiarizado com um segundo instrumento, o bandolim, passou a freqüentar rodas de chorinho e samba-canção, se tornando o mais novo bandolinista do Vale do Jequitinhonha. Nessa época, começou a acompanhar seus pais, Vânia Morais e Dalton Magalhães, em festivais regionais, se habituando aos palcos. Aos 14, retomou o interesse maior pelo violão e passou a fazer apresentações solo. Posteriormente, já em Belo Horizonte, Pedro integrou uma banda de MPB e Rock, o que veio a contribuir para seu amadurecimento artístico-musical.

Em 1999, Pedro Morais fatura o prêmio de melhor intérprete do16.º Festival da Canção de Turmalina – Festur – com uma música de sua própria autoria. Em 2003 gravar seu primeiro demo. Neste mesmo ano, se apresentou no projeto “Na hora do rush” e foi o vencedor do 22° Festival de Música do Vale do Jequitinhonha (FESTIVALE).

No ano seguinte, participou como convidado do projeto “Viva a praça – cantores do BDMG cultural” e foi um dos vencedores do Conexão Telemig Celular 2004 – Novos Talentos na Música Mineira, participando do CD do projeto com as músicas “Minha Loucura” e “Muito Mais”. Esta última, com a participação especial de Marina Machado.

Em 2005 Pedro grava o seu primeiro CD, homônimo, produzido “a quatro mãos” pelo baiano Luiz Brasil e o mineiro Flávio Henrique. O CD, com 12 faixas, 11 autorais e uma gravação à capela de “O Mestre Sala dos Mares”, de João Bosco e Aldir Blanc, contando com a participação de grandes instrumentistas brasileiros como Alberto Continentino (Baixo), Egler Bruno (Guitarras) Lincon Cheib(Bateria), Luiz Brasil (Violões), Paulo Calazans (Teclado), Ricardo Fiúza (Piano e Teclado) e a participação internacional do sueco Stephan Kurmann (Baixo Acústico), dentre outros.

Lançado em maio de 2006, com distribuição da Tratore, em dois shows com ingressos esgotados, o CD conquista público e crítica no estado e firma o nome do artista como uma das grandes revelações da MPB contemporânea.

A partir daí, Pedro faz apresentações em importantes eventos e projetos, como o show de 70 anos da Rádio Inconfidência, 35 anos do Palácio das Artes, Conexão Telemig Celular e Música Independente (onde teria, até aquele momento, o maior público da história do projeto), além de apresentações em diversas cidades do interior de Minas.

Nesse período, Pedro divide o palco com artistas reconhecidos do cenário da música mineira e nacional, como Vander Lee, Max de Castro, Paulinho Moska, Toninho Horta, Beto Guedes, Flávio Venturini, Ná Ozzetti, Simone Guimarães e Flávio Henrique.

Pedro Morais acaba de finalizar seu mais recente album, “Sob o Sol” produzido por Chico Neves e gravado no RJ o novo CD é uma continuidade do trabalho de Pedro e expressa de forma completa sua evolução musical.

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