“AQUARELA DO BRASIL” – Beirut / Zach Condon

Vejam esta instigante versão do clássico de Ary Barroso, “Aquarela do Brasil”, aqui interpretada pela banda-orquestra Beirut, liderada pleo multi-instrumentista Zach Condon.

Mais intereesante ainda é perceber que a formação original da banda não inclui guitarras nem violões!

Confiram:

“REVELAÇÃO” , de Raimundo Fagner – um belo solo de guitarra

O cantor e compositor cearense Raimundo Fagner lançou o álbum ‘‘QUEM VIVER CHORARÁ’’ (também chamado inicialmente de ‘‘EU CANTO’’, parte do poema “Motivo”, de Cecília Meirelles) em setembro de 1978 , e foi o quinto de sua carreira musical.

Segundo o site “Wikipedia”, o nome do disco foi trocado após um processo judicial movido pela família da poetisa Cecília Meirelles, e que gerou um bom desfalque na conta da gravadora PolyGram em 1979.

As faixas do álbum incluem algumas preciosidades, como “Jura Secreta” (Sueli Costa e Abel Silva), a clássica “As Rosas Não Falam” (Cartola), “Pelo Vinho e Pelo Pão” (Zé Ramalho) e a polêmica Motivo (poema de Cecília Meirelles, musicado pelo Fagner).

A primeira canção é a linda “Revelação”, que vale uma boa historinha: segundo uma entrevista de um certo guitarrista no excelente programa “O Som do Vinil”, do Charles Gavin, todo o álbum deveria ser acústico. Porém, sem que Fagner soubesse, foi feito um teste de gravação usando uma guitarra portuguesa, e o resultado ficou tão bom, que decidiram mostrar para o cantor. Que, evidentemente, aprovou a nova versão.

E este guitarrista é ninguém mais, ninguém menos, que Robertinho de Recife, um dos grandes músicos brasileiros!

Apreciem:

RAINBOW – “Catch The Rainbow”, ao vivo

Mais de 17 minutos da clássica “Catch The Rainbow”, do lendário conjunto inglês Rainbow.

Esta versão foi gravada ao vivo em um show em Munique, Alemanha, em 1977, e captura a grande fase do virtuoso guitarrista Ritchie Blackmore e do carismático vocalista Ronnie James Dio (falecido em 2010).

A música foi lançada no álbum de estréia do Rainbow, em 1975.

Vale a pena assistir ao vídeo, em duas partes:

parte 1:

parte 2:

“Call and Answer” – Barenaked Ladies

Uma linda canção do conjunto canadense Barenaked Ladies. Lançada no álbum “Stunts”, de 1998, é de autoria do vocalista Steven Page (que deixou a banda no final de 2009).

O vídeo de lançamento da música é bem interessante, e mostra um mundo em preto e branco, recheado de    pessoas, carros e casas sem distinção.

Segue a letra da música:

“Call And Answer”

I think it’s getting to the point
where I can be myself again
I think it’s getting to the point
where we have almost made amends
I think it’s the getting to the point
that is the hardest part

and if you call, I will answer
and if you fall, I’ll pick you up
and if you court this disaster
I’ll point you home

You think I only think about you
when we’re both in the same room
You think I’m only here to witness
the remains of love exhumed
You think we’re here to play
a game of who loves more than whom

and if you call, I will answer
and if you fall, I’ll pick you up
and if you court this disaster
I’ll point you home

You think it’s only fair to do what’s
best for you and you alone
You think it’s only fair to do the same to me when you’re not home
I think it’s time to make this something that is
more than only fair

so if you call, I will answer
and if you fall, I’ll pick you up
and if you court this disaster
I’ll point you home

But I’m warning you, don’t ever do
those crazy, messed-up things that you do
If you ever do,
I promise you I’ll be the first to crucify you
Now it’s time to prove that you’ve come back
here to rebuild
Rebuild…

Stevie Ray Vaughan – 25 anos sem sua música

Disse Eric Clapton:  “Você só consegue tocar como a intensidade e a técnica do Stevie por aproximadamente 10 segundos. Depois disso, você não consegue mais mover seus braços.”

O texano Stevie Ray Vaughan morreu em 27 de agosto de 1990, em um acidente de helicóptero no Wisconsin, USA. SRV iria se apresentar na mesma noite, ao lado de Eric Clapton, Buddy Guy, Robert Cray e seu irmão Jimmie Vaughan. Ele tinha 37 anos, e havia lançado seis álbuns, todos bem aceitos pela crítica mundial, e acabara de lançar mais um, ao vivo, exatamente sobre esta turnê que estava fazendo com o irmão Jimmie.

Assistam essa passagem de som antes de um show, em janeiro de 1986. A versatilidade, a técnica e todo o talento de SRV são demonstrados nesta gravação.

“Na Boca do Sol” – Célia (1972)

A cantora paulista Célia (Célia Regina Cruz, nascida em São Bernardo do Campo em 08 de setembro de 1947), ganhou de presente esta música, em 1971, do compositor e maestro Arthur Verocai, e a lançou no álbum “Célia”, de 1972. Os arranjos são do próprio Verocai, assim como a produção e a regência de todo o disco.

Sintam o poder e a vitalidade da voz da grande Célia!

“Don’t Go To Strangers” – Amy Winehouse, Paul Weller e Jools Holland

Uma linda música interpretada por um trio de primeiríssima!

Amy Winehouse & Paul Weller & Jools Holland, ao vivo, no The Hootenanny Festival, na Califórnia, no reveillon de 2006.

Celebrando o início do Tour de France: Stadio – “E Mi Alzo Sui Pedali”

Hoje, 04 de julho, é o início do 102° Tour de France. A maior competição de ciclismo de estrada dura 3 semanas, e percorre belíssimas paisagens no interior da França e arredores. Vale a pena assistir a transmissão, mais ainda pela aula de turismo em locais pouco explorados.

Em comemoração, temos uma bela canção de uma banda italiana chamada “Stadio” (excelente!), e que homenageia o grande ciclista Marco Pantani, também italiano, e apelidado de “Il Pirata” devido à bandana que sempre usava nas competições (até o ano 2000, os ciclistas se recusavam a usar capacetes de segurança, e todos competiam com bonés e faixas). Pantani faz parte de um seletíssimo grupo de ciclistas que conseguiu vencer, no mesmo ano,  duas das três grandes provas que existem: “Il Giro di Italia”, “Le Tour de France” e a “Vuelta a España”. Em 1998, venceu o Giro e o Tour, tornando-se uma lenda nesse esporte e idolatrado, especialmente na Itália. Porém, no ano seguinte, foi pego em exames anti-doping, o que arruinou a sua carreira e por consequência, com a sua vida também. Faleceu aos 34 anos, em fevereiro de 2004, vítima de overdose de cocaína aliada à uma forte depressão.

Seu prestígio na Itália nunca diminuiu, e a banda “Stadio” fez uma linda homenagem ao Pirata através dessa música, “E Mi Alzo Sui Pedali”. Confiram no vídeo, que mostra imagens da carreira de Marco Pantani.

Uma música doce: “Pillow Talk”, de Joss Stone.

A cantora britânica Joss Stone (nascida Joscelyn Eve Stoker, em 1987), despontou aos 16 anos, quando foi adotada musicalmente pelo produtor Steve Greenberg no lançamento do álbum “The Soul Sessions”.

Dona de uma poderosa voz, visual meio vintage com longos cabelos loiros, cantando sempre descalça (“a la” Graham Nash), fez backing vocals para famosos como Jeff Beck e Ringo Starr antes de se associar, em 2009, ao competente Dave Stewart (The Eurythimics) para produzirem alguns álbuns e participarem do lançamento do único álbum do mega grupo “SuperHeavy”, contando com Damiam Marley e ninguém mais que Mick Jagger.

Em 2012, Joss Stone lançou o álbum “The Soul Sessions, Vol 2”, produzido novamente por Steve Greenberg, e contendo uma coleção de clássicos da soul music. Uma dessas músicas é a linda “The Pillow Talk”, em que Joss Stone deixa de lado alguns arroubos vocais e faz uma linda e suave interpretação, swingada por um órgão Hammond B3, lembrando o início dos anos 70 (Stevie Winwood / Traffic, The James Taylor Quartet…). Uma delícia de música!

Esta é a versão original do álbum:

Esta outra versão, de um show ao vivo no final de 2012, é reduzida e não conta com o teclado no final, mas tem o belo visual da Joss Stone:

A sincronia entre música e vídeo: “Star Guitar”, The Chemical Brothers

Esta música da dupla inglesa “The Chemical Brothers” (Tom Rowlands & Ed Simons) contém um “sample” do início de “Starman”, de David Bowie, daí o nome “Star Guitar”. Foi lançada no álbum “Come With US”, de 2002,

O vídeo é muito interessante, e foi dirigido pelo diretor francês Michel Gondry. É caracterizado por uma tomada de cena contínua, filmada a partir da janela de um trem em altíssima velocidade, passando por várias paisagens urbanas e rurais. A idéia surgiu durante uma viagem de férias do diretor entre Nimes e Valence, no interior da França/Espanha.

O curioso é que os edifícios e objetos que passam pela janela do trem aparecem exatamente no tempo da batida de cada nota da música, ditando o ritmo do vídeo. A filmagem foi gravada em diferentes horas durante o dia, a fim de se obter gradientes de luz. O diretor planejou meticulosamente a sincronização da música com o vídeo, tendo o cuidado de modelar o cenário com laranjas, garfos, fitas, livros, óculos, tênis e outros objetos. (baseado em texto do Wikipedia)

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