Quem disse que a música brasileira se limita a funk carioca, axé e sertanejo está muito enganado. O Vitrola, com auxílio do excelente trabalho realizado pelo blog Eu Ovo, traz para seus ouvintes um panorama (do que foi disponibilizado gratuitamente para download). É uma amostra impressionante de ritmos, talentos, rumos novos, revisões. Esta primeira seleção traz 30 artistas de todo Brasil:
César Lacerda (Diamantina, 5 de maio de 1987) é cantor, músico e compositor. Mineiro da cidade de Diamantina, passou a sua adolescência em Belo Horizonte, viveu por oito anos na cidade do Rio de Janeiro, e desde agosto de 2015 mora em São Paulo.
Lançou em 2013 o seu primeiro disco, “Porquê da Voz” (produção musical de Elisio Freitas). Em agosto de 2015, o artista lançou o seu segundo álbum, “Paralelos & Infinitos“, com produção musical de Pedro Carneiro. Na gravação do disco, o multi-instrumentista executa quase todos os instrumentos.Em 2017, César Lacerda lançou o seu quarto álbum, “tudo tudo tudo tudo”, também pelas gravadoras YB Music e Circus.
César tem parcerias musicais com artistas como Paulinho Moska, Marcelo Jeneci, Romulo Fróes, Matheus Nachtergaele, Eucanaã Ferraz e Roberta Campos. Já teve canções suas gravadas em mais de vinte discos de artistas como Filipe Catto, Marcia Castro, Aíla, Duda Brack, Julia Bosco, Graveola e o Lixo Polifônico, entre outros.
Nascida em Fortaleza, Soledad desenvolve um trabalho híbrido, que vai da composição à interpretação, dos palcos de teatro àmilitância feminista. Representante da nova safra da música brasileira, a cantora busca descobrir e resgatar com liberdade, estilos musicais distintos, como num laboratório de experimentos sonoros, onde as influências e sonoridades são diluídas com muita sutileza e elegância. (Site da Cantora).
Multi-instrumentista, Salgado é músico, intérprete, compositor, arranjador e
professor de violão. Há 18 anos, o brasiliense exala música com ricas harmonias, diferentes melodias e ritmos brasileiros. E tempera a MPB com sua voz, violão, percussão e berimbau, em versos que tratam de ecologia, cotidiano, amores e pequenas histórias com certa pitada de humor. O músico mistura, na mesma panela, ritmos percussivos com elementos da nova MPB, usando e abusando da sua maneira de tocar violão: a mão direita é responsável pelas divisões rítmicas. É comum perceber em suas músicas, compassos compostos e alternados com influências rítmicas da bossa-nova, samba, afro-samba e sons mantras-percussivos. Dos ritmos da capoeira aos clássicos e contemporâneos. (Site do artista)
Juçara Marçal (27 de Janeiro de 1962, Rio de Janeiro) é uma cantora e professora brasileira, conhecida tanto pelo seu trabalho nos grupos Vésper Vocal, A Barca e Metá Metá e também por parcerias com Kiko Dinucci , tem importante carreira solo.
Uma versão bem divertida dos brasilienses do Harmonia do Sampler. “Harmonia do Sampler é a síntese do espaço-tempo contemporâneo que estabiliza a frequência das estrelas”. (Caetano Veloso).
Do sertanejo ao drumandbass, do axé ao house, do brega ao funkmelody, do pagodão ao trap, a cultura de massa brasileira misturada as várias vertentes da dancemusic é a matéria prima utilizada para de divertirem no conceito da fuleragem hype. (Sua Música)
Harmonia do Sampler’, formado por Caê Maia nos vocais, Rafael Ops nas programações eletrônicas e Cleber Machado na produção executiva.
Contemporâneo do blues, o ragtime influiu intensamente no desenvolvimento do jazz inicial. Às vezes fica difícil separar jazz do ragtime, mas existem diferenças significativas.
“ As semelhanças entre os dois estilos relacionam-se principalmente às técnicas de teclado. No rag a mão esquerda faz o baixo pesado, enquanto a direita repete sincopações.” (Ted Gioia)
O jazz se apropriou tanto das estruturas feitas com a mão direita no piano, quanto das usadas pela mão esquerda. Este modo de tocar influenciou toda uma geração de pianistas de jazz, sendo chamado de ragging ou ragged time.
Considera-se como a primeira obra de ragtime publicada “Mississippi Rag” (1897), composta por William Krell. Mais tarde, no mesmo ano, Tom Turpin se tornou o primeiro compositor negro a publicar uma composição de ragtime com seu trabalho “Harlem Rag“.
” St Louis Rag ” (1903) composed by TOM TURPIN, on a piano roll
O ragtime se tornou tão popular na virada do século (como o choro no Brasil), que os críticos musicais resolveram ataca-lo. Na época, a revista Metronome declarou: “Lamentamos pensar que alguém possa imaginar que o ragtime tenha a menor importância musical. É uma onda popular na direção errada”.
Em meio a essa rápida disseminação de um novo estilo musical, o termo “rag” invariavelmente tornou-se usado em demasia, mal aplicado, muitas vezes sendo empregado para denotar uma ampla gama de expressões musicais afro-americanas. Muitas peças desse período usam a palavra “rag” em seu título, embora tenham pouca semelhança com o que veio a ser conhecido como estilo de rag “clássico”, assim como muitas das chamadas composições de “blues” se desviaram, consideravelmente, do padrão original.
Assim como o blues rural floresceu no Delta do Mississipi e o jazz em Nova Orleans, o ragtime chegou ao auge no Missouri, especialmente em Sedalia (capital do estado), Cartago e St.Louis.O movimento se deu largamente em torno de Scott Joplin que reuniu em torno de si um grupo de pianistas promissores, incluindo Scott Hayden e Arthur Marshall. Os três acabaram se mudando para St.Louis e junto com os compositores locais como Louis Chauvin, Tom Turpin e Artie Matthews fixaram o estilo.
Marina Lima está de disco novo: Novas Famílias, o primeiro desde 2011. Neste disco, muito divertido, ela volta a fazer parcerias com seu irmão Antônio Cícero. Aqui uma pequena amostra.
Música: Marina Lima e Antonio Cícero
Produção Musical: Marina Lima e João Brasil Concepção e
Direção Criativa: School/SS99, Rogerio Cavalcanti e Fujocka
Diretor de Fotografia: Rogério Cavalcanti e Fujocka Beleza: Cris Biato
Agradecimentos: Célia Maria dos Santos, Renata Cavalcanti e Sr. Luis do Bar Glutão e Vevo Agradecimento especial: Soubasico