Música Instrumental Brasileira: Som Imaginário – Armina (Wagner Tiso)

Um conjunto fundamental para a MPB

Depois de 40 anos do primeiro LP do “Som Imaginário*” , Wagner Tiso, Nivaldo Ornelas, Robertinho Silva, Luiz Alves e Tavito relembram arranjos e canções do grupo, que é considerado “seminal” da Música Instrumental Brasileira. Criado, inicialmente, para acompanhar Milton Nascimento, sua formação incluia Wagner Tiso, Luiz Alves e Robertinho Silva. Depois, além de outros participantes como Tavito, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta, Zé Rodrix e Fredera. A fusão entre o erudito, o jazz, o regional e o rock progressivo poderia classificar a música do “Som Imaginário”, que abriu um novo conceito musical no Brasil e deu características peculiares a discos importantes do Milton Nascimento, como “Milagre dos Peixes”.

Formação:
Wagner Tiso – piano
Robertinho Silva – bateria
Luiz Alves – contrabaixo acústico
Nivaldo Ornelas – flauta
Tavito – violão

Crítica: Show : Wagner Tiso e Som Imaginário – Praça Floriano Peixoto (BH) – 02/08/14

fotoCOTAÇÃO : *****

Privilégio. Não há outra palavra para definir a possibilidade de estar presente em um dos melhores shows da cidade nos últimos tempos. Wagner Tiso e o Som Imaginário foram os convidados desta noite no palco da série BH Instrumental, realizada pela Veredas Produções, em parceria com o Instituto Unimed-BH, na Praça Floriano Peixoto, em Santa Efigênia. Wagner Tiso e o Som Imaginário preservam desde a sua criação, nos anos 70, o espírito de vanguarda que conquista gerações. Após 37 anos sem se apresentar, o Som Imaginário retornou aos palcos em 2012, com formação diferente da original, com Wagner Tiso, Robertinho Silva, Tavito, Nivaldo Ornelas, Luiz Alves e Victor Biglione, novo integrante do sexteto. O show começou com duas belíssimas instrumentais oriundas do disco Matança do Porco, de 1973. A seguir o conjunto enveredou por sucessos de suas parcerias com Milton Nascimento. Extraordinárias as participações de Tavito, nos vocais, Nivaldo Ornelas, arrasando em em solos e acompanhamentos de instrumentos de sopro, sobretudo nos solos de saxofone, e as belíssimas intervenções de Luiz Alves e Vitor Biglione. Inesquecíveis, além das instrumentais a menção a um membro já falecido, Zé Rodrix, com a famosa Casa no campo e ao guitarrista, Fredera  , que teve sua Sábado, tocada pela primeira vez ao vivo pelo Som Imaginário, cantatda em coro por toda a plateia. Extraordinário.Você deveria ter ido.

Uma pequena amostra:

 

 

 

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