Tocou no meu IPOD

Meu Ipod adora umas velharias. E mais do que isto, ele adora misturar velharias. Onde se imaginaria tocar Carole King e Led Zeppelin no mesmo playlist? Só ele mesmo…

Ontem durante minha corridinha diária na esteira me surpreendi com ele tocando Living Loving Maid (She’s Just a Woman) de Led Zeppelin. Essa musiquinha dá um pique bom pra correr (e é a prova de que ninguém precisa ouvir Tiesto durante as aulas de spinning pra se animar).

Eu acho que a banda dispensa longas apresentações, mas não custa dar uma introdução no assunto: Led Zeppelin foi uma banda britânica formada em 1968 por Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitarra), John Bonham (bateria) e John Paul Jones (baixo e teclado), se tornando uma das bandas mais populares nos anos 70, devido ao seu real estilo de Rock n’ Roll. São historicamente conhecidos por musicas como “Stairway to Heaven” (frisson entre os amadores e profissionais do violão), “Whole Lotta Love” e “D’yer Mak’er” (esta muito divulgada já nos anos 2000 na juventude brasileira, graças a regravação de Cláudia Leite, em versão de axé, que devo confessar, ficou até escutável).

Os integrantes ainda se reunem ocasionalmente para celebrar algumas datas importantes (com exceção de John Bonham, falecido em 1980, após ingerir cerca de 40 doses de vodka – quem disse que o álcool não mata? – Bonham foi encontrado morto por ter afogado no próprio vômito enquanto dormia – cruel – ) . O último reencontro em 2007, em Londres, foi um sucesso, com Jimmy, Plant, John Paul Jones e Jason Bonham (filho de John Bonham) na bateria, recriando grandes sucessos da carreira desta banda.

A música Living Loving Maid (o real motivo deste post) era o lado B do single Whole Lotta Love, e por disputar lugar com uma música tão importante, foi deixada de lado, injustamente. Era também a música que Jimmy Page menos gostava, e por isto a banda não costumava toca-la ao vivo (pô Jimmy!!). Dizem as más linguas que ele não gostava porque a atual namorada de Jimmy na época, Charlotte Martin, se sentia ofendida pela letra da música (e lá vinham as mulheres dos artistas influenciar em suas carreiras, seria uma próxima Yoko Ono? Ok, sem polemizar…:p). Para nossa alegria, Robert Plant tocou a música em sua turnê solo em 1990.

A música fala de uma groupie, provavelmente inspirada em muitas que perseguiam a banda, que vive de sair com homens, gastar seu dinheiro e “encher a cara” de pílulas tranquilizantes. Ok, até entendo um pouco a revolta de Charlotte, mas devemos assumir que tem muitas outras músicas que tocam por ai falando de mulheres e ninguém reclama (os vulgos Hip-hops americanos e os funks brasileiros…)

Fica então com vocês um gostinho desta música, que apesar das polêmicas, é boa de escutar!

 

 

Tocou no meu IPOD

Como todo bom blog, este terá colunas (semanais, mensais, diárias, depende da vontade daquela que vos escreve). Esta coluna, intitulada “Tocou no meu IPOD”, é exatamente o que está descrita no seu nome, o que tocou no meu IPOD no dia e que achei interessante comentar e dividir com meus leitores (que ainda são poucos mas queridos!).

Hoje durante minha corrida semanal (infelizmente na esteira por causa de ameaças de chuva) ouvi algo não típico de música para uma atividade física, mas digno de comentário aqui.

Quem nunca ouviu James Taylor? Bom, muitos podem até saber quem é, mas com certeza já ouviram a versão dele para “You’ve got a Friend”.

Famosíssimo por criar um country-rock-americano, James Taylor foi ídolo da juventude da década de 70, junto com uma simpática senhorita, de voz deliciosa e músicas mais ainda, Carole King. Carole (vou chamá-la assim porque gosto de ser íntima, ok?) é a autora de “You’ve got a friend”, lançada em 1971, no seu mais famoso (e melhor) album, Tapestry (que tem outros belos clássicos como When you Lead – aquela que toca na abertura de Gilmore Girls – e  It’s Too Late)

Foi por meio desta música (ou acredito ser que tenha começado por ai) que James e Carole gravavam músicas juntos, cantavam em albuns um do outro e escreviam juntos. Foi assim por muito tempo. Houve até suspeita de romance entre os dois [nunca confirmado pois ambos eram casados com outros cantores: James com Carly Simon (aquela mesma, do hit “You’re so Vain” escrito para ninguém mais, ninguém menos que…James Taylor; e Carole com Gerry Goffin – que desconheço e acredito que o Mauro saiba explicar quem é – ele é o nosso dicionário musical por aqui 😉 -)].

Mais recentemente James e Carole, depois de muuuito tempo (e bota tempo nisso) se reuniram para realizar uma turnê com seus grandes clássicos. E para os bons fãs que moram longe da rota EUA-Europa, como eu, sobrou uma relíquia, que é o disco “Live At The Troubadour”, uma gravação ao vivo de um dos shows desta turnê. O disco é demais, não preciso me estender tanto para elogiar, basta citar os clássicos:

So far away, It’s Too Late, Will You Love Me Tomorrow, Fire and Rain, You’ve Got a Friend entre vários outros, nas vozes suaves e perfeitamente combinadas de James Taylor e Carole King.

De aperitivo deixo a música que me inspirou o post de hoje: Sweet Baby James

Bom proveito!

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