O Som Independente do Brasil – Panorama – vol 1

Quem disse que a música brasileira se limita a funk carioca, axé e sertanejo está muito enganado. O Vitrola, com auxílio do excelente trabalho realizado pelo blog Eu Ovo, traz para seus ouvintes um panorama (do que foi disponibilizado gratuitamente para download). É uma amostra impressionante de ritmos, talentos, rumos novos, revisões. Esta primeira seleção traz 30 artistas de todo Brasil:

  1. Rodrigo Campos, Juçara Amaral e Gui Amabis
  2. Criolo
  3. Fabio Tris
  4. Alberto salgado
  5. Soledad
  6. Luiz Gabriel Lopes
  7. Cesar Lacerda
  8. Rafael Ops
  9. Seu Pereira e Coletivo 401
  10. Muntchako
  11. Amaro Freitas
  12. Nathalia Lima
  13. Túlio Boges
  14. Meia Dúzia de 3 ou 4
  15. Alzira E
  16. Kiko Dinucci
  17. OQuadro
  18. Sofia Freire
  19. Emicida, Rael, Capicua,Valete
  20. Gustavo Telles & Os Escolhidos
  21. Gustavito & Delbi
  22. Rincon Sapiência
  23. Luiza Lian
  24. Trupe de Chá de Boldo
  25. Giovani Cidreira
  26. Luisa eos Alquimistas
  27. Zé Bigode Orquestra
  28. Cris Braun e Dinho Zampier
  29. Homobono
  30. Boi Luzeiro

 

Lançamento: Badi Assad : livro ‘Volta ao Mundo em 80 Artistas’

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A dica é o laçamento do livro em que a violonista, compositora e cantora apresenta crônicas sobre 80 nomes da música. São artistas de todos os continentes que a influenciaram na vida e na carreira que já contabiliza cerca de 30 anos.Entre estes 80 artistas, oriundos de diversos cantos do mundo, há brasileiros como a cantora carioca Elza Soares, a cantora cearense Marlui Miranda, o cantor sul mato-grossense Ney Matogrosso e o músico fluminense Egberto Gismonti. Entre os nomes estrangeiros, há o inglês Sting, o violinista teuto-americano David Garrett, o irlandês Hozier, a cantora franco-tunisina Amina Annabi e a cantora canadense Sarah McLachlan.

E o melhor, Badi lançou no You Tube e no Spotfy a sua playlist. O Vitrola não poderia deixar de divulgá-las:

No SPOTFY:

Os 50 Melhores Álbuns Internacionais de 2017 – Seleção Vitrola dos Sousa

 

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Ufa ! Até que enfim um tempo para rever 2017. Na nossa opinião estes são 50 discos que valem a pena ouvir de novo, ou ouvir pela primeira vez, em 2018:

 

 

1) Greg Allman – Southern Blood : uma escolha sentimental devido à perda deste grande astro em 2017, mas um álbum excelente de despedida.

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2) Sampha – Process :mais uma surpresa do R & B britânico, o melhor do mundo, no momento. Ótimo exemplo.

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3) The xx  –  I See You –  Esta é uma banda Indie britânica, londrina, que tem tudo que me agrada no pop inglês.

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4) Paul Weller  –  A Kind of Revolution: Mais um veterano na lista (ex The Jam e Style Council) , Paul arrasou neste ano

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5) The War on the Drugs –  A Deeper Understanding : De volta aos melhores do ano,para mim esta é a melhor nova banda americana de rock da atualidade.

Resultado de imagem para Courtney Barnett & Kurt Vile - Lotta Sea Lice -

6) Courtney Barnett & Kurt Vile – Lotta Sea Lice – Kurt acha um contraponto delicioso na voz e estilo da australiana Courtney. Delicioso

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7) The National – Sleep Well Beast – Alguém tinha alguma dúvida de que The National é uma das melhores bandas de hoje ?

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8) Father John Misty – Pure Comedy – Josh Tillman que usa o pseudônimo de Father John Misty trouxe neste seu terceiro álbum uma pequena joia.

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9) Aimee Mann – Mental Illness – Sou apaixonado por Aimee desde que ela era a lead-singer do ‘Til Tuesday nos anos 80. É a mais direta descendente da agridoce de Carly Simon.

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10) Kelela – Take me Apart – Disco de estreia desta americana. Promete…

  • 11) St.Vincent – Masseducation
  • 12) Kevin Morby – City Music
  • 13) Robert Plant – Carry Fire
  • 14) Juana Molina – Halo
  • 15) Hurray For The Riff Raff – The Navigator
  • 16) Sharon Jones & the Dap-Kings – Soul of a Woman
  • 17) Beck – Colors
  • 18) Fleet Foxes – Crack-Up
  • 19) Randy Newman – Dark Matter
  • 20) U2 – Songs of Experience
  • 21) Robyn Hitchcock – Robyn Hitchcock
  • 22) Songhoy Blues – Résistance
  • 23) Slowdive – Slowdive
  • 24) Foo Fighters – Concrete and Gold
  • 25) Liam Gallagher – As You Were
  • 26) Moses Sumney – Aromanticism
  • 27) Wolf Alice – Visions of a Life
  • 28) Bedouine – Bedouiene
  • 29) The Moonlandingz – Interplanetary Class Classics
  • 30) Thundercat – Drunk
  • 31) Noel Gallagher’s High Flying Birds – Who Built The Moon?
  • 32) Neil Young – Hitchhiker 
  • 33) Spoon – Hot Toughts
  • 34) Ryan Adams – Prisioner
  • 35) Paramore – After Laughter
  • 36) Sleaford Mods – English Tapas
  • 37) Jane Weaver – Modern Kosmology
  • 38) Oumou Sangaré – Mogoya
  • 39) Laura Marling – Semper Feminina
  • 40) Richard Dawson – Peasant
  • 41) Julie Byrne – Not Even Happiness
  • 42) Lana Del Rey – Lust for Life
  • 43) Julien Baker – Turn Out the Lights
  • 44) Lorde – Melodrama
  • 45) Arcade Fire – Everything Now
  • 46) Kaitlyn Aurelia Smith – The Kid
  • 47) Ryuichi Sakamoto async
  • 48) Chris Stapleton – From a Room: Volume 1
  • 49) Fever Ray – Plunge
  • 50) Mogwai  -Every Country’s Sun

 

 

 

 

 

Os 50 melhores álbuns de 2017 (Internacional) – Segundo a crítica internacional

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Anualmente o Vitrola escuta muita coisa e depois faz uma pesquisa pelos principais sites de música para avaliar o que tocou de melhor no ano. Neste ano consultamos:

Mojo; Consequence of Sound; The Guardian;Pitchford;Collector’s Room;QUncut,Fact;Spin;Vulture;Album of the YearStereogun, Time-Out;TMDQA;Billboard;NME;Rolling Stone;Rolling Stone Brasil;Slant Magz;Metacritic;Paste Magazine;APPS;Esquire;Complex.

 LISTA DOS CRÍTICOS: após compilar todos os resultados acima

pos Banda Álbum TOTAL
1 Kendrick Lamar Damn 1403
2 Lorde Melodrama 1150
3 SZA CTRL 1091
4 LCD Soundsystem American Dream 1057
5 St.Vincent Masseducation 975
6 Sampha Process 795
7 The National Sleep Well Beast 748
8 Vince Staples Big Fish Theory 740
9 The War On Drugs A Deeper Understanding 706
10 Father John Misty Pure Comedy 697
11 Perfume Genius No Shape 657
12 Mount Eerie A Crow Looked at Me 593
13 Thundercat Drunk 556
14 Tyler, The Creator Flower Boy 513
15 Jlin Black Origami 502
16 The XX I See You 459
17 Paramore After Laughter 447
18 Kelela Take Me Apart 445
19 Fever Ray Plunge 436
20 Jay-Z 04:44 431
21 Laura Marling Semper Feminina 414
22 Moses Sumney Aromanticism 404
23 Migos Culture 401
24 Jane Weaver Modern Kosmology 395
25 Sheer Mag Need to Feel Your Love 395
26 Wolf Alice Visions of a Life 386
27 Slowdive Slowdive 383
28 Julien Baker Turn Out the Lights 356
29 Hurray For The Riff Raff The Navigator 349
30 Lana Del Rey Lust For Life 328
31 Arca Arca 323
32 Courtney Barnett & Kurt Vile Lotta Sea Lice 320
33 Richard Dawson Peasant 318
34 Taylor Swift Reputation 316
35 The Moonlandingz Interplanetary Class Classics 311
36 J Hus Common Sense 300
37 Kaitlyn Aurelia Smith The Kid 297
38 Susanne Sundfor Music for People in Trouble 290
39 Future HNDRXX 285
40 Stormzy Gang Signs & Prayer 284
41 Priests Nothing Feels Natural 284
42 Julie Byrne Not Even Happiness 281
43 Four Tet New Energy 277
44 King Krule The Ooz 270
45 Jay Som Everybody Works 268
46 The Horrors V 261
47 Paul Weller A Kind of Revolution 257
48 The Magnetic Fields 50 Song Memoir 255
49 Kesha Rainbow 252
50 Sleaford Mods English Tapas 250

No próximo post a lista do Vitrola para os melhores de 2017 (Internacionais)

 

Top 60 Álbuns de 2016 – Internacional (Para escutar)

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spotify

Aqui estão 58 canções retiradas dos 60 melhores álbuns de 2016.Esta lista é a lista do Vitrola, após escutar os álbuns e consultar vários sites especializados.

Consultados: Mojo Magazine; Con.of Sound; The Guardian; Pitchford; Collector’s Room; Q; Uncut;Fact;Spin; Time; AOTY; Stereogun, Tenho Mais Discos que Amigos; Time Out; Billboard; New Musical Express, RollingStone; RollingStone Brasil; SlangMaz; Metacritic; Paste Magazine;APPS; Esquire; Complex

Vitrola Especial: As 60 dos meus sessenta

 

Encarando um desafio da minha filha Marina, enfrentei o desafio de publicar 60 músicas que me marcaram nos meus sessenta anos. Foi difícil, e certamente deixei de fora muita coisa que eu adoro, mas como a primeira impressão é a que fica, ai vai a lista das minhas 60:

1 14 Bis Linda Juventude
2 Al Green How Can You Mend a Broken Heart
3 Al Green Let’s Spend The Night Together
4 B.B.King The Thrill is Gone
5 Beatles A Day in the Life
6 Beto Guedes Paisagem da Janela
7 Blitz Você Não Soube me Amar
8 Byrds Mr Tambourine Man
9 Bob Dylan Like a Rolling Stone
10 Caetano Velloso Sampa
11 Carole King It’s Too Late
12 Chico Buarque O Meu Amor
13 Creedence Clearwater Revival I’ve Heard it Trough the Grapevine
14 David Bowie Aladdin Sane
15 Deep Purple Smoke on the Water
16 Edgar Winter Frankestein
17 Elis & Tom Águas de Março
18 Elis Regina Como Nossos Pais
19 Eric Clapton Cocaine
20 Etta James At Last
21 Fausto Fawcet Juliette
22 Focus Hocus Pocus
23 Genesis I Know What I Like (In Your Wardrobe)
24 Gilberto Gil Drão
25 Gonzaguinha Comportamento Geral
26 James Taylor You’ve Got a Friend
27 John Lee Hooker Boom Boom
28 John Lennon Imagine
29 Led Zeppelin D’yer M’aker
30 Lô Borges Trem Azul
31 Louis Armstrong La Vie en Rose
32 Luiz Melodia Estácio Holly Estácio
33 Miles Davis Round About Midnight
34 Milton Nascimento Tudo Que Você Podia Ser
35 Monkees I’m a Believer
36 Neil Young Heart of Gold
37 Novos Baianos Acabou Chorare
38 Paul McCartney Band on the Run
39 Paulinho da Viola Foi um Rio que Passou em Minha Vida
40 Queen Bohemian Rhapsody
41 Ray Charles Hit The Road Jack
42 Rita Lee Baila Comigo
43 Rita Lee Caso Sério
44 Rolling Stones Wild Horses
45 Santana Oye Como Va
46 Ten Years After I’d Love to Change the World
47 Secos & Molhados Sangue Latino
48 Sérgio Sampaio Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua
49 Pink Floyd Time
50 Simon and Garfunkel The Boxer
51 Skank Tanto
52 Stevie Wonder Yester-Me, Yester-You, Yesterday
53 The Who My Generation
54 Tim Maia Leva
55 U2 Sunday, Bloody Sunday
56 Van Morrison Astral Weeks
57 Vinicius & Toquinho Carta ao Tom
58 Yes Roundabout
59 Cat Stevens Father and Son
60 Rumo Carnaval do Geraldo

Melhores Álbuns Nacionais de 2015

Continuando, e com atraso, sai a lista do Vitrola dos Sousa dos melhores álbuns nacionais de 2015. Foram consultadas as listas de diversos sites especializados * , escutadas as músicas e feita a nossa própria seleção:

(* Mojo, Gazeta, Collector’s Room, Q, Uncut A, Uncut N, Spin, Time, Stereogun, TMAQD, Billboard, NME, Rolling Stone, Rolling Stone Brasil, Central MPB, Amazon, Miojo, Na Mira do Groove)

Nossa seleção vale a pena escutar:

  1. Elza Soares  – A mulher do fim do mundo
  2. Bixiga 70 – Bixiga 70
  3. Saracotia – A Vista do Ponto
  4. Maglore -III
  5. Roberta Sá – Delírio
  6. Gal Costa – Estratosférica
  7. Boogarins – Manual
  8. Chico Cesar – Estado de Poesia
  9. Maria Gadú – Guelã
  10. Cidadão Instigado – Fortaleza
  11. Siba – De Baile Solto
  12. Tulipa Ruiz – Dancê
  13. Karina Buhr – Salvática
  14. Ventre – Ventre
  15. Letuce – Estilhaça
  16. Lenine – Carbono
  17. Cícer0 – A Praia
  18. Sara Não Tem Nome – Ômega
  19. Lê Almeida – Paraleloplasmos
  20. Vitrola Sintética – Sintético
  21. Jaloo – #1
  22. Dingo Bells – Maravilhas da Vida Moderna
  23. Instituto – Violar
  24. Scalene – Eter
  25. Supercordas – Terceira Terra
  26. Duda Brack – É
  27. Passo Torto & Ná Ozetti – Thiago França
  28. Ava Rocha – Ava Patrya Yndia Yracema
  29. Jonas Sá – Blam ! Blam !
  30. Aloizio – Esquina do Mundo
  31. Ian Ramil – Derivacivilização
  32. Rodrigo Campos – Conversas com Toshiro
  33. Bárbara Eugênia – Frou Frou
  34. Almir Chiaratti – Bastidores do Sorriso
  35. Facção Caipira – Homem Bom
  36. Erasmo Carlos – Meus Lados B
  37. Amplexos – Sendeiro
  38. Nobat – O Novato
  39. Vivendo do Ócio – Selva Mundo
  40. Pélico – Euforia
  41. Juçara Marçal & Cadú Tenório – Anganga
  42. Fábio Goes – Zonzo
  43. Burgo ! – Na Hora da Macumba
  44. Luneta Mágica – No meu Peito
  45. Guizado – O Vôo do Dragão
  46. Casa Espacial – Sala Moxei
  47. Bruno Consentino – Amarelo
  48. Nana – Berli(m)possível
  49. Dani Black – Dilúvio
  50. A Troça Harmônica – A Troça Harmônica

 

Melhores Álbuns Internacionais de 2015

 

Custou, mas saiu a lista do Vitrola dos Sousa dos melhores álbuns internacionais de 2015. Foram consultadas as listas de diversos sites especializados * , escutadas as músicas e feita a nossa própria seleção:

(* Mojo, Gazeta, Collector’s Room, Q, Uncut A, Uncut N, Spin, Time, Stereogun, TMAQD, Billboard, NME, Rolling Stone, Rolling Stone Brasil, Central MPB, Amazon, Miojo, Na Mira do Groove)

  1. Alabama Shakes – Sound & Colour
  2. Buddy Guy – Born to Play Guitar
  3. Kurt Vile – B´Lieve I’m Going Down
  4. John Grant – Grey Tickles,Black Pressures
  5. Chris Stapleton- Traveller
  6. New Order – Music Complete
  7. Blur – The Magic Whip
  8. Wilco- Star Wars
  9. Sufjan Stevens – Carrie & Lowell
  10. Adele – 25
  11. Jason Isbell – Something More Than Free
  12. Mbongwana Stars – From Kinshasa
  13. Ryley Walker – Primrose Green
  14. Songhoy Blues- Music in Exile
  15. Deerhunter- Faded Frontier
  16. Matthew E. White – Fresh Blood
  17. Bill Ryder-Jones – West Kirby County Primary
  18. Noel Gallagher’s High Flying Birds – Chasin Yesterday
  19. Keith Richards – Crosseyed Heart
  20. Boz Scaggs – A Fool to Care
  21. Don Henley – Cass County
  22. Sleater-Kinney – No Cities to Love
  23. Julia Holter – Have You in MY Wilderness
  24. Jim O’Rourke – Simple Songs
  25. Natalie Prass- Natalie Prass
  26. Sleafod Mods- Key Markets
  27. Chvrches- Every Open Eye
  28. Paul Weller – Saturns Pattern
  29. Robert Forster – Songs To Play
  30. The Maccabees- Marks to Prove It
  31. Wolf Alice – My Love is Cool
  32. Richard Thompson – Still
  33. Erykah Badu – But You Cain’t Use My Phone
  34. Mark Knopfler – Track
  35. Darlene Love – Introducing Darlene Love
  36. The Chemical Brothers – Born in The Echoes
  37. Mac de Marco – Another One
  38. Neil Young & The Promise Of The Real – The Monsanto Years
  39. David Gilmour – Rattle That Lock
  40. James Taylor – Before This World
  41. Joanna Newsom – Divers
  42. Björk – Vulnicura
  43. Florence + The Machine – How Big,How Blue,How Beautiful
  44. Foals – What Went Down
  45. The Weeknd – Beauty Behind the Madness
  46. Lana Del Rey – Honeymoon
  47. Bob Dylan – Shadows in The Night
  48. The Libertines – Doomed Youth
  49. Mark Ronson – Uptown Special
  50. Sun Kil Moon – Universal Themes
  51. Iron Maiden -The Book of Souls
  52. My Morning Jacket – The Waterfall
  53. Jill Scott – Woman
  54. Belle & Sebastian – Girls In Peacetime Want To Dance
  55. Jimmy Sommerville – Homage
  56. Julieta Venegas – Algo Sucede
  57. Drake – If You’re Reading This It’s Too Late
  58. Bring Me the Horizon – That’s The Spirit
  59. Tame Impala – Currents
  60. Beach House – Thank Your Lucky Star

As 100 Maiores Vozes da Música Brasileira: 11 a 20

20. Elizeth Cardoso

Elizeth Moreira Cardoso (Rio de Janeiro, 16 de julho de 1920 — 7 de maio de 1990)

Texto da Rolling Stone:Padrão e sólida referência do canto feminino brasileiro, por conta da estilosa voz de contralto que roçava os tons de mezzo-soprano, Elizeth Cardoso lançou em um disco de 1958 a revolucionária batida diferente do violão de João Gilberto. Mas àquela altura a Divina, epíteto da cantora carioca descoberta por Jacob do Bandolim em fins dos anos 30, já havia feito seu nome ao gravar outras canções do amor demais. Sem se limitar aos sambas-canção, gênero predominante na primeira fase de sua discografia, Elizeth transitou com seu canto apurado por samba, choro-canção, MPB e até pelas Bachianas de Villa-Lobos. Mas jamais se esqueceu de dar voz aos maiores compositores da era do rádio. Foi o período que a projetou em escala nacional nos anos 50 a partir da gravação de “Canção do Amor”. Única, Elizeth cantou divinamente a trilha sonora de sua época.

Discografia solo:Canções à Meia Luz (1955) Fim de Noite (1956) Noturno (1957) Canção do Amor Demais (1958) Retrato da Noite (1958) Naturalmente (1958) Magnífica (1959) A Meiga Elizeth (1960) A Meiga Elizeth nº 2 (1962) Grandes Momentos (1963) A Meiga Elizeth nº 3 (1963) Elizeth Interpreta Vinícius (1963) A Meiga Elizeth nº 4 (1963) A Meiga Elizeth nº 5 (1964) Quatrocentos Anos de Samba (1965) Elizete Sobe o Morro (1965) Muito Elizeth (1966) A Enluarada Elizeth (1967) Momento de Amor (1968) Falou e Disse (1970) Preciso Aprender a Ser Só (1972) Mulata Maior (1973) Feito em Casa (1974) Elizeth Cardoso (1976) A Cantadeira do Amor (1978) O Inverno do Meu Tempo (1979) Outra Vez Elizeth (1982) Ary Amoroso (1991) Álbuns de estúdio em conjuntos Sax Voz (1960) Sax Voz nº 2 (1961) A Bossa Eterna de Elizeth e Cyro (1966) A Bossa Eterna de Elizeth e Ciro nº 2 (1969) Elizeth Cardoso e Silvio Caldas Vol. I (1971) Elizeth Cardoso e Silvio Caldas Vol. II (1971) Todo o Sentimento (1991) Álbuns ao vivo solo e em conjuntos Ao Vivo no Teatro João Caetano Vol. I (1968) Ao Vivo no Teatro João Caetano Vol. II (1968) Elizeth e Zimbo Trio Balançam na Sucata (1969) Elizeth no Bola Preta com a Banda do Sodré (1970) É de Manhã (1970) Elizeth Cardoso em Tokyo (1977) Elizethíssima (1981) Recital (1982) Elizeth – Uma Rosa para Pixinguinha (1983) Leva Meu Samba (1984) Luz e Esplendor (1986)

19. Paulinho da Viola

Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942)

Texto da Rolling Stone: Figura serena e educada, Paulo César Batista de Faria, ou Paulinho da Viola, é o gentleman da música brasileira – inclusive no jeito delicado e calmo de cantar, algumas vezes conversando com o ouvinte, como em “Sinal Fechado”, outras demonstrando extrema afinação e bom gosto, caso de “Pecado Capital”. Também sempre que se mencionar a mais vitoriosa das agremiações carnavalescas do Rio de Janeiro, a Portela, um dos primeiros nomes que virá à cabeça será o dele, tal o amor que nutre pela escola. Também foi responsável por revigorar o samba, com um modo bastante particular de cantá-lo, e, em 47 anos de carreira, emplacou inúmeros sucessos. Portanto, quando o rio cantado por esse precioso cantor e compositor passar em sua vida, beba do samba, faça a dança da solidão, apanhe uma rosa de ouro e deixe seu coração leviano ser levado e contagiado pela voz firme e doce.

Discografia:1968 – Paulinho da Viola 1970 – Foi um Rio Que Passou em Minha Vida 1971 – Paulinho da Viola 1971 – Paulinho da Viola 1972 – A Dança da Solidão 1973 – Nervos de Aço 1975 – Paulinho da Viola (conhecido também como Amor à Natureza) 1976 – Memórias Chorando 1976 – Memórias Cantando 1978 – Paulinho da Viola 1979 – Zumbido 1981 – Paulinho da Viola 1982 – A Toda Hora Rola uma Estória 1983 – Prisma Luminoso 1989 – Eu canto Samba 1993 – Paulinho da Viola&Ensemble (Internacional) 1996 – Bebadosamba 1997 – Bebadachama (Ao vivo) 1999 – Sinal Aberto com Toquinho 2003 – Meu tempo é Hoje (Trilha Sonora) 2007 – MTV Acústico Paulinho da Viola

18. Cássia Eller

Cássia Rejane Eller[(Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1962 — Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2001 )

Texto da Rolling Stone: “Ela parecia ser compositora de qualquer música que cantasse”, define Oswaldo Montenegro, que trabalhou com Cássia na estreia dela como cantora, no musical Vejo Você, Brasília, em 1982. Essa é talvez a melhor forma de explicá-la: ela sempre dava originalidade e uma visão única a tudo que cantasse. O tom rouco e a potência para gritar de forma intensa, mas sem afetação, se misturavam a uma capacidade de ir com destreza do canto mais doce ao vocal rasgado, como na sequência “Non, Je Ne Regrette Rien” e o clássico “Malandragem”, no disco Acústico MTV. Cássia tinha uma combinação rara de timidez e irreverência, que também transparecia em seu modo de se apresentar. Apesar de ter influenciado um sem número de cantoras posteriores, jamais foi igualada. “Nunca mais apareceu nessa área uma cantora com tanta força, versatilidade e audácia”, decreta Wagner Tiso.

Discografia: 1990 Cássia Eller 1992 O Marginal 1994 Cássia Eller 1996 Cássia Eller Ao Vivo 1998 Veneno Antimonotonia 1998 Veneno Vivo 1999 Com Você Meu Mundo Ficaria Completo 2001 Acústico MTV 2002 Dez de Dezembro 2006 Rock in Rio: Cássia Eller Ao Vivo

17. Nelson Gonçalves

Nélson Gonçalves (nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, Santana do Livramento, 21 de junho de 1919 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998)

Texto da Rolling Stone: A voz de Nelson Gonçalves é tão importante para a história da música brasileira que ele carregou em vida o apelido de “Rei da Voz”. Um dos artistas que mais vendeu discos no país, experimentou até a fama internacional. A sonoridade daquele tom grave e austero, típico de muitos cantores de repertórios românticos daquela época, que privilegiava os intérpretes de extensão vocal impressionante, faz dele até hoje um dos nossos grandes gogós de ouro. Seu repertório era amplamente popular, ele cantava o sofrimento amoroso das pessoas do povo, sem qualquer arroubo de intelectualidade. E o alcance de seu vozeirão ajudava para que as letras que entoava atingissem diretamente o coração. E pensar que toda essa emoção vinha da voz de um homem que investiu na carreira de cantor apesar de uma gagueira que lhe acometeu na juventude.

Maiores Sucessos:  1941 – “Se Eu Pudesse um Dia” 1942 – “Dorme que Eu Velo por Ti” 1942 – “Fingiu Que Não Me Viu” 1942 – “Renúncia” 1943 – “Noite de Lua” 1943 – “Quando a Saudade Vier” 1943 – “Não Sou Feliz nos Amores” 1943 – “A Saudade É um Compasso de Mais” 1943 – “A Mulher do Seu José” 1943 – “Solidão” 1943 – “Perfeitamente” 1944 – “Sabiá de Mangueira” 1944 – “Quase Louco” 1944 – “Dos Meus Braços Tu Não Sairás” 1944 – “Ela me Beijou” 1945 – “Eu Não Posso Viver Sem Mulher” 1945 – “Aquela Mulher” 1945 – “Meus Amores” 1945 – “Maria Bethânia” 1946 – “Pelas Lágrimas” 1946 – “Seus Olhos na Canção” 1946 – “Segure no Meu Braço” 1946 – “Quando É Noite de Lua” 1946 – “Menina dos Olhos” 1946 – “A Você” 1946 – “Coração” 1946 – “Espanhola” 1947 – “Dona Rosa” (com Isaura Garcia) 1947 – “Segredo” 1947 – “A Rainha do Mar” 1947 – “Odalisca” 1948 – “Princesa de Bagdá” 1948 – “Perdôo, Sim” 1949 – “Normalista” 1949 – “Quando Voltares” 1949 – “Pepita” 1952 – “Confete Dourado” 1953 – “Camisola do Dia” 1953 – “Meu Vício É Você” 1954 – “Carlos Gardel” 1954 – “Francisco Alves” 1955 – “Último Desejo” 1955 – “Esta Noite me Embriago” 1955 – “Hoje Quem Paga Sou Eu” 1956 – “Nossa Senhora das Graças” 1956 – “Por um Beijo de Amor” 1956 – “Meu Vício É Você” 1956 – “Natal Branco” (com o Trio de Ouro) 1957 – “A Volta do Boêmio” 1957 – “Pensando em Ti” 1957 – “História da Lapa” 1957 – “Grilo Seresteiro” 1958 – “Escultura” 1958 – “Pensando em Ti” 1959 – “Prece ao Sol” 1959 – “Revolta” 1959 – “Deusa do Asfalto” 1960 – “Meu Dilema” 1960 – “Chore Comigo” 1960 – “Queixas” 1961 – “Negue” 1961 – “Fica Comigo Esta Noite” 1962 – “Dois Amores” 1963 – “Enigma”

16. Elza Soares

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Elza da Conceição Soares, mais conhecida pelo nome artístico Elza Soares (Rio de Janeiro, 23 de junho de 1937)

Texto da Rolling Stone: Essa grande artista e figura humana extraordinária só me dá alegrias. Se você ouvir mil cantoras e colocar a Elza entre elas, você a distinguirá das demais, como faz com Elis, Maysa, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso e Carmen Miranda. Ela é desse naipe e não tem para ninguém, e não terá nunca, principalmente quando canta samba. Mas também interpreta outros ritmos com uma propriedade muito grande. É poderosa. “Se Acaso Você Chegasse”, de Lupicínio Rodrigues, foi o primeiro grande sucesso dela e hoje é um clássico. Também quando estava em início de carreira, ela foi questionada por Ary Barroso de que planeta vinha e declarou que era do Planeta Fome! Se eu já gostava dela, depois de saber dessa história gostei ainda mais. Por essas e outras é que Elza Soares, que não tem banca e pose, é uma das cantoras que não deve ser esquecida.

Discografia: Se acaso você chegasse (Odeon, 1960) A bossa negra (Odeon, 1960) O samba é Elza Soares (Odeon, 1961) Sambossa (Odeon, 1963) Na roda do samba (Odeon, 1964) Um show de Elza (Odeon, 1965) Com a bola branca (Odeon, 1966) O máximo em samba (Odeon, 1967) Elza, Miltinho e samba (Odeon, 1967) Elza Soares, baterista: Wilson das Neves (Odeon, 1968) Elza, Miltinho e samba – vol. 2 (Odeon, 1968) Elza, carnaval & samba (Odeon, 1969) Elza, Miltinho e samba – vol. 3 (Odeon, 1969) Samba & mais sambas (Odeon, 1970) Maschera negra / Che meraviglia (compacto simples / lançado na Itália, 1970) Elza pede passagem (Odeon, 1972) Elza Soares (Odeon, 1973) Elza Soares (Tapecar, 1974) Nos braços do samba (Tapecar, 1975) Lição de vida (Tapecar, 1976) Pilão + Raça = Elza (Tapecar, 1977) Senhora da terra (CBS, 1979) Elza negra, negra Elza (CBS, 1980) Som, amor trabalho e progresso / Senta a púa (compacto simples / RGE, 1982) Alegria do povo / As baianas (compacto simples / Recarey, 1985) Somos todos iguais (Som Livre, 1985) Voltei (RGE, 1988) Trajetória (Universal Music, 1997) Carioca da Gema – Ao vivo (1999) Do cóccix até o pescoço (Maianga, 2002) Vivo feliz (Tratore, 2003) Beba-me – Ao vivo (Biscoito Fino, 2007) A Mulher do Fim do Mundo (2015)

15. Carmen Miranda

Maria do Carmo Miranda da Cunha(Várzea da Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses, 9 de fevereiro de 1909 — Los Angeles, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda

Texto da Rolling Stone: Em uma época de dificuldades infinitamente superiores, Carmen foi a voz e a imagem do Brasil no exterior. Nascida em Portugal, foi no Rio de Janeiro que ela começou a carreira no começo da era de ouro das cantoras do rádio, em meados dos anos 30 – quando já havia feito sucesso com a icônica marcha carnavalesca “Pra Você Gostar de Mim (Taí)” e registrado dezenas de outras canções em disco. Com essa energia que transformava as letras melancólicas em hits dançantes dos bailes, Carmen fez uma transição rápida para o cinema – e logo também pulou para a Broadway e Hollywood. Passou a cantar também em inglês e, mesmo com o sotaque arrastado, conquistou a simpatia ianque. Deveria, então, uma portuguesa de sucesso nos Estados Unidos estar nesta lista de brasileiros? “Carmen Miranda me ensinou que uma gringa pode ser a mais brasileira de todas”, decretou Rita Lee à Rolling Stone, em 2007.

Maiores sucessosAs Cinco Estações do Ano (gravada com Lamartine Babo, Mário Reis, Almirante e Grupo do Canhôto em 6 de julho de 1933)  Adeus, Batucada (gravada com Orquestra Odeon em 24 de setembro de 1935)  Allô… Allô?(gravada com Mário Reis e Grupo do Canhôto em 18 de dezembro de 1933)  Ao Voltar do Samba (Arlequim de Bronze)(gravado com o Grupo do Canhôto em 26 de março de 1934)  Aquarela do Brasil (em Entre a Loura e a Morena de 1943)  A Week End In Havana (gravada com o Bando da Lua em 9 de outubro de 1941)  Boneca de Pixe (gravada com Almirante e Orquestra Odeon em 31 de agosto de 1938)  Cachorro Vira-Lata (gravada com Regional de Benedicto Lacerda)em 4 de maio de 1937 )  Cae, Cae (gravada com Bando da Lua em 5 de janeiro de 1941)  Camisa Amarela (gravada com Grupo da Odeon em 20 de setembro de 1937)  Camisa Listada (gravada com Bando da Lua em 28 de agosto de 1939)  Cantores de Rádio (gravada com Aurora Miranda e Orquestra Odeon em 18 de março de 1936)  Chattanooga Choo Choo (gravada com Bando da Lua e Garoto em 25 de julho de 1942)  Chegou a Hora da Fogueira (gravada com Mário Reis e Diabos do Céo em 5 de junho de 1933)  Chica Chica Boom Chic (gravada com Bando da Lua em 5 de janeiro de 1941)  Como Vaes Você? (gravada com Ary Barroso e Regional de Pixinguinha e Luperce Miranda em 2 de outubro de 1936)  Cuanto Le Gusta (gravada com Andrews Sisters e Orquestra de Vic Schoen em 29 de novembro de 1947)  Disseram Que Voltei Americanizada (gravada com Conjunto Odeon em 2 de setembro de 1940)  Diz que tem (gravada com Conjunto Odeon em 2 de setembro de 1940)  E Bateu-Se a Chapa (gravada com Regional de Benedicto Lacerda em 26 de junho de 1935)  E o Mundo Não Se Acabou (gravada com Regional Odeon em 9 de março de 1938)  Eu Dei (gravada com Regional Odeon em 21 de setembro de 1937)  Eu Também (gravada com Lamartine Babo e Diabos do Céo em 5 de janeiro de 1934)  Goodbye, Boy (gravada com Orquestra Victor Brasileira em 29 de novembro de 1932)  I Like You Very Much (Ai, Ai, Ai) (gravada com Bando da Lua em 5 de janeiro de 1941)  I Make My Money with Bananas  Isto É Lá com Santo Antônio (gravada com Mário Reis e Diabos do Céo em 14 de maio de 1934)  Mamãe Eu Quero (gravada com Bando da Lua e Garoto 26 de dezembro de 1939)  Me Dá, Me Dá (gravada com Regional de Benedito Lacerda em 4 de maio de 1937)  Minha Embaixada Chegou (gravada com Grupo do Canhôto em 28 de setembro de 1934)  Moleque Indigesto (gravada com Lamartine Babo e Grupo Velha Guarda em 5 de janeiro de 1933)  Na Baixa do Sapateiro (Bahia) (gravada com Orquestra Odeon em 17 de outubro de 1938)  Na Batucada da Vida (gravada com Diabos do Céo em 20 de março de 1934)  No Taboleiro da Baiana (gravada com Luís Barbosa e Regional de Luperce Miranda em 29 de setembro de 1936)  O que é que a Bahiana Tem? (grafia original) (gravada com Dorival Caymmi e Conjunto Regional em 27 de fevereiro de 1939)  O Tique-Taque do Meu Coração (gravada com Regional de Benedicto Lacerda em 7 de agosto de 1935)  Primavera no Rio (gravada com Diabos do Céo em 20 de agosto de 1934)  Querido Adão (gravada com Orquestra Odeon em 26 de setembro de 1935)  Rebola, Bola (gravada com o Bando da Lua em 9 de outubro de 1941)  Recenseamento (gravada com Conjunto Odeon em 27 de setembro de 1940)  Samba Rasgado (gravada com Grupo Odeon em 7 de março de 1938)  Sonho de Papel (gravada com Orquestra Odeon em 10 de maio de 1935)  South American Way (gravada com Bando da Lua e Garoto em 26 de dezembro de 1939)  Tico-tico no Fubá (interpretada por Carmen Miranda no filme Copacabana em 1947)  P’ra você gostar de mim (Ta-hi) (gravada com Orquestra Victor em 27 de janeiro de 1930)  Uva de Caminhão (gravada com Conjunto Odeon em 21 de março de 1939)  Voltei p’ro Morro (gravado com Conjunto Odeon em 2 de setembro de 1940)

14. Jorge Ben Jor

Jorge Duílio Lima Meneses (Rio de Janeiro, 22 de março de 1945 ), conhecido como Jorge Ben e Jorge Ben Jor

Texto da Rolling Stone: Dono de uma sonoridade própria, misto de samba, rock, malandragem e delírio, Jorge Duílio Lima Menezes é um patrimônio musical nacional. Ben Jor nunca foi um grande cantor no sentido técnico e nem precisaria ser: ele tem o mérito de compor canções sob medida para seu registro vocal hipnótico, cheio de suingue e bem carioca, tornando quase impossível ouvir suas criações em versões alheias. Superficialmente, o jeito de Ben Jor cantar vem sem esforço e parece fácil, mas ele é um daqueles casos de “sempre imitado, mas nunca igualado”. A carreira do músico foi impecável até o fim da década de 1970; ele experimentou altos e baixos artísticos nos anos seguintes. Suas grandes interpretações vocais podem ser procuradas em trabalhos dos anos 60 e em clássicos da década seguinte como Ben (1972) e Tábua de Esmeralda (1974).

Discografia:1963 – Samba Esquema Novo  1964 – Sacundin Ben Samba  1964 – Ben É Samba Bom  1965 – Big Ben  1967 – O Bidú: Silêncio no Brooklin  1969 – Jorge Ben  1970 – Força Bruta  1971 – Negro É Lindo  1972 – Ben  1973 – 10 Anos Depois  1974 – A Tábua de Esmeralda  1975 – Gil & Jorge: Ogum, Xangô  1975 – Solta o Pavão  1976 – África Brasil  1977 – Tropical  1978 – A Banda do Zé Pretinho  1979 – Salve Simpatia  1980 – Alô Alô, Como Vai?  1981 – Bem-vinda Amizade  1984 – Dádiva  1985 – Sonsual  1986 – Ben Brasil  1989 – Ben Jor  1993 – 23  1995 – Homo Sapiens  2004 – Reactivus Amor Est (Turba Philosophorum)  2007 – Recuerdos de Asunción 443 Ao vivo1972 – On Stage 1975 – Jorge Ben à l’Olympia 1982 – Energia 1992 – Live in Rio 1993 – Mestres da MPB 2002 – Acústico MTV 2005 – Phono 73 – O canto de um povo 2007 – Coisa de Jorge

13. João Gilberto

João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (Juazeiro, Bahia, 10 de junho de 1931)

Texto da Rolling Stone:Antes de João Gilberto aparecer, já existiam Johnny Alves, Lúcio Alves e Dick Farney, cujo canto sem esforço se opunha aos excessos das gerações anteriores. Era também um contraste aos dramas do samba-canção. Mas o músico baiano levou o minimalismo ao extremo. São inúmeras as lendas sobre como ele resolveu seu vocal – que ele tinha que cantar baixinho nos apartamentos do Rio de Janeiro para não incomodar os vizinhos, etc. A voz de João é fruto de suas invenções melódicas e harmônicas e também uma extensão de seu jeito de tocar violão. Nada é forçado ou empostado, tudo flui como um diálogo musical entre o cantor e o ouvinte. Mais do que dar a estampa ao estilo vocal característico da bossa nova, João Gilberto quebrou as amarras de como se cantava no Brasil.

Discografia: Álbuns de estúdio Chega de Saudade (Odeon, 1959) LP O Amor, o Sorriso e a Flor (Odeon, 1960) LP João Gilberto (Odeon, 1961) LP Getz/Gilberto (Verve, 1964) LP João Gilberto en México (Orfeon, 1970) LP João Gilberto (Philips, 1970) LP João Gilberto (Polydor, 1973) LP The Best of Two Worlds (CBS, 1976) LP Amoroso (Warner/WEA, 1977) LP Brasil (WEA, 1981) LP João (PolyGram, 1991) CD  João Voz e Violão (Universal/Mercury, 2000) CD Álbuns ao vivo Getz/Gilberto #2 (Verve, 1966) LP João Gilberto Prato Pereira de Oliveira (Verve, 1966) LP Live at the 19th Montreux Jazz Festival (WEA, 1986) 2LP Eu sei que vou te amar (Epic, 1994) CD João Gilberto live at Umbria Jazz (EGEA, 2002) CD João Gilberto in Tokyo (Universal Music, 2004) CD Um encontro no Au bon gourmet (Doxy, 2015) LP Selections from Getz/Gilberto 76 (Resonance, 2015) LP

12. Rita Lee

Rita Lee Jones, agora Rita Lee Jones Carvalho, mais conhecida como Rita Lee (São Paulo, 31 de dezembro de 1947)

Texto da Rolling Stone: A voz de Rita não sai apenas das cordas vocais – sai de uma mente livre, criativa e destemida, capaz de evocar os ecos do rock e da psicodelia mais do que qualquer outra artista nacional, tendo ainda sido essencial na expressão dos movimentos glam, da Tropicália e até de movimentos sociais e políticos. Uma voz que destoava dos dizeres que ressoavam das gargantas de outras mulheres: progressivamente mais grave, sai de uma cabeça desbocada, provocadora e articulada. As convicções não se calaram nem mesmo quando Rita já estava saindo de cena: que o diga a polícia de Aracaju, lugar em que ela fez o último show da carreira e de onde saiu direto para a delegacia, sob acusação de desacato. Entre os Mutantes, o Tutti Frutti e a carreira solo, poucos artistas nacionais falaram tanto para tanta gente.

Discografia: 1970. Build Up 1972. Hoje é o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida 1977. Refestança 1979. Rita Lee 1980. Rita Lee 1981. Saúde 1982. Rita Lee e Roberto de Carvalho 1983. Baila Conmigo (Espanhol) 1983. Bom Bom 1985. Rita e Roberto 1987. Flerte Fatal 1988. Zona Zen  1990. Rita Lee e Roberto de Carvalho 1991. Rita em Bossa’n’Roll 1993. Rita Lee 1995. A Marca da Zorra 1997. Santa Rita de Sampa 1998. Acústico MTV 2000. 3001 2001. Aqui, Ali, em Qualquer Lugar 2003. Balacobaco 2004. Rita MTV ao Vivo 2009. Rita Lee Multishow ao Vivo 2012. Reza

11. Marisa Monte

Marisa de Azevedo Monte (Rio de Janeiro, 1 de julho de 1967)

Texto da Rolling Stone: Para mim, a Marisa Monte é sempre uma pessoa muito querida. Ela canta muito bem, tem bom gosto em seu repertório e é cool como eu, João Gilberto e Caetano Veloso. Gosto dos espaços de tempo que ela se permite a cada novo trabalho e como conduziu sua carreira durante esses anos. É criteriosa e tranquila. A primeira vez que a vi cantar em palco foi durante a turnê que resultou no álbum de 1989 e que leva apenas o nome dela. Eu me reconheci em sua figura. Sei que ela tem grande influência minha e me orgulho disso. O trabalho que fez com a Velha Guarda da Portela, em shows e também no álbum Tudo Azul, do qual é produtora e participou como cantora, é de uma grandeza ímpar. É intenso, doce e poético. Gosto dela. Mando aqui um beijo amoroso para ela.

Discografia: 1989: MM 1991: Mais 1994: Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão  2000: Memórias, Crônicas e Declarações de Amor  2006: Infinito Particular 2006: Universo ao Meu Redor 2011: O Que Você Quer Saber de Verdade Álbuns ao vivo 1996: Barulhinho Bom – Uma Viagem Musical (CD duplo) 2014: Verdade, Uma Ilusão Tour 2012/2013

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