Homenagem: Charles Bradley

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Charles Bradley (5 de novembro de 1948 – 23 de setembro de 2017)

Agora chegou a vez de um dos grandes nomes da Soul Music americana. No dia 23 de setembro faleceu Charles Bradley. É interessante, porque Bradley só passou a ser mesmo reconhecido depois de mais velho: o primeiro álbum do cantor, “No time for dreaming”,  só foi lançado em 2011, quando ele tinha 62 anos.Ex-morador de rua, Charles Bradley foi abandonado ainda bebê pela mãe e chegou a morar nas ruas de Nova York, dormindo em vagões e estações de metrô.

Em 2012, ele foi o protagonista do documentário “Soul of America”, exibido pela primeira vez no conceituado festival South by Southwest. Recentemente ele foi muito comentado por seu excelente álbum de 2016, Changes, e pelo fantástico e improvável cover do clássico do Black Sabbath em versão cover.

 

Homenagem: Gregg Allman

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Gregory Lenoir Allman, (Nashville, 8 de dezembro de 1947 – Savannah, 27 de maio de 2017)

A vida anda tão corrida que esta homenagem passou batida. Faleceu em maio Gregg Allman. Gregg e sua Allman’s Brothers Band são verdadeiros ícones do rock. A banda é considerada como a “inventora”do Southern Rock, o rock com o sotaque rural do sul dos Estados Unidos. Sua história, trágica, passa pelo assassinato de seu pai, quando ele tinha 2 anos, pela perda de seu irmão e parceiro de banda Duane, morto num acidente de moto, quando os Allman’s estavam atingindo o auge de seu sucesso em 1971, e do baterista e cofundador  Berry Oakley, também de acidente de moto, em 1972 . Apesar e talvez por causa disto Gregg continuou nos presenteando com belíssimas e angustiadas canções. Meu encontro com a Allman’s Brothers se deu através do disco Brothers and Sisters e suas lindas canções como Melissa, Midnight Rider e outras. vai aqui a nossa homenagem tardia.

Os Favoritos dos Sousa: Luiz Melodia

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Luiz Carlos dos Santos (Rio de Janeiro, 7 de janeiro de 1951 – Rio de Janeiro, 4 de agosto de 2017)

Apenas uma homenagem para Luiz Melodia seria pouco para este Blog. Há muito tempo já deveríamos ter elevado Melodia à categoria de Favorito dos Sousa. O que dizer de um cantor/compositor que tem melodia até no nome? Quando ouvi Luiz Melodia pela primeira vez eu tinha 17-18 anos, tinha acabado de entrar para a Escola de Medicina e aquela voz, que resgatava o samba de morro, e ao mesmo tempo incluía uma modernidade inimaginável, um swing irresistível, tinha tudo para se tornar uma das vozes preferidas da minha geração. O seu primeiro disco, Pérola Negra, de 1973 é antológico e certamente listado entre os mais importantes da MPB. Triste que mais este talento se vá. Vai Luiz, em paz, você fez minha geração  ver o samba de uma maneira moderna e diferente e será para sempre um dos Favoritos dos Sousa.

DISCOGRAFIA

  • 1973 Pérola Negra
  • 1976 Maravilhas Contemporâneas
  • 1978 Mico de Circo
  • 1980 Nós
  • 1983 Felino
  • 1987 Decisão
  • 1988 Claro
  • 1991 Pintando o Sete
  • 1995 Relíquias
  • 1997 14 Quilates
  • 1999 Acústico ao Vivo
  • 2001 Retrato do artista quando coisa
  • 2003 Luiz Melodia Convida
  • 2007 Estação Melodia
  • 2008 Especial MTV – Estação Melodia Ao Vivo
  • 2014 Zerima

 

Homenagem: Chester Bennington

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Chester Charles Bennington (Phoenix, 20 de março de 1976 – Palos Verdes Estates, 20 de julho de 2017)

O guitarrista do Linkin Park foi mais um que resolveu partir neste ano de 2017. Parece que a turma do rock quer se juntar em algum outro lugar…

Data: 100 anos de Dalva Oliveira

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Ontem Dalva de Oliveira estaria comemorando 100 anos. Mas quem foi Dalva ? Muitos de nossos leitores/ouvintes não sabem ou apenas ouviram falar dela. Paulista, de Rio Claro, Dalva foi a principal estrela da Era do Rádio. Para comparar, ela foi teve mais ou menos a mesma importância e influência que Elis Regina teria, alguns anos depois, sobre uma grande geração de cantoras. Como diz o G1 em sua edição de ontem: “Com cristalina voz de soprano, cuja extensão a permitia transitar com naturalidade dos graves aos agudos, Dalva iluminou o sentimento brasileiro com um canto aberto, folhetinesco, que atingiu (e ainda alcança) a alma popular”.

Embora tenha ficado famosa também pela “lavação de roupa suja”, em público, resultante de seu casamento com Herivelto Martins, Dalva sempre soube manter a sua estrela brilhando. Ao longo de sua discografia desfilam grandes sucessos como: Segredo (Herivelto Martins e Marino Pinto, 1947), Olhos verdes (Vicente Paiva), Tudo acabado (Osvaldo Martins e J. Piedade), Que será? (Marino Pinto e Mário Rossi), Errei, sim (Ataulfo Alves) e Ave Maria (Jayme Redondo e Vicente Paiva. Após uma breve pausa em sua carreira, parcialmente causada pela ascensão da Bossa Nova, Dalva emplacou ainda dois grandes sucessos carnavalescos que cantaremos para sempre:    Máscara negra (Zé Kétti e Pereira Matos, 1966) e Bandeira branca (Max Nunes e Laércio Alves, 1970).  O Vitrola deseja uma vida longa e merecida  à memória de Dalva de Oliveira.

 

Homenagem: Almir Guineto

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Almir de Souza Serra (Rio de Janeiro, 12 de julho de 1946 – Rio de Janeiro, 5 de maio de 2017)

O samba hoje está mais triste: faleceu Almir Guineto, fundador do Grupo Fundo de Quintal. Não poderíamos ficar sem prestar a nossa homenagem.

 

Homenagem: Belchior

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Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, conhecido simplesmente como Belchior (Sobral, 26 de outubro de 1946 – Santa Cruz do Sul, 29 de abril de 2017)

Acho, que quase como todo mundo, conheci Belchior através da  voz de Elis Regina. Só algum tempo depois é, que quando adquiri seu LP de estreia : Mote e Glosa e me apaixonei por clássicos como :  “A Palo Seco”,”Todo Sujo de Batom”,”Na Hora do Almoço”,”Bebelo”,”Mote e Glosa”,”Máquina I”, “Máquina II” é que entendi que a genialidade daquele cearense era muito maior do que a apresentada por Elis. Coloco o seu álbum de 1976: Alucinação, como um dos melhores já lançados por um cntor e compositor: “Apenas um rapaz latino americano”, “Velha roupa colorida”, “Como nossos pais”, “Alucinação”, uma regravação de “A palo seco” e “Antes do fim”, eram algumas das pérolas deste disco. E ainda tem a belíssima, talvez uma das mais lindas canções da MPB, “Paralelas”. Pois é ele partiu hoje e deixou mais uma lacuna neste triste 2017.

 

Homenagem: Jerry Adriani

Jerry Adriani em foto de 29/10/2012 (Foto: Divulgação)

Jair Alves de Sousa (São Paulo, 29 de janeiro de 1947 – Rio de Janeiro, 23 de abril de 2017)

Ídolo da Jovem Guarda, eterno bom moço, a simpatia em pessoa e um marco da música brasileira na década de 1960, faleceu hoje Jerry Adriani. Sei que ele começou cantando em italiano, mas as minhas primeiras lembranças dele remontam ao início do movimento da Jovem Guarda. Jerry apresentava programas de TV e era muito popular naquela época. Como curiosidade, Raulzito e os Panteras atuaram como banda de apoio de Jerry por três anos. O cantor gravou músicas de Raul Seixas:  (”Tudo que é bom dura pouco”, “Tarde demais” e “Doce doce amor”) e foi produzido pelo maluco beleza entre 1969 e 1971. Sempre achei que Renato Russo baseou-se em Jerry para cantar, acho que ele também, tanto que  em 1999, gravou o disco “Forza Sempre”. O trabalho tinha apenas músicas da Legião Urbana regravadas em italiano. Fica o nosso respeito e carinho com a sua memória.

Jerry Adriani canta Doce Doce Amor, música que Raul Seixas fez pra ele.

Homenagem: Chuck Berry

Image: Berry

Chuck Berry, nome artístico de Charles Edward Anderson Berry (Saint Louis, 18 de outubro de 1926 – St. Charles, 18 de março de 2017)

A homenagem hoje é dupla, tanto o Vitrola quanto o Sousa’s Blues Blog’n’Roll estarão publicando o mesmo post. A única diferença será a seleção de vídeos. No Vitrola alguns vídeos de sucessos de Chuck, no Sousa’s  encontros dele com alguns dos notáveis roqueiros que ele influenciou.

Sobre Chuck Berry só há uma coisa a dizer: existe o rock antes e depois dele. Até meados de 1956, não por acaso o ano em que nasci, o rock se limitava a trejeitos de alguns branquelos – Bill Halley,Elvis Presley, Jerry Lee Lewis – que se apropriavam de elementos do rock e o devolviam “pasteurizado” para as plateias brancas. Então surge no cenário Chuck Berry – o rock em pessoa – barulhento, contraventor, sexualizado e negro. O resultado foi o melhor possível e a reação da sociedade branca também. Chuck Berry foi preso, processado, mas venceu. Ele e sua guitarra marcante influenciaram todo o rock daí pra frente. Confessadamente influenciados por ele, entre outros: Keith Richards, John Lennon e toda a geração de guitarristas dos anos 1970.É certo que o Chuck Berry de 1980 para frente só curtiu o seu sucesso, não tendo lançado nenhum disco importante, mas precisava?

Nossa homenagem a mais um gigante que se vai:

CINCO VÍDEOS CLÁSSICOS:

Homenagem: Al Jarreau

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Alwyn Lopez Jarreau (Milwaukee, 12 de março de 1940 – Los Angeles, 12 de fevereiro de 2017),

Nunca é tarde para uma homenagem. Mais um gigante, agora do jazz, nos deixou neste início de ano. Aqui vai a nossa homenagem:

 

Discografia

  • The Masquerade Is Over – 1973
  • We Got By – 1975
  • Glow – 1976
  • Look To The Rainbow – 1977
  • All Fly Home – 1978
  • This Time – 1980
  • Breakin’ Away – 1981
  • Jarreau – 1983
  • High Crime – 1984
  • Live in London – 1985
  • L Is For Lover – 1986
  • “Heart’s Horizon” – 1988
  • Heaven and Earth – 1992
  • Tenderness – 1994
  • A Twist of Jobim – 1997 (vocal em “Girl from Ipanema” e “Waters of March”)
  • Tomorrow Today – 2000
  • All I Got – 2002
  • Accentuate the Positive – 2004
  • Givin’ It Up (with George Benson) – 2006
  • Christmas – 2008
  • Al Jarreau and The Metropole OrkestLIVE – 2012
  • My Old Friend (Celebrating George Duke) – 2014

Premiações no Grammy Award

  • 1978 Best Jazz Vocal Performance, Look To The Rainbow
  • 1979 Best Jazz Vocal Performance, All Fly Home
  • 1982 Best Male Pop Vocal Performance, Breakin’ Away
  • 1982 Best Male Jazz Vocal Performance, “(Round, Round, Round) Blue Rondo A La Turk”
  • 1993 Best Male Rhythm & Blues Vocal Performance, Heaven And Earth

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