Os Favoritos dos Sousa: Lafayette

 

Lafayette Coelho Varges Limp
11/3/1943 Rio de Janeiro, RJ

 

Lafayette nasceu em março de 1943 e aos cinco anos iniciou seu aprendizado musical no Conservatório Nacional de Música, no Rio de Janeiro.Integrante da célebre turma da Matoso, da Tijuca, composta por jovens que depontariam no cenário da música popular brasileira marcando especialmente os anos 1960/70, como Wilson Simonal, Roberto e Erasmo Carlos, Jorge Bem e Tim Maia.
Em 1958, formou com alguns amigos o conjunto “Blue Jeans Rock”, no qual participava como pianista. Porém, só obteria sucesso na década seguinte, quando integrou o conjunto “Sambrasa”, já como organista. Com arranjos de sua autoria para sucessos do rock, o grupo obteve sucesso chegando a acompanhar , Jerry Adriani, Wanderléa, Roberto e Erasmo Carlos,no auge da Jovem Guarda, com quem gravou “Terror dos Namorados”.
Em 1966, gravou “Lafayette apresenta os sucessos”, o primeiro de mais de 30 LPs pela CBS, na qual ficaria até 1980. Seus discos apresentavam versões instrumentais arranjadas por ele para sucessos da época, incluindo trilhas sonoras de filme. Devido à boa vendagem dos seus LPs, recebeu da gravadora um disco de ouro e foi agraciado com o Troféu Chico Viola. . Apontado como o organista oficial da Jovem Guarda por muitos que afirmam que a sonoridade daquele movimento não seria a mesma sem Laffayette e seu órgão Hammond B-3, que pode ser ouvido nos discos do Rei dos anos 1960, com destaque, entre outros, para “Quero que vá tudo pro inferno” e “Não quero ver você triste assim”, participou de discos importantes de vários nomes da Jovem Guarda, além do trio Roberto Eraasmo e Wanderléa, como Trio Esperança, Golden Boys e Renato e seus Blue Caps.

Em 2004, aos 62 anos, tocando em bailes e restaurantes de Niterói foi resgatado pelos jovens músicos do grupo “Os Tremendões” que o encontraram tocando forró em um shopping da Zona Norte do Rio. Admiradores da música dos anos 60 em geral, convidaram-no para tocar com eles, surgindo assim o grupo Lafayette e os Tremendões, que tem Melvin no baixo e Marcelo Callado na bateria. O grupo estreou no Teatro Odisséia, na Lapa, em dezembro de 2004. Em 2005, em comemoração aos 40 anos da Jovem Guarda, o grupo apresentou temporada de shows também no Teatro Odisséia, em que receberam convidados como Leoni e a roqueira mexicana Julieta Venegas. Nesse ano, fizeram diversos shows em locais variados, adotando o nome de Lafayette e os Tremendões. Em fevereiro de 2007, às vésperas do carnaval, encerrou, com Os Tremendões, temporada na casa de shows Estrela da Lapa, no Rio de Janeiro, após encher a casa por diversas quintas-feiras. Sem deixar o rock moderno de lado, interpretaram hits da Jovem Guarda como “As curvas da estrada de Santos”, “Splsh splash”, “Garota papo firme” e a inédita “O pão duro” de Getúlio Cortes.  (Dicionário Cravo Alvim)

DISCOGRAFIA:
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS (1965) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA DINA LÚCIA (1965) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. II (1966) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. IV (1967) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. III (1967) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. VI (1968) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. V (1968) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. VIII (1969) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. VII (1969) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. X (1970) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. IX (1970) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XII (1971) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XI (1971) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XIV (1972) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XIII (1972) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XVI (1973) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XV (1973) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XVIII (1974) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XVII (1974) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XIX (1975) • Vinill
  • LAFAYETTE (1976) • Vinil
  • LAFAYETTE APRESENTA OS SUCESSOS – VOL. XX (1977) • Vinil
  • LAFAYETTE (1977) • CD/Vinil
  • LAFAYETTE INTERPRETA ROBERTO CARLOS (1978) • Vinil
  • LAFAYETTE (1980) • Vinil
  • SOL DE VERÃO (1982) • Vinil
  • LAFAYETTE E OS GRANDES SUCESSOS (1983) • Vinil
  • LAFAYETTE (1986) • Vinil
  • SERTANEJO FEITO PARA DANÇAR (1989) • Vinil
 

Favoritos dos Sousa: Roy Harper

Roy Harper (born 12 June 1941) is an English folk/rock singer-songwriter and guitarist who has been a professional musician since 1964. He has released a large catalogue of albums (21 studio albums and 10 live albums) most of which are available on his record label Science Friction.

Musically, American blues musician Leadbelly and folk singer Woody Guthrie were his earliest influences,[1] and whilst in his teens, jazz musician Miles Davis. Harper was also exposed to classical music in his childhood and has pointed to the influence of Jean Sibelius’ Karelia Suite. Lyrical influences include the 19th century Romantics (especially Percy Shelley), and John Keats poem Endymion. Harper has also cited the Beat poets as being highly influential, particularly Jack Kerouac.As a musician, Harper is known for his distinctive fingerstyle playing and lengthy, lyrical, complex compositions, a result of his love of jazz and Keats.
His influence has been acknowledged by many musicians including Jimmy Page and Robert Plant of Led Zeppelin (who named the song “Hats Off to (Roy) Harper” after him), Pete Townshend of The Who, Kate Bush, Pink Floyd (who invited him to sing guest lead vocals on their song “Have a Cigar”), and Ian Anderson of Jethro Tull; who stated Harper was his “…primary influence as an acoustic guitarist and songwriter.”
More recently, Harper’s influence has reached across the Atlantic and been acknowledged by Seattle-based acoustic band Fleet Foxes and Californian harpist Joanna Newsom, with whom he has also toured. In 2011, Harper turned 70 and performed a celebratory concert at London’s Royal Festival Hall. (Wikipedia)

Roy Harper (Nasc 12/6/41) é um cantor,compositor e guitarrista inglês que é músico profissional desde 1964. Ele tem um grande número de albuns lançados (21 de estúdio e 10 ao vivo) a maior parte em seu próprio selo, Science Fiction (não distribuído no Brasil). Suas primeiras influências musicais foram o blues man americano Leadbelly e o cantor de folk Woody Guthrie, além de Miles Davis. Harper também teve formação em música clássica, sofrendo influência de Jean Sibellius. Sua formação poética inclui de poetas românticos, como John Keats até os baets como Jack Kerouac. Como músico ele é conhecido por seu estilo que influenciou importantes músicos como Jimmy Page e Robert Plant, do Led Zeppelin, que deram o nome a uma música de ” Hats Off to (Roy) Harper” , Pete Townshend do The Who, Kate Bush, Pink Floyd ( que o convidou para cantar os vocais da sua canção “Have a Cigar” e Ian Anderson, do Jethro Tull, que afirmou que Harper era sua “…influência primária como guitarrista acústico e compositor.” Mais recentemente a sua influência cruzou o Atantico e foi reconhecida pelos Fleet-Foxes e a harpista californiana Joanna Newsom, com quem ele fez uma turnê.

Discography

Studio albums

  • 1966 – Sophisticated Beggar
  • 1967 – Come Out Fighting Ghengis Smith
  • 1969 – Folkjokeopus
  • 1970 – Flat Baroque and Berserk
  • 1971 – Stormcock
  • 1973 – Lifemask
  • 1974 – Valentine
  • 1975 – HQ (US title: When an Old Cricketer Leaves the Crease)
  • 1977 – Bullinamingvase (US title: One of Those Days in England)
  • 1980 – The Unknown Soldier
  • 1982 – Work of Heart
  • 1984 – Born in Captivity
  • 1985 – Whatever Happened to Jugula? (with Jimmy Page)
  • 1988 – Descendants of Smith
  • 1988 – Loony on the Bus
  • 1990 – Once
  • 1992 – Death or Glory?
  • 1994 – Commercial Breaks (previously unreleased album from 1977; 9 of its 12 tracks are available on Loony on the Bus)
  • 1994 – Garden of Uranium (reissue of Descendants of Smith)
  • 1997 – Poems, Speeches, Thoughts and Doodles (A collection of spoken tracks with occasional instrumentation)
  • 1998 – The Dream Society
  • 2000 – The Green Man

Live albums

  • 1974 – Flashes from the Archives of Oblivion
  • 1984 – Live at the Red Lion, Birmingham (Volume I & II Limited edition cassette)
  • 1985 – Live at the Red Lion, Birmingham (Volume III Limited edition cassette)
  • 1986 – In Between Every Line
  • 1992 – Born in Captivity II (Limited edition cassette)
  • 1993 – Unhinged (Edited version of Born in Captivity II)
  • 1996 – Live At Les Cousins
  • 1997 – The BBC Tapes – Volume II (In Concert 1974)
  • 1997 – The BBC Tapes – Volume IV (In Concert 1975)
  • 1997 – The BBC Tapes – Volume VI (In Concert 1978 with Andy Roberts)
  • 2001 – Royal Festival Hall Live – June 10th 2001

Compilations

  • 1978 – Harper 1970–1975
  • 1994 – An Introduction to …..
  • 1997 – Song of the Ages (3-CD collection of Roy Harper interviews)
  • 1997 – The BBC Tapes – Volume I (1969–1973)
  • 1997 – The BBC Tapes – Volume III (BBC Sessions 1974)
  • 1997 – The BBC Tapes – Volume V (BBC Sessions 1975 – 1978)
  • 2001 – Hats Off (compilation of collaborative tracks)
  • 2001 – East of the Sun (compilation of love songs)
  • 2002 – Today Is Yesterday (compilation of demo, unreleased and rare material from 1964–1967)
  • 2005 – Counter Culture (double disc compilation)
  • 2007 – From Occident to Orient (compilation and initially, only released in Japan whilst Harper toured there)
  • 2011 – Songs of Love and Loss (two volume compilation of love songs)

Bootlegs

  • 1992 – Heavy Crazy (Live in London 1974) (incomplete bootleg CD of The BBC Tapes – Volume II (In Concert 1974))

 

Os Favoritos dos Sousa : Tributo Especial: Etta James

Morreu ontem uma das grandes divas do blues,  Etta James ( Jamesetta Hawkins; 25 de janeiro, 1938 – 20 janeiro, 2012), com certeza uma das favoritas dos Sousa.  Etta trafegou por uma grande variedade de gêneros musicais, como o  blues, rhythm and blues, rock and roll, soul, gospel e jazz. Ela iniciou sua carreira nos anos 1950, e chegou ao sucesso e à fama com hits como “Dance With Me, Henry”, “At Last”, “Tell Mama”, e “I’d Rather Go Blind” .Etta, ao longo da vida enfrentou inúmeros problemas pessoais, inclusive o vício pelas drogas, tendo retomado a carreira apenas no final dos anos 1980s com o album, The Seven Year Itch.

Ela é tida como a responsável por fazer a ponte entre o rhythm and blues e o rock and roll, tendo sido ganhadora de seis Grammys ed 17 Blues Music Awards. Ela foi indicada para o Rock & Roll Hall of Fame em 1993, e para o  Blues Hall of Fame em 2001, e para o Grammy Hall of Fame em 1999 e 2008. A revista Rolling Stone ranqueou James como nº 22 na sua lista das  100 Greatest Singers of All Time e nº 62 na lista de 100 Greatest Artists. (Wikipedia)

Relembre:

 

DISCOGRAFIA

Studio Albums

Year Album details Peak chart positions
US US R&B US Blues US Jazz
1961 At Last! 68
The Second Time Around
1962 Etta James Sings for Lovers
1963 Etta James Top Ten 117
1965 The Queen of Soul
1966 Call My Name
1968 Tell Mama 82 21
1970 Etta James Sings Funk
1971 Losers Weepers
1973 Only a Fool 154 41
1974 Come a Little Closer 47
1976 Etta Is Betta Than Evvah!
1978 Deep in the Night
1980 Changes
1989 Seven Year Itch
1990 Stickin’ to My Guns
1992 The Right Time
1994 Mystery Lady: Songs of Billie Holiday 2
1995 Time After Time 5
1997 Love’s Been Rough on Me 6
1998 Life, Love & the Blues 3
1998 12 Songs of Christmas 5
1999 Heart of a Woman 4
2000 Matriarch of the Blues 2
2001 Blue Gardenia 1
2003 Let’s Roll 1
2004 Blues to the Bone 4
2006 All the Way
2011 The Dreamer 56 4
“—” denotes releases that did not chart.

 Live albums

Year Album details
Chart
US

US Blues

1964 Etta James Rocks the House 96
1982 Etta, Red-Hot & Live
1986 Jazzvisions: Jump The Blues Away
2002 Burnin’ Down the House: Live at the House of Blues 1
“—” denotes releases that did not chart.

Compilation albums

Year Album deta ils Chart positions Certifications
(sales threshold)
US Blues

US Jazz
1987 Early Show, Vol. 1: Blues in the Night 10
1992 My Greatest Songs
1997 Her Best 13
1999 20th Century Masters: The Mille nium Collection 3
  • US: Gold
2000 The Chess Box
2001 Love Songs 2
2006 The Definitive Collection 1
2007 Gold
2011 Who’s Blue?: Rare Chess Recordings of the 60s and 70s
“—” denotes releases that did not chart .

Singles

Year Song Chart positions Album
US

US R&B

CAN

1955 “The Wallflower (Dance with Me, Henry)” 1 Etta James
“Hey Henry”
“Good Rockin’ Daddy” 6
“W-O-M-A-N”
1956 “Number One” Etta James Sings
“Shortin’ Bread Rock”
“Tough Lover”
“Good Lookin'”
1957 “The Pick-Up”
“Come What May”
1958 “Sunshine of Love”
1959 “I Hope You’re Satisfied” (with Harvey Fuqua)
1960 “If I Can’t Have You” (with Harvey Fuqua) 52 6 At Last!
“Spoonful” (with Harvey Fuqua) 78 12
“All I Could Do Was Cry” 33 2
“My Dearest Darling” 34 5
1961 “At Last” 47 2
“Trust in Me” 30 4
“Fool That I Am” 50 14 The Second Time Around
“Don’t Cry Baby” 39 6
“Seven Day Fool” 95
1962 “Something’s Got a Hold on Me” 37 4 Etta James Top Ten
“Stop the Wedding” 34 6
“Fools Rush In” 87 Etta James Sings for Lovers
“Would It Make Any Difference to You” 64 Etta James Top Ten
1963 “Pushover” 25 7
“Pay Back” 78 non-album singles
“Two Sides (To Every Stor y)”[A] 63
1964 “Baby What You Want Me to Do” 82 35 The Queen of Soul
“Loving You More Every Day” 65 7
“Breaking Point”
“Bobby Is His Name”
1966 “Only Time Will Tell” non-album single
1967 “I Prefer You” 42 Call My Name
“Don’t Pick Me for Your Fool”
“Call My Name”
“Tell Mama” 23 10 Tell Mama
1968 “Security” 35 11
“I Got You Babe” 69 32 46 non-album singles
“You Got It” 113
1969 “Almost Persuaded” 79 32 71
“Miss Pitiful”
“Tighten Up Your Own Thing” Etta James Sings Funk
1970 “Sound of Love”
“Losers, Weepers (Part 1)” 94 26 Losers, Weepers
“Nothing from Nothing Leaves Nothing”
1971 “Take Out Some Insurance”
1972 “I Found a Love” 108 31 non-album single
1973 “All the Way Down” 101 29 Only a Fool
1974 “You Can Leave Your Hat On” 76
“Out on the Street, Again” 84 Come a Little Closer
1976 “Jump Into Love” 92 Etta Is Betta Than Evah
1978 “Piece of My Heart” 93 Deep In the Night
“Sugar on the Floor”
1980 “Mean Mother” Changes
1996 “I Just Want to Make Love to You”[B] The Genuine Article: The Best of Etta James
“—” denotes releases that did not chart.

Collaborations with Sugar Pie DeSanto

Year Song Chart positions Album
US

US R&B

1965 “Do I Make Myself Clear” 96 non-album singles
1966 “In the Basement (Part 1)” 97 37
“—” denotes releases that did not chart.

B-sides

Year Song Chart positions A-Side Single
US

US R&B

1961 “Dream” 55 “The Second Time Around”
“A Sunday Kind of Love” “Don’t Cry Baby”
“It’s Too Soon to Know” 54 “Seven Day Fool”
1962 “Next Door to the Blues” 71 13 “Fools Rush In”
1963 “How Do You Speak To An Angel” 109 “Would It Make Any Difference To You”
“I Worry ‘Bout You” 118 “Two Sides (To Every Story)”
1967 “I’d Rather Go Blind” “Tell Mama”
“—” denotes releases that did not chart.

Other appearances

Year Song Album
1962 “The Wallflower (Dance with Me, Henry)” Alan Freed’s Top 15
1985 “The Wallflower (Dance with Me, Henry)” Back to the Future (soundtrack)
1989 “At Last” Rain Man (soundtrack)
1992 “The Wallflower (Dance with Me, Henry)” Sister Act (soundtrack)
1993 “There’s Something on Your Mind” (with B.B. King) Blues Summit
“Mockingbird” (with Taj Mahal) Dancing the Blues
1995 “At Last” Father of the Bride Part II (soundtrack)
“At Last” How to Make an American Quilt (soundtrack)
“Take Me to the River” (with Wayne Jackson and Andrew Love) The Memphis Horns with Special Guests
1996 “It’s a Small World”/”When You Wish Upon a Star Medley” Disney’s Music from the Park
1997 “At Last” Mad About You (soundtrack)
1998 “At Last” Kissing a Fool (soundtrack)
“At Last” Living Out Loud (soundtrack)
“The Man I Love” Melrose Place Jazz: Upstairs at MP
“At Last” Pleasantville (soundtrack)
“Next Door to the Blues” Space Bunnies Must Die! (soundtrack)
1999 “Etta’s Blues” (with Etta Jones) Ain’t She Sweet: Save Your Love for Me/I’ll Be Seeing You
2000 “In the Basement (Part 1)” The Hurricane (soundtrack)
“The Nearness of You” Music from the TV Series Frasier
2001 “Only Time Will Tell” Angel Eyes (soundtrack)
“Gotta Serve Somebody” The Songs of Bob Dylan, Vol. 2: May Your Song Always Be Sung
2002 “Ball ‘n’ Chain” Janis Joplin: This Ain’t No Tribute Series—All Blues’d Up!
“Miss You” (Illicit Remix Edit) Queer as Folk: The Second Season (soundtra ck)
2005 “I’d Rather Go Blind” (with Dr. John) Night of Blistering Blues
“Something’s Got a Hold on Me” (with B. B. King)
“In the Midnight Hour” (with Paul Butterfield, B.B. King, Chaka Khan,
Gladys Knight, Billy Ocean, and Stevie Ray Vaughan)
“Ain’t Nobody’s Business” (with Chaka Khan and Gladys Knight)
“Take My Hand, Precious Lord” (with Chaka Khan and Gladys Knight)

Os Favoritos dos Sousa: Wilson das Neves

Wilson das Neves (Rio de Janeiro – 14 de Junho de 1936) é um baterista, cantor e compositor brasileiro.

Entre 1957 e 1968, Wilson das Neves acompanhou a pianista Carolina Cardoso de Menezes, foi membro do Conjunto de Ubirajara Silva, estreou como músico de estúdio na Copacabana Discos, se integrou em conjuntos como o de Steve Bernard e o de Ed Lincoln. Tocou com o flautista Copinha, com o pianista Eumir Deodato no conjunto “Os Catedráticos”, e com Eumir e Durval Ferreira, no grupo “Os Gatos”. Fez parte da orquestra de Astor Silva, da orquestra da TV Globo e da orquestra da TV Tupi de São Paulo, liderada pelo maestro Cipó. Desse período até 1973, acompanhou artistas como Elis Regina, Egberto Gismonti, Wilson Simonal, Elizeth Cardoso, Roberto Carlos, Francis Hime, Taiguara e Sérgio Sampaio.

Acompanhou artistas internacionais como Toots Thielemans, Michel Legrand e Sarah Vaughan.

Figura presente no samba, o baterista tocou ao lado de grandes nomes do gênero como João Nogueira, Beth Carvalho, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Martinho da Vila e muitos outros.

Como compositor, é parceiro de Aldir Blanc, Paulo Cesar Pinheiro, Nei Lopes, Ivor Lancellotti, Claudio Jorge, Moacyr Luz e Chico Buarque, com quem toca desde 1982.

Gravou em 1996, o disco “O Som Sagrado de Wilson das Neves”, lançado pela CID.Atualmente acompanha Chico Buarque em sua turnê e faz parte da Orquestra Imperial.

Discografia

  • Elza Soares – Baterista: Wilson das Neves (1968 – Odeon)
  • Juventude 2000 – Wilson das Neves e seu Conjunto (1968 – Parlophone/Odeon)
  • Som Quente é o das Neves – Wilson das Neves e seu Conjunto (1969 – Polydor)
  • Samba Tropi – Até aí morreu Neves – Wilson das Neves e seu Conjunto (1970 – Elenco/Philips)
  • O Som Quente É O Das Neves – Wilson das Neves E Seu Conjunto (1976 – Underground/Copacabana)
  • O Som Sagrado de Wilson das Neves (1996 – CID)
  • Brasão de Orfeu (2004 – Acari Discos/Biscoito Fino)
  • Pra Gente Fazer Mais Um Samba (2010 – MPB/Universal Music)

Mais Wison das Neves no Raras Músicas

Favoritos dos Sousa

A semana passada apresentou outra data importante, que não poderia passar em branco na Vitrola dos Sousa, o aniversário de 80 anos de João Gilberto, seguramente um dos grandes Favoritos dos Sousa:

João Gilberto Prado Pereira de Oliveira nasceu em Juazeiro no 10 de junho de 1931

Em 1942, viajou para Aracaju (Sergipe), onde estudou durante quatro anos. De volta a Juazeiro, recebeu de seu pai um violão e formou o conjunto vocal Enamorados do Ritmo. Em 1947, mudou-se para Salvador.  Iniciou sua carreira profissional em 1949, integrando o cast de artistas da Rádio Sociedade da Bahia. No ano seguinte, viajou para o Rio de Janeiro, onde passou a atuar como crooner do conjunto vocal Garotos da Lua, com o qual gravou, em 1951, dois discos 78 rpm, lançados pela gravadora Todamérica.

(1952) Grava um disco 78 rpm para a gravadora Copacabana

(1953) Sua composição “Você esteve com meu bem” foi gravada por Marisa; passa a fazer parte do conjunto Quitandinha Serenaders;  e depois apresentou-se como artista solista, no show “Esta vida é um carnaval

(1955) residiu em Porto Alegre, seguindo, no final do ano, para Minas Gerais, onde passou um tempo com a família, dedicando-se ao estudo do violão

(1957) Voltou para o Rio de Janeiro

(1958) acompanhou ao violão a cantora Elizeth Cardoso na gravação de “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e “Outra vez”, faixas incluídas no LP “Canção do amor demais”; gravou um 78 rpm contendo “Chega de saudade” e “Bim bom”, de sua autoria

(1959) lançou outro 78 rpm em que gravou “Desafinado” (Tom Jobim e Newton Mendonça) e “Oba-la-lá”, de sua autoria; gravou seu primeiro LP, “Chega de saudade”, lançado pela Odeon

(1960) gravou o LP “O amor, o sorriso e a flor”, também pela Odeon; nasceu seu filho João Marcelo, de seu casamento com a cantora Astrud Gilberto.

(1961) gravou seu terceiro LP, “João Gilberto”; apresentou-se no Cassino San Raphael, em Punta del Este (Uruguai); lançado no mercado norte-americano o disco “Brazil”s brilliant João Gilberto

(1962) dividiu o palco com Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Banana e o grupo vocal Os Cariocas no show “O Encontro”, realizado na boate Au Bon Gourmet; participou do histórico “Festival de Bossa Nova”, realizado no Carnegie Hall de Nova York; foi lançado nos Estados Unidos o álbum “The boss of the bossa nova” (o LP brasileiro “João Gilberto”, que teve uma faixa regravada em Nova York).

(1963)  estreou no Brasil o filme “Seara vermelha”, para o qual compôs a trilha sonora, com letra de Jorge Amado; foi lançado no mercado norte-americano o LP “The warm world of João Gilberto” (o disco brasileiro “Chega de saudade”); na Itália apresentou-se no Foro e na boate Bussola (Viareggio)

(1964) apresentou-se, com Stan Getz, no Canadá; foi lançado o LP “Getz/Gilberto”. O disco ocupou o 2º lugar da parada de sucesso da revista “Billboard” durante 96 semanas e tornou-se um dos 25 discos mais vendidos do ano; apresentou-se na Califórnia (na boate El Matador, em São Francisco, e no Teatro Santa Monica), dividiu o palco do Carnegie Hall com Stan Getz, em show gravado ao vivo, e realizou concertos solo no Town Hall e no Village Vanguard, em Nova York

(1965) foi contemplado com o prêmio Grammy (“Best Album”) pelo disco “Getz/Gilberto”, recebendo quatro das nove indicações. Ainda em 1965, casou-se com a cantora Miúcha e veio ao Brasil, apresentando-se no programa “O fino da bossa”

(1966)  nasceu sua filha Bebel Gilberto; foi lançado nos Estados Unidos o disco “Getz/Gilberto nº 2”.

(1967) no Village Vanguard (Nova York) e no Hollywood Bowl (Los Angeles)

(1968) apresentou-se no Central Park (Nova York) no Bird”s Nest (Washington) e no Rainbow Grill (Nova York)

(1969) viajou para o México, onde residiu durante dois anos; participou de festivais de jazz em Guadalajara, Guanahuapi, Cidade do México e Puebla, e apresentou-se na boate Forum e no Museu da Cidade do México, onde recebeu o Troféu Chimal.

(1970) lançou “João Gilberto en Mexico”

(1971) voltou ao Rio

(1972) realizou, com Stan Getz, uma temporada de shows no Rainbow Grill, em Nova york

(1973) gravou o LP “João Gilberto”

(1976) lançou no mercado norte-americano o LP “Best of two worlds”, que contou com a participação de Stan Getz e Miúcha. Apresentou-se, nesse mesmo ano, no Keystone Komer (São Francisco), com Stan Getz.

(1977) lançou, no Brasil e nos Estados Unidos, o LP “Amoroso”, indicado para o Grammy na categoria Best Jazz Vocal Performance; realizou shows no Great American Music Hall (São Francisco) e na boate Roxy (Los Angeles).

(1978) veio ao Brasil para gravar um especial de televisão, apresentando-se no Teatro Castro Alves (Salvador) e no Teatro Municipal (São Paulo); participou do Newport Festival de Nova York, realizado no Carnegie Hall, ao lado de Charlie Byrd e Stan Getz.

(1980) voltou a residir no Brasil, fixando-se no Rio de Janeiro. Ainda nesse ano, gravou o especial “João Gilberto Prado Pereira de Oliveira” (TV Globo), que contou com a participação de Bebel Gilberto e Rita Lee, o  especial gerou disco homônimo lançado pela WEA.

(1981) lançou, com Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, o LP “Brasil” e realizou concertos no Teatro Municipal de São Paulo.

(1982) gravou para a TV Bandeirantes o especial “João Gilberto: a arte e o ofício de cantar”

(1983) apresentou-se no Teatro Castro Alves (Salvador).Realizou show no Festival de Águas Claras (São Paulo)

(1984) apresentou-se no Coliseu dos Recreios (Lisboa)

(1985) 1985, apresentou-se no Palácio das Convenções do Anhembi e Latitude 2001, em São Paulo, no XIX Festival de Montreux, na Suíça, em Antibes (França), Madri e Roma.

(1986) participou no Festival de Montreux (Suíça) que foi  gravado ao vivo e lançado no CD duplo “Live at the 19th Montreux Festival

(1988) apresentou-se na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Salvador), no Town Hall (Nova York) e no Palace (São Paulo).

(1989) foi indicado para o prêmio Grammy, na categoria Best Male Jazz Vocal Performance, pelo CD “Live in Montreux”, lançado nos Estados Unidos. Ainda nesse ano, apresentou-se no Festival de Montreux, realizou concertos em Bruxelas, Paris e Madri e participou de festivais de jazz na Espanha e no sul da França.

(1991) lançou o CD “João”,  gravou um jingle para uma marca de cerveja e apresentou-se no Palace, em São Paulo.

(1992) realizou concerto no Parque Ibirapuera (SP), tendo Caetano Veloso, Paulinho da Viola e Rita Lee como convidados, e no Teatro Guararapes (Recife). Ainda nesse ano, gravou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro um especial para a TV Globo, e participou, como convidado, de concerto de Tom Jobim, no Palace (SP).

(1993)  apresentou-se no Teatro Castro Alves (Salvador), ao lado de Gal Costa e Maria Bethânia, e no Jack Gleason Theatre (Miami).

(1994) realizou concertos, tendo sua filha Bebel Gilberto como convidada, no Palace (SP), gravado ao vivo e lançado no CD “Eu sei que vou te amar”, e no teatro do Hotel Nacional (RJ). Apresentou-se, ainda, no Palácio das Artes (Belo Horizonte).

(1995)  participou de homenagem a Tom Jobim, no Avery Fisher Hall, em Nova York, inaugurou a casa de espetáculos Tom Brasil (SP) e realizou concertos na Sala Villa-Lobos (Brasília) e no Teatro Rio Vermelho (Goiânia).

(1996) apresentou-se no Teatro Castro Alves (Salvador), na casa Tom Brasil (São Paulo), no Centro de Convivência Cultural (Campinas), no Umbria Jazz Festival (Perugia, Itália), no Cassino (Veneza), no Auditório Araújo Vianna (Porto Alegre) e no Cine-Theatro Central (Juiz de Fora).

(1997) realizou concertos no Tom Brasil (São Paulo), gravados para um especial da TV Bandeirantes. Nesse mesmo ano, apresentou-se em Santiago do Chile (Centro de Eventos San Carlos de Apoquindo) e em Buenos Aires (Teatro Opera), onde recebeu as chaves da cidade e o título de cidadão ilustre.

(1998) realizou show no Teatro Castro Alves (Salvador) e participou, como convidado especial, do “Tributo a Tom Jobim”, no Teatro Alfa Real (São Paulo). Apresentou-se, ainda, no JVC Festival, realizado no Carnegie Hall (Nova York), no Masonic Auditorium (São Francisco) e no Teatro Jackie Gleason (Miami).

(1999) apresentou-se, ao lado de Caetano Veloso, no Teatro Gran Rex (Buenos Aires) e na inauguração do Credicard Hall (São Paulo).

(2000) lançou o disco “João, voz e violão”

(2001) foi contemplado como prêmio Grammy na categoria Best World Music Album, pelo disco “João voz e violão”. Nesse mesmo ano, apresentou-se com muito sucesso em Paris, no Festival de Montreux (Suíça) e no Festival de Montreal (Canadá).

(2008) após 14 anos de ausência dos palcos cariocas, apresentou-se,  no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, celebrando os 50 anos da bossa nova, sendo acompanhado pela platéia em coro, ao final do espetáculo, na canção “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).

(in Dicionário Cravo Albin)

DISCOGRAFIA:

  • (2009) Os Sambas que João Gilberto Ama
  • (2004) João Gilberto in Tokyo
  • (2002) Live at The Umbria Jazz
  • (2000) João voz e violão • Universal Music • CD
  • (1994) Eu sei que vou te amar • Epic • CD
  • (1993) The Carnegie Hall Concert • CD
  • (1993) O mito • CD
  • (1991) João • Philips • LP
  • (1990) Performance • CD
  • (1986) Live at the 19th Montreux Jazz Festival • WEA/RCA • LP
  • (1985) João Gilberto interpreta Tom Jobim • EMI Odeon • LP
  • (1981) Brasil • WEA • LP
  • (1980) João Gilberto Prado Pereira de Oliveira • Warner Bros
  • (1977) Amoroso • Warner Bros
  • (1976) The best of two worlds • CBS • LP
  • (1973) João Gilberto • PolyGram/Polydor • LP
  • (1970) João Gilberto • Philips • LP
  • (1970) João Gilberto en Mexico • Orpheon
  • (1964) Getz/Gilberto • Odeon
  • (1962) Bossa Nova at Carnegie Hall • LP
  • (1961) João Gilberto • Odeon • LP
  • (1960) O amor, o sorriso e a flor • Odeon • LP
  • (1959) Desafinado/Oba-la-la • Odeon • 78
  • (1959) Chega de saudade • Odeon • LP
  • (1958) Chega de saudade/Bim bom • Odeon • 78

Favoritos dos Sousa : Salif Keita

A Marina comentou comigo, que na música “A Primeira Vista” , de Chico Cesar ele cita um cantor africano que ela não conhecia, no verso:

” … Quando chegou carta, abri
Quando ouvi Salif Keita, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei…”

É um bom motivo para ressuscitarmos os “Favoritos dos Sousa”

Salif Keita


Salif Keita, nascido em 1949 em Djoliba, Maii,  é às  muitas vezes chamado de ” A voz dourada de África” . Ele é um descendente direto de Sundiata Keita, o rei guerreiro mandinga que fundou o Império do Mali no século 13.Nascido albino – um sinal de má sorte – Keita foi rejeitado  e condenado ao ostracismo por sua família e também por sua comunidade , além disto tinha  baixa acuidade visual,  o que também contribuiu para o seu processo de alienação.

Em 1967 mudou-se para Bamako, onde começou a tocar em casas noturnas com um de seus irmãos. Dois anos mais tarde juntou-se o a uma banda de 16 membros,  patrocinada pelo governo , a “Rail Band” ,  que tocava no Hotel da estação ferroviária Bamako Buffet Hotel de la Gare – no que se tornou um show muito popular na época.

Em 1973 ele deixou a banda junto com  Kante Manfila (guitarrista, compositor e líder da banda) para se juntar a Les Ambassadeurs.  A partir de 1977, sua reputação que ultrapassou as fronteiras do Mali;  foi então condecorado com a Ordem Nacional da Guiné pelo presidente Ahmed Sékou Touré, em contrapartida, Keita  compôs “Mandjou” , contando a história do povo do Mali e louvando Sekou Toure. Esta linda canção apresenta as características sonoras típicas de Keita, apresentando  guitarra, órgão e saxofone.

Devido ao aumento da instabilidade política, Keita deixou Mali, em meados dos anos 70 para Abidjan, capital da Côte d’Ivoire (Costa do Marfim), os outros membros da banda seguiram o exemplo e eles mudaram o nome da banda para Les Ambassadeurs Internationales .Em 1984 Keita mudou-se para Paris a fim de alcançar um público mais vasto,, onde se juntou a outras estrelas africanas como Mory Kante, Toure Kunda, Tabu Ley Rochereau, Ray Lema, Papa Wemba e Manu Dibango, entre muitos outros.  Ele vive hoje no bairro de Montreuil em Paris, junto com outros 15.000 malianos . Afican Music Encyclopedia

 DISCOGRAFIA:

  • Seydou Bathili– 1982
  • Soro – 1987 – Mango
  • Ko-Yan – 1989 – Mango
  • Amen – 1991 – Mango
  • Destiny of a Noble Outcast – 1991 – PolyGram
  • 69-80 – 1994 – Sonodisc
  • Folon – 1995 – Mango
  • Rail Band – 1996 – Melodie
  • Seydou Bathili – 1997 – Sonodisc
  • Papa – 1999 – Blue Note
  • Mama – 2000 – Capitol
  • The Best of Salif Keita – 2001 – Wrasse Records
  • Sosie – 2001 – Mellemfolkeligt
  • Moffou – 2002 – Universal Jazz France
  • The Best of the Early Years – 2002 – Wrasse Records
  • Remixes from Moffou – 2004 – Universal Jazz France
  • M’Bemba – 2005 – Universal Jazz France
  • The Lost Album – 2006 – Cantos
  • La Différence – 2009 – Emarcy
  • Anthology – 2011 – Universal

Favoritos dos Sousa #9 – Van Morrison

 

George Ivan Morrison

(Belfast, Irlanda do Norte, 31 de Agosto, 1945)

é um cantor, compositor e expoente da chamada celtic soul.É  filho único de George Morrison, um estaleiro trabalhador e Violet Stitt Morrison, uma cantora e dançarina amadora na juventude. Van foi exposto à música desde a mais tenra idade, como seu pai, trabalhou em Detroit em uma loja de discos de jazz, blues e country and western.  O gosto musical do pai foi passado a ele, por isso, cresceu ouvindo artistas como Jelly Roll Morton, Ray Charles, Lead Belly e Solomon Burke. Para um artigo da revista Rolling Stone de 2005 declarou “Esses rapazes foram minha inspiração. Se não houvesse aquele tipo de música, eu não poderia fazer o que eu estou fazendo agora.”

Os pais de Van Morrison, observando o interesse pela música do filho, compraram uma guitarra quando ele tinha doze anos de idade. Morrison aprendeu a tocar acordes simples, enquanto estudava a canção em livros. Ele logo formou uma banda chamada Sputniks na escola com amigos. Eles tocaram em alguns dos locais cinemas, e mesmo nessa tenra idade, Van já estava assumindo a liderança do grupo. Aos quatorze anos, ele formou outra banda, Midnight Especial. Quando esta banda rompeu-se ele queria aderir à Thunderbolts, mas desistiu porque sabia apenas tocar guitarra. Depois de pedir ao pai para compra-lhe um saxofone, Van teve aulas de sax tenor e teoria musical com George Cassidy, um professor local, com quem teve aulas por um mês. Em seguida, ingressou na Thunderbolts, tocando nos arredores da cidade.

The Monarchs

Com 17 anos , ele excursionou pela Europa pela primeira vez com  the Monarchs,  rebatizados de  International Monarchs. Na Alemanha a banda gravou um single “, “Boozoo Hully Gully”/”Twingy Baby”, com o nome de  Georgie and The Monarchs. Foi a primeira gravação de Van Morrison, em Novembro de 1963 nos estúdios da  Ariola em Colonia com Morrison no saxophone.

Após o retorno a  Belfast em Novembro de  1963, o grupo foi desfeito e  Morrison junto com  Geordie Sproule passaram a tocar na  the Manhattan Showband, com o guitarristat Herbie Armstrong.

 

De 1964 a 1966 alcançou sucesso internacional com a banda Them (Ronnie Millings, Billy Harrison, Alan Henderson, Eric Wrixon) na qual tocava saxofone e dividia os vocais com Billy Harrison – são desta época os hits: “Baby, Please Don’t Go” (1964), “Here Comes the Night” (1965), and “Mystic Eyes” (1965), “Gloria”. A banda não sobreviveu ao sucesso e às disputas internas e foi desmanchada em 1967.

A partir daí a carreira solo de Morrison foi recheada de sucessos: “Brown Eyed Girl (1967); “Astral Weeks” (1968); Moondance (1970); “Wavelenght” (1980); “TooLong in Exile” (1983); “Down the Road” (2002) e vários registros ao vivo e coletâneas garantiram um lugar de destaque para este grande artista.

Mais um dos Preferidos dos Sousa e que está sempre a tocar na Nossa Vitrola.

Discografia

(1967) Blowin’ Your Mind! (1968) Astral Weeks (1970) Moondance (1970) His Band and the Street Choir (1971) Tupelo Honey (1972) Saint Dominic’s Preview (1973)Hard Nose the Highway (1974) It’s Too Late to Stop Now (1974) Veedon Fleece (1977) A Period of Transition (1978) Wavelength (1979) Into the Music (1980) Common One (1982)Beautiful Vision (1983) Inarticulate Speech of the Heart (1984) Live at the Grand Opera House Belfast (1985) A Sense of Wonder (1986) No Guru, No Method, No Teacher (1987) Poetic Champions Compose (1988) Irish Heartbeat (1989) Avalon Sunset (1990) Enlightenment (1991) Hymns to the Silence (1993) Too Long in Exile (1994) A Night in San Francisco (1995) Days Like This (1996) How Long Has This Been Going On (1996) Tell Me Something: The Songs of Mose Allison (1997) The Healing Game (1999) Back on Top (2000; com Lonnie Donegan) The Skiffle Sessions – Live in Belfast 1998 (2000) You Win Again (2002) Down the Road (2003) What’s Wrong with This Picture? (2005) Magic Time (2006) Pay the Devil (2008) Keep It Simple (2009) Astral Weeks Live at the Hollywood Bowl

VÍDEOS

Vamos começar curtindo o delicioso sucesso do Them (1965)

Depois ao vivo em Montreaux, já bem blues jazz

Ao vivo no Loreley Festival, 9-7-1999, cantando a belíssima “Healing Game”

e ainda:

Preferidos dos Sousa #8 : Rita Lee

Depois de algum tempo fora do ar,retorna a coluna os Preferidos dos Sousa, agora mais caprichada,  a partir de onde tinha parado – na vez da nossa Grande Tia do Rock’n Roll Brasileiro – a inimitável Rita Lee !

Rita Lee Jones
31/12/1947 São Paulo, SP

Cantora. Compositora. Instrumentista.

Filha de imigrantes italianos e norte-americanos, desde nova demonstrou interesse pela música. Sua mãe era pianista e sua irmã mais velha ouvia discos de artistas como João Gilberto, Paul Anka, Dolores Duran, Connie Francis e Tito Madi. Foi aluna da pianista erudita Madalena Tagliaferro. Apenas na adolescência viria a ouvir rock, através dos discos de Elvis Presley.Com 16 anos, formou a sua primeira banda, ao lado de três garotas, “The Teenager Singers”. Tony Campelo as ouviu e passaram, então, a fazer o coro para os Jet Blacks, Demétrius e Prini Lorez. Posteriormente, se juntariam ao “Wooden Faces”, dos irmãos Arnaldo Baptista Dias e Sérgio Baptista Dias, surgindo, daí, “O Seis”, que chegou a gravar um compacto duplo, ainda na década de 1960 e seria o embrião dos Mutantes.

Apareceu inicialmente em 1967 no “III Festival de Música Popular Brasileira”, da TV Record. Na época, integrava o grupo de rock Mutantes, indicado por Ronny Von para acompanhar Gilberto Gil na música “Domingo no parque”, com arranjo de Rogério Duprat e classificada em segundo lugar no mesmo festival.Casou-se com Arnaldo Baptista, um dos integrantes do grupo. Em 1972 lançou o LP “Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida”, o último com a participação dos Mutantes, grupo no qual atuou como principal vocalista. Neste mesmo ano desfez o casamento com Arnaldo Baptista, deixou a banda e seguiu carreira solo.

Em 1973, uniu-se a Lúcia Turnbull e formou As Cilibrinas do Éden, grupo que resultaria no Tutti Frutti, banda que a acompanhou no LP “Atrás do porto tem uma cidade”, lançado pela Philips, no ano seguinte. Por discordar da forma como a gravadora lidava com a promoção do disco, assinou com a Som Livre. Lançou, então, “Fruto proibido”, em 1975, vendendo 200 mil cópias, um recorde de vendas, em termos de rock na década de 70, destacando-se deste LP a faixa “Esse tal de roque enrow”, em parceria com o futuro escritor Paulo Coelho. No ano seguinte, lançou “Entradas e bandeiras”,  mas no  ano de 1977, o grupo Tutti Frutti foi dissolvido.

A partir de 1979, formou dupla com o marido Roberto de Carvalho. Essa fase resultou nos seus maiores sucessos, tais como o disco “Mania de você”, do mesmo ano, e o LP “Lança-perfume”, em 1980, que vendeu 800 mil cópias no Brasil e no exterior, tendo permanecido nas paradas de sucesso em Paris durante várias semanas. Na mesma linha pop-romântico, continuou fazendo sucesso nos dois anos seguintes, com músicas como “Saúde” e “Flagra”.

No ano de 1985, faria, de acordo com seu próprio depoimento, um dos seus piores shows, na primeira edição do Rock-in-Rio. A partir de 1986, viria a apresentar o programa “Rádio Amador”, pela Rádio 89 FM de São Paulo. Em 1987, assinou contrato com a EMI para os três discos seguintes. Lançado no mesmo ano, o LP “Flerte fatal” foi mal recebido pela crítica, o que a levou a se afastar da imprensa por algum tempo. Retornou aos palcos somente em 1991, com o show “Rita Lee em bossa ‘n’ roll” que circulou pelo Brasil e Europa ao longo de dois anos. Acompanhada apenas pelo violonista Alexandre Fontanetti, incluiu no repertório antigos sucessos e “covers”, em um formato acústico e intimista. Devido ao sucesso da turnê, lançou, pela Som Livre, o LP ao vivo “Rita Lee em bossa ‘n’ roll ao vivo”, um êxito que vendeu 350 mil cópias.

A pedido de Mick Jagger, abriu, com o Barão Vermelho e a banda americana Spin Doctors, a primeira turnê dos Rolling Stones no Brasil, no verão de 1995. No mesmo ano iniciou a turnê “A marca da Zorra” e recebeu uma homenagem na primeira cerimônia de entrega dos prêmios da MTV brasileira. Em 1996 foi premiada por ser a primeira mulher e artista do cenário pop-rock a ganhar o “Prêmio Shell de Música Popular Brasileira.”.Em 1998 foi homenageada no “Prêmio Sharp de Música”. Neste ano, retornou ao formato acústico, com o show e CD “Acústico”, elogiados pela crítica e sucesso de público. Em 2001, lançou, pela Abril Music, o disco “Aqui, ali, em qualquer lugar”, para o qual fez versões em português de algumas composições dos Beatles. O show de lançamento do CD foi no Canecão, no Rio de Janeiro. Logo depois, seguiu, em turnê, por cidades brasileiras.

Em 2005 sua composição “Amor e sexo” (c/ Arnaldo Jabor), música de trabalho da cantora, alcançou o nono lugar, segundo o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direito Autoral), como uma das músicas mais executadas nos primeiros meses do ano. (Textos do Dicionário Cravo Albin de MPB)

Por tudo isto, a nossa eterna Rita Lee é sem dúvida uma das Preferidas dos Sousa

 

DISCOGRAFIA:

(1968) Tropicália ou panis et circencis • Philips • LP (1968) Os Mutantes • Polydor • LP (1969) Mutantes • Polydor • LP (1970) Build up • Polydor • LP (1970) A divina comédia ou ando meio desligado • Polydor • LP (1971) Jardim elétrico • Polydor • LP (1972) Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida • Polydor • LP (1972) Mutantes e seus cometas no país dos bauretz • Polydor • LP (1974) Atrás do porto tem uma cidade • Philips • LP (1974) Tudo foi feito pelo sol • Som Livre • LP (1975) Rita Lee e Tutti Frutti – Fruto Proibido • Som Livre • LP (1976) O melhor de Rita Lee • PolyGram • LP (1976) Ao vivo • Som Livre • LP (1976) Rita Lee e Tutti Frutti – Entradas e Bandeira • Som Livre • LP (1976) Cavaleiros negros/Tudo bem/Balada do amigo • Som Livre • Compacto Duplo (1981) Rita Lee e Roberto – Saúde • Som Livre • LP (1981) Rita Lee • Som Livre • LP (1982) Rita Lee e Roberto de Carvalho • Som Livre • LP (1983) Rita Lee e Roberto. Bom Bom • Som Livre • LP (1984) Rita e Roberto. Rita hits • Som Livre • LP (1985) Rita e Roberto • Som Livre • LP (1987) Rita Lee e Roberto. Flerte fatal • EMI • LP (1988) Rita Lee e Roberto de Carvalho. Zona Zen • EMI • LP (1991) Rita Lee em bossa’n roll – ao vivo • Som Livre • LP (1992) O A e o Z • Philips • CD (1993) Rita Lee • Som Livre • CD (2000) Thechnicolor • Universal • CD (2001) Aqui, ali, em qualquer lugar • Abril Music • CD (2002) Novelas • Som Livre • CD (2003) Balacobaco • Som Livre • CD (2004) MTV ao vivo • Som Livre (2005) Hits Vol.1 . Som Livre(2009) Rita Lee Multishow ao Vivo . Som Livre

VIDEOS:

 

Tocou no meu IPOD

Confesso que esta coluna anda um pouco sumida, apesar de ser férias de janeiro o tempo anda escasso até para escutar uma boa música. Mas aproveitando minha folga neste fim de semana pude colocar os ouvidos em dia, e encontrei coisa boa!

Eu tenho o irritante e divertido hábito de usar o shuffle para ouvir música. Sabe-se lá porque, acho que gosto de tanta coisa que sinto que prejudico os outros artistas quando escolho somente um para escutar (por mais que eu concorde que isso as vezes seja necessário). Bom, ontem no shuffle tive uma surpresa, mas boa. Eu não sou muito fã de Van Morrison, mas graças a trilha sonora de Wonder Years (ou anos incríveis para os fracos ;)) ele surgiu no meu IPOD com a deliciosa “Brown Eyed Girl”.

Para quem não conhece, Van Morrison é irlandês, e canta um estilo musical chamado de “Celtic Soul” algo como Soul dos Celtas. Por não ser um cara muito frequente nas mídias populares, como TV e rádio, muitos o desconhecem, ou então conhecem pouco sobre ele (posso me incluir um pouco neste grupo), porém um músico que lança discos desde 1967 até o último agora em 2009 merece o nosso respaldo musical. Vale a pena ao menos tentar ouvir.

“Brown Eyed Girl” é um sucesso de seu primeiro LP “Blowin’ Your Mind”, que logo quando lançada chegou ao nº 10 das paradas da Billboard (cá entre nós uma subida de sucesso para um cantor irlandês em paradas americanas!). Considerada a marca da carreira de Van Morrison, “Brown Eyed Girl” é tocada até hoje, não em rádios de sucessos pop, mas naquelas que tocam um pouco de tudo, foi também tão regravada por outros músicos que foi adicionada, em 2007, a “calçada da fama” do Grammy (ou Grammy Hall of Fame).

O próprio Van Morrisson não acha que esta é uma de suas melhores composições (talvez por não receber os royalities da música devido a um acordo mal feito com sua gravadora na época, a Bang Records), afirmando com suas palavras “It’s not one of my best. I mean I’ve got about 300 songs that I think are better” (não é das minhas melhores. Quer dizer, eu tenho cerca de 300 músicas que acho que são melhores).

Ele pode não achar, mas eu acho que é um sucesso e uma delícia de ouvir. Tirem suas próprias conclusões com o vídeo abaixo!

Blog no WordPress.com.

Acima ↑

%d blogueiros gostam disto: