Crédito: Nobody Asked Us To Do It, painting by Hector Gomez
Não há uma explicação convincente de como surgiu o jazz. O fato de sua aceitação mundial, sua fusão com diversos outros ritmos, tão diversos como o samba, músicas africanas, orientais, só alerta para a sua significância. Durante algum tempo ele permaneceu adormecido, hibernando nas vitrolas de ouvintes de gerações mais velhas. Agora os mais jovens se interessaram pela sua riqueza melódica e querem saber mais sobre sua história, seus ícones, o seu significado.
Recebi um desafio: criar dentro do Vitrola dos Sousa, uma pequena introdução, permitindo aos novos ouvintes conhecerem melhor a sua riqueza, mas obedecendo ao nosso estilo de pouco texto e muita música (afinal somos uma vitrola e elas tocam essencialmente sons).
Apesar disto, vou iniciar com uma sugestão literária. Quem melhor me permitiu entender o jazz foi um livro: Jazz, escrito pela escritora americana Toni Morrison. Nele, ela recria o ambiente urbano, em que o jazz se consolidou. A história se passa no Harlem, mas poderia ter acontecido em Belo Horizonte, no Rio ou em Paris. Se puderem leiam e a trilha sonora de nossos posts poderá ser melhor apreciada.
Só para aguçar o apetite: