A música boa floresce em todos os lugares do mundo. Esta é a faixa de abertura do segundo álbum do trio finlandês Sampo Lassila Narinkka.
Como dizem eles em seu site:
“Alonga jornada para uma nova vida é muitas vezes feita com uma mistura de sentimentos:.. Esperança e medo, saudade e novas expectativas, preconceitos e expectativas de tolerância; uma fuga de algum lugar e um desejo de lançar novas raízes A única certeza éa viagem, onde quer que ele pode levar. “
Rokia Traoré (nasceu em 26 de janeiro de 1974) é uma premiada cantora, compositora e guitarrista, nascida em Mali, como membro do grupo étnico bambara. Seu pai era um diplomata e ela viajou muito em sua juventude. Ela visitou países como Argélia, Arábia Saudita, França e Bélgica e foi exposta a uma grande variedade de influências. Sua cidade natal, Kolokani é na parte noroeste da região de Koulikoro do Mali.
Rokia toca violão, bem como canta, e usa harmonias vocais em seus arranjos que são raras na música do Mali.
Hoje aterrissamos na Itália. O multi-instrumentista, especialista em música Mediterrânea e diretor de conjuntos internacionais, Stefano Saletti é o fundador da Piccola Banda Ikona, composta de músicos famosos, como a vocalista Barbara Eramo, o violinista Carlo Cossu, o baixista Mario Rivera, Gabriele Coen (sopros) e o baterista Giovanni Lo Cascio.
Muitas das composições originais do Piccola Banda IKONA são cantadas em Sabir, uma língua franca usada pelos marinheiros, piratas, pescadores, comerciantes e armadores em portos do Mediterrâneo, para se comunicar uns com os outros: a partir de Génova para Tânger, de Salônica para Istambul, a partir de Marselha a Argel, de Valencia para Palermo, até as primeiras décadas do século XX, esta forma de “Esperanto” se desenvolveu aos poucos usando termos do espanhol, italiano, francês e árabe.
No nosso giro pelo mundo, hoje é dia de música húngara, ao mesmo tempo muito pouco conhecida por nós e ao mesmo tempo familiar por causa da forte influência cigana. Félix Lajkó (Sérvio: Феликс Лајко, Feliks Lajko; nascido em 17 de Dezembro de 1974, Bačka Topola, República Socialista da Sérvia, República Socialista Federativa da Iugoslávia) é um violinista e compositor húngaro. Ele executa uma vasta gama de estilos musicais: música tradicional da Planície da Panónia, música cigana, música folclórica, música clássica, rock, blues, jazz e músicas improvisadas. Nos seus concertos, toca majoritariamente o violino, mas suas apresentações também incluem cítara e outros instrumentos de corda regionais do Leste Europeu.(Wikipedia) . ESCUTE SEM PRECONCEITOS
Aziza Brahim nasceu em 1976 nos campos de refugiados sarauís, na região de Tindouf na Argélia, onde sua mãe se tinha estabelecido no final de 1975, fugindo da ocupação marroquina do Sahara Ocidental. Seu pai permaneceu em El Aaiun onde morreu mais tarde. Devido à ocidental Guerra Sahara, Aziza nunca o conheceu.
Crescendo nas condições severas dstes campos do deserto, Aziza descobriu que a música era ao mesmo tempo uma fonte de entretenimento e uma maneira natural de expressar e comunicar suas emoções e pensamentos pessoais de resistência.
Na idade de 11 anos, ela recebeu bolsas para estudar em Cuba, como muitos estudantes sarauís naquela época. Ela queria estudar música, mas foi rejeitada. Ela saiu da escola e voltou para os campos de refugiados em 1995, prosseguindo a sua carreira musical. Desde 2000 ela viveu na Espanha, primeiro em León e mais tarde em Barcelona. Ela é casada e tem uma filha.
Dai para frente sua carreira decolou e ele é conhecida em toda a Europa e África. Seu disco de mais sucesso foi Soutak, que liderou as paradas dw world music na Europa em 2014.
Meu amigo Faustino postou hoje esta história e a sua interpretação para o clássico de Lamartine Babo. Vamos pegar uma carona, tá mestre Faustino:
“Conta-se que, em 1935, Lamartine Babo, que morava no Rio de Janeiro e estava no auge da sua carreira, recebeu uma carta de uma moça, Nair, de Boa Esperança, Sul de Minas, que lhe disse que era sua fã, que o admirava muito e que queria manter uma correspondência com ele.
Lamartine, atenciosamente, lhe respondeu agradecendo os elogios e lhe disse que aceitava, sim, manter uma correspondência com ela.
Alguns dias depois, nova carta da moça e nova resposta de Lamartine.
Mais alguns dias, outra carta e depois outra e mais outra e assim por diante.
Com o tempo, a correspondência foi avolumando-se e surgiu um clima amoroso entre eles. Pode ter havido, mesmo, uma paixão nas “entrelinhas”, segundo uma das versões.
Com mais de um ano de correspondência, Lamartine teria manifestado o seu desejo de ir à Boa Esperança para conhecer Nair, pessoalmente, quando ela lhe escreveu dizendo que iria se casar com um primo e mudar-se para São Paulo dando por encerrada, definitivamente, a correspondência entre eles e “que tudo não havia passado de um sonho impossível”, segundo uma das versões.
Mas, Lamartine não desistiu e, algum tempo depois, partiu para Boa Esperança ao encontro da amada, na maior aventura amorosa da sua vida.
Mas, lá chegando, qual não foi a sua surpresa…a moça não existia. Nunca existiu. Era um dentista da cidade quem, em tom de brincadeira, lhe escrevia.
O dentista, que era músico também, colecionava fotos de músicos e compositores famosos daquela época, utilizando-se deste recurso.
Ao perceber a angústia e o desalento do ilustre visitante à procura do seu grande amor na pequena cidade do interior mineiro, uma familiar do dentista, que morava no hotel onde Lamartine estava hospedado, contou-lhe toda a verdade.
Lamartine, diante da inusitada trapalhada, com paixão e toda a tristeza que se abateu sobre ele, não fez outra coisa que não compor uma das mais belas canções da música popular brasileira, música e letra, e deu-lhe o nome de “Serra da Boa Esperança”.
Lamartine conheceu o dentista e, sem ressentimentos, tornaram-se amigos.
A música foi gravada, pela primeira vez, em 1937, pelo grande cantor do rádio, daquela época, Francisco Alves.
Eu me lembrei desta história quando um colega de turma, da faculdade, me contou como a vida foi dura com ele e lhe trouxe tão grandes sofrimentos.
Fiquei comovido quando, no final da nossa conversa, ele me disse:
“Hoje eu sou um homem triste, mas ainda sou capaz de sorrir”.
Foi quando eu quis fazer um arranjo para esta música.
Nesta gravação, um pássaro insistiu em me acompanhar.
Eu parava de tocar, ele parava de cantar.
Eu voltava a tocar e ele, imediatamente, voltava a cantar.
Assim sendo, eu lhe disse: “Tudo bem. Então, vamos juntos, vida afora, levando a nossa música para quem dela quiser se servir.”
“She Makes Me Laugh” é o primeiro single do novo álbum do The Monkees : GOOD TIMES! Novo álbum dos Monkees ? Como assim? “Good Times!” marca o retorno (e provável despedida) dos Monkees . Apesar de apenas Peter Tork e Micky Dolenz continuarem atuando, todos os quatro integrantes da banda estarão no disco.
Michael Nesmith canta e toca guitarra em algumas faixas e gravações inéditas de David Jones, morto em 2012, foram resgatadas para tornar a volta completa.
Como se não bastasse, o disco tem também canções de River Cuomo (do Weezer) e Noel Gallagher feitas especialmente para eles. Muito bacana