No último dia 25/03, em nossas andanças por São Paulo, em plena Vila Madalena, descobrimos que se Ron Wood deu mais notoriedade, ao hoje famoso Beco do Batman, Tom Zé, igualmente tornou conhecido um dos lugares mais interessantes e alternativos da cidade: o delicioso Armazém da Cidade : boa comida, boa bebida, fotografias, um monte de roupas e artigos descolados para vender e, para maior surpresa, uma apresentação gratuita com uma grande cantora: Priscilla Frade, mineira de Juiz de Fora e bastante conhecida das noites paulistanas. Altamente recomendável!
Rhaissa Bittar passou a infância cantando com seu microfone de plástico roxo. Aos 16 anos
participou de montagens musicais e ganhou dois prêmios de melhor atriz no 17º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo, no conservatório de Tatuí, e no 3º Festival Estudantil de Teatro em Sorocaba, no Sesi.
Aos 17, caiu no chorinho, e no samba, e integrou o grupo de Coisa Linda de Deus, aos 18, partiu para Taiwan, na China, onde fez intercâmbio escolar durante um ano e teve aulas de música, canto e dança tradicionais do país. De volta ao Brasil, gravou uma campanha
publicitária com a música Don’t Let me be Misunderstood.
Diante do sucesso do vídeo, que ficou disponível na internet, Rhaissa foi convidada para cantar em um desfile de grife e teve grande repercussão nas redes sociais. Com o apoio da Panela Produtora, a jovem cantora gravou seu primeiro disco, Voilà, lançado em 2010,
Convidada participar de outros projetos, Rhaissa gravou”Xote das Meninas”para a
exposição do SESI intitulada “Baixio dos Doidos” (jun/2012) que homenageou Luiz
Gonzaga; em 2011 gravou O Vira para uma releitura do disco conhecido como Banquete
das Cabeças da banda Secos e Molhados;
No segundo semestre de 2014, Rhaissa lançou o disco Matéria Estelar, projeto da Panela Produtora com participação de Jum Nakao na direção estética. No álbum, a jovem dá voz a objetos como uma pera, que leva um fora de um caju; uma lista telefônica que desempregada consegue uma função de peso no Sebo do Messias ; e até o brinco
de pérola da menina retratada na obra prima do pintor holandês Johanenes Vermeer ganha vida nos apólogos do CD.
Daqui a dois dias eu entro para o time dos trintões e, dentre as várias reflexões e textões sobre a vida que vocês vão ouvir de mim aqui nos próximos dias, eu também separei um tempo para analisar minha relação com algo que amo: a música.
Pensei que nada era mais justo do que revisitar meus 30 anos de vida com a ajuda das canções que marcaram cada ano que vivi junto de família, amigos e muita gente querida. Com a ajuda da lista das músicas mais tocadas anualmente no Brasil desde 1986 a 2015 (valeu Lígia!), separei uma de cada ano, que realmente tenha marcado, de alguma maneira, a minha chegada até aqui.
Essa não é uma lista de músicas inesquecíveis, ou nem mesmo das minhas favoritas (até por isso, quanto mais próximo dos 30 anos eu ia chegando, mais difícil era de escolher uma canção que tenha me marcado), mas sim uma lista que mostra como foi minha relação com as músicas mais populares no meu país. É divertido e recomendo que, algum dia, vocês façam o mesmo.
Compartilho a lista para que possam escutar, ou não, vocês que mandam!
Dom La Nena (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil em 1989) é uma Violoncelista, cantora e compositora brasileira. Seu álbum de estréia, Ela, foi lançado em Janeiro de 2013 (nos EUA e Canadá). Dominique Pinto, conhecida profissionalmente como Dom La Nena, nasceu em 1989, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Ela começou a estudar Piano aos cinco anos de idade, antes de mudar para o Violoncelo, três anos depois.Com a idade de oito Dom La Nena mudou-se para Paris, França, onde o pai foi fazer o doutorado.Ao mudar de volta ao Brasil, cinco anos depois, com a idade de 13, Dom La Nena começou a escrever cartas para aclamado violoncelista americana Christine Walevska. Conhecida como “deusa do violoncelo”, Walevska incentivou Dom La Nena se mudar para Buenos Aires na Argentina e tornar-se sua aluna. Com o consentimento de seus pais Dom Lana Nena mudou-se para a Argentina, onde estudou com Walevska por vários anos.
Dom La Nena voltou para Paris aos dezoito e logo foi chamada para tocar o seu primeiro concerto de Música pop: uma sessão com britânica cantora-atriz Jane Birkin. Ao longo dos próximos dois anos, Dom La Nena excursionou com Birkin, apoiando também cantora e atriz francesa Jeanne Moreau. Ao retornar da turnê internacional de Birkin, Dom La Nena estava definida a trabalhar em seu primeiro álbum.O processo de escrita, no entanto, mostrou-se bastante desafiador. Foi em um jantar social em Paris que Dom La Nena conheceu e logo iniciou uma parceria artística com o cantor e compositor Piers Faccini, com quem seu marido, o diretor Jeremiah tinha feito vários vídeos.[2] Faccini sugeriu que Dom La Nena utilizasse o estúdio de sua casa nas montanhas de Cevenas da França, onde, em menos de uma semana ela gravou quase todas as suas partes. Facinni então adicionou diversos instrumentos nas faixas da Dom La Nena. O que resultou fora desta parceria foram as composições 13 que se tornaria conhecido como álbum de estréia, Ela.
As décadas de 1970-1980 foram pródigas em um gênero chamado de Rock Progressivo. Há quem ame, há quem odeie. Não discutimos gosto. Para quem gosta, que tal escutar esta bela coletânea publicada por Bruno Samppa no You Tube ?
Faixas:
1. Som Imaginário – Tema Dos Deuses (1970)
2. Som Imaginário – Armina (Matança do Porco, 1973)
3. A Bolha – Um Passo A Frente (1973)
4. Bixo Da Seda – Vênus (Estação Elétrica, 1976)
5. Casa Das Máquinas – Lar De Maravilhas (Lar de Maravilhas, 1975)
6. Casa Das Máquinas – Vale Verde (Lar de Maravilhas, 1975)
7. Som Nosso De Cada Dia – Massavilha (Snegs, 1974)
8. Som Nosso De Cada Dia – Sinal De Paranóia (Snegs, 1974)
9. Mutantes – “A” e o “Z” (O A e o Z, 1973)
10. Mutantes – Você Sabe (O A e o Z, 1973)
11. Mutantes – Pitágoras (Tudo Foi Feito Pelo Sol, 1974)
12. O Terço – 1974 (Criaturas Da Noite, 1975)
13. Terreno Baldio – Pássaro Azul (Terreno Baldio, 1976)
14. Terreno Baldio – Quando As Coisas Ganham Vida (Terreno Baldio, 1976)
15. Terreno Baldio – Este É O Lugar (Terreno Baldio, 1976)
16. Terreno Baldio – Grite (Terreno Baldio, 1976)
17. Saecula Saeculorum – Saecula Saeculorum (1976)
18. Saecula Saeculorum – Acqua Vitae (1976)
19. Saecula Saeculorum – Constelação De Aquarius (1976)
20. O Terço – Guitarras (Casa Encantada, 1976)
21. O Terço – Cabala (Casa Encantada, 1976)
22. O Terço – Solaris (Casa Encantada, 1976)
23. O Terço – Descolada (Mudança De Tempo, 1978)
24. Azymuth – Águia Não Come Mosca (Águia Não Come Mosca, 1977)
25. Tellah – Segmento (Continente Perdido, 1980)
26. Tellah – Pérola (Continente Perdido, 1980)
27. Bacamarte – Miragem (Depois Do Fim, 1983 – Recorded in 1978)
28. Bacamarte – Último Entardecer (Depois Do Fim, 1983 – Recorded in 1978)
29. Bacamarte – Depois Do Fim (Depois Do Fim, 1983 – Recorded in 1978)
Past Parade é publicado em conjunto com o nosso blog irmão Sousa’s Blues Blog’n’Roll. A pergunta é qual era a música da parada americana (Billboard) neste dia? Quando for rock estará no Sousa’s, quando não aqui. No dia 19/03/1960 entrava na parada da Billboard um sucesso duradouro, que permaneceu em primeiro lugar por nove semanas. A música, inesquecível era tema do filme A Summer Place (no Brasil: Amores Clandestinos) de Max Steinner com Sandra Dee e Troy Donahue nos papéis principais
George Henry Martin (Londres, 3 de janeiro de 1926 – Londres, 8 de março de 2016)
Mais um que nos deixou. Faleceu ontem o quinto Beatle, George Martin, aos 90 anos. Quem teriam sido os Beatles sem Martin ? Difícil responder, no entanto, ele não só descobriu o grupo – apesar de, na época, dizer que o grupo “não era muito bom” – como teve papel fundamental no acabamento das músicas do grupo.
Ele produziu mais de 700 álbuns ao longo de sua carreira de cinco décadas. Seu conhecimento técnico e gosto pela experimentação permitiram que produzisse sons inovadores com equipamentos que músicos modernos considerariam primitivos.
Ele também trabalhou com artistas como Dire Straits, Celine Dion, Sting e os Rolling Stones. (BBC Brasil)