Com sólida carreira internacional, o músico gaúcho tem 31 anos de carreira. O seu primeiro álbum “Gaita Ponto” (1984) vendeu mais de cem mil cópias e lhe trouxe o primeiro Disco de Ouro da Música Instrumental Brasileira.
Renato Borghetti – gaita ponto
Daniel Sá – violão
Pedrinho Figueiredo – sax e flauta
Vitor Peixoto – teclado
Dois ícones da MPB, dois violões, um cenário simples e bem bolado, e para completar um verdadeiro rosário de sucessos: “Sampa”, “Esotérico” , “Expresso 2222”, “Toda Menina Baiana”, “Back in Bahia”, “Em Vim da Bahia”, “Filhos de Gandhi”, “A Luz de Tieta”, “Domingo no Parque”, “O Leãozinho”, “Drão”, “Super Homem”, “Andar com Fé”, todas acompanhadas em coro pela plateia e para completar o cardápio algumas mais introspectivas como “Tonada de Luna Ilena” e “Come Prima”. Ainda houve espaço para composições de outros artistas como “Avisa lá” , do Oludum, É Luxo Só, de João Gilberto, e “Three Little Birds” de Bob Marley. A lamentar apenas que no momento que Gil, ousadamente, cantou a belíssima e reflexiva “Eu Tenho Medo da Morte”, cantada em tom baixo, acompanhado apenas por batidas secas no corpo de seu violão, a falta de educação de muitos incomodou, pois era possível se ouvir alguns espectadores ridicularizarem uma obra genial. Foram duas horas inesquecíveis e olha que certamente ficaram fora do repertório mais de uma centena de sucessos da dupla. Que venham mais cem anos de amizade…