Jazz de primeiríssima qualidade para fechar a noite.
Encontros: Gary Clark Jr and John Mayer – Born Under A Bad Sign (2013)
Ambos dispensam apresentações, são músicos de primeira qualidade e seu encontro não poderia resultar em outra coisa. Muito bom !
World Music: Lila Downs ft. Juanes – La Patria Madrina (2015)
Vamos aterrissar no México hoje, com Lila Downs. Ana Lila Downs Sánchez, mais conhecida como Lila Downs (9 de setembro de 1968, Tlaxiaco, Oaxaca, México)[ é uma cantora, intérprete, compositora, produtora musical e atriz mexicana do gênero world music, que canta em diversos idiomas, principalmente em espanhol e muito poucas vezes em inglês, para esquecer suas raízes paternas.
Noite Instrumental Brasileira: Renato Borghetti Quarteto – Asa Branca (2011)
Com sólida carreira internacional, o músico gaúcho tem 31 anos de carreira. O seu primeiro álbum “Gaita Ponto” (1984) vendeu mais de cem mil cópias e lhe trouxe o primeiro Disco de Ouro da Música Instrumental Brasileira.
Renato Borghetti – gaita ponto
Daniel Sá – violão
Pedrinho Figueiredo – sax e flauta
Vitor Peixoto – teclado
Crítica: Gil e Caetano – “Dois Amigos, Um Século de Música”- Chevrolet Hall – Belo Horizonte – 26/09/15
Cotação *****
Dois ícones da MPB, dois violões, um cenário simples e bem bolado, e para completar um verdadeiro rosário de sucessos: “Sampa”, “Esotérico” , “Expresso 2222”, “Toda Menina Baiana”, “Back in Bahia”, “Em Vim da Bahia”, “Filhos de Gandhi”, “A Luz de Tieta”, “Domingo no Parque”, “O Leãozinho”, “Drão”, “Super Homem”, “Andar com Fé”, todas acompanhadas em coro pela plateia e para completar o cardápio algumas mais introspectivas como “Tonada de Luna Ilena” e “Come Prima”. Ainda houve espaço para composições de outros artistas como “Avisa lá” , do Oludum, É Luxo Só, de João Gilberto, e “Three Little Birds” de Bob Marley. A lamentar apenas que no momento que Gil, ousadamente, cantou a belíssima e reflexiva “Eu Tenho Medo da Morte”, cantada em tom baixo, acompanhado apenas por batidas secas no corpo de seu violão, a falta de educação de muitos incomodou, pois era possível se ouvir alguns espectadores ridicularizarem uma obra genial. Foram duas horas inesquecíveis e olha que certamente ficaram fora do repertório mais de uma centena de sucessos da dupla. Que venham mais cem anos de amizade…
Jazz Round Midnight: Milt Jackson – Lament (1990)
Milton (Milt) Jackson , apelidado “Bags”, (Detroit, Michigan, 1 de janeiro de 1923 – Manhattan, 9 de outubro de 1999) foi o principal vibrafonista do jazz pós-swing, e talvez o maior de todo o jazz. Nascido em Detroit em 1923, começou tocando violão e piano, antes de se decidir pelo vibrafone na adolescência. Em 1945, fazendo parte de um grupo de Detroit, encontrou-se com Dizzy Gillespie pela primeira vez. Um artista muito expressivo, Jackson diferia de outros vibrafonistas em sua atenção às variações harmônicas e rítmicas.
Encontros: Eric Clapton & John Mayall with The Blues Breakers – Hideaway (2012)
Depois de muitos anos, Eric Clapton volta às origens e toca com os Blues Breakers de John Mayall. Não há dúvidas, foram feitos um para os outros. Delícia.
Noite Instrumental Brasileira: Rildo Hora e Misael Hora – Sampa (2011)
Rildo Hora sempre foi um dos meus artistas brasileiros prediletos. Aqui ele nos brinda com uma versão maravilhosa para este clássico de Caetano Veloso.Rildo Hora é apontado pelos colegas gaitistas (inclusive Toots Thielemans) como um dos principais instrumentistas em atividade. Dono de um estilo inconfundível, possui CDs lançados no Brasil e nos EUA.
Formação:
Rildo Hora – gaita
Misael Hora – piano
Jazz Round Midnight: Thelonious Monk – Don’t blame me (1966)
Fechando a noite em alto estilo…
“REVELAÇÃO” , de Raimundo Fagner – um belo solo de guitarra
O cantor e compositor cearense Raimundo Fagner lançou o álbum ‘‘QUEM VIVER CHORARÁ’’ (também chamado inicialmente de ‘‘EU CANTO’’, parte do poema “Motivo”, de Cecília Meirelles) em setembro de 1978 , e foi o quinto de sua carreira musical.
Segundo o site “Wikipedia”, o nome do disco foi trocado após um processo judicial movido pela família da poetisa Cecília Meirelles, e que gerou um bom desfalque na conta da gravadora PolyGram em 1979.
As faixas do álbum incluem algumas preciosidades, como “Jura Secreta” (Sueli Costa e Abel Silva), a clássica “As Rosas Não Falam” (Cartola), “Pelo Vinho e Pelo Pão” (Zé Ramalho) e a polêmica Motivo (poema de Cecília Meirelles, musicado pelo Fagner).
A primeira canção é a linda “Revelação”, que vale uma boa historinha: segundo uma entrevista de um certo guitarrista no excelente programa “O Som do Vinil”, do Charles Gavin, todo o álbum deveria ser acústico. Porém, sem que Fagner soubesse, foi feito um teste de gravação usando uma guitarra portuguesa, e o resultado ficou tão bom, que decidiram mostrar para o cantor. Que, evidentemente, aprovou a nova versão.
E este guitarrista é ninguém mais, ninguém menos, que Robertinho de Recife, um dos grandes músicos brasileiros!
Apreciem: