Noite Instrumental Brasileira: Carlos Lyra – …E Era Copacabana

Carlos Lyra é um dos criadores da Bossa Nova, gênero que floresceu no Rio de Janeiro no final da década de 50, e que encantou e encanta o mundo até hoje,  continua ativo, compondo e se apresentando pelo Brasil e pelo mundo. Seu ritmo e ginga, de acordo com palavras de Tom Jobim, são ímpares e suas melodias fornecem um apanhado da cultura brasileira com informações de todas as regiões do Brasil. Neste show instrumental, Carlos Lyra apresentou, dentre suas composições, um variado leque de ritmos, tanto com influências da música europeia e americana como da enorme diversidade que é a marca registrada do nosso país. Passando por valsas, modinhas jazz e música espanhola, ele mesclou com as influências brasileiras os sambas, marchas, toadas, choros e vários outros ritmos típicos das diversas regiões do país. (Instrumental SESC)

Formação:
Carlos Lyra – violão
Dirceu Leite – sax, flauta e clarinete
Vander Nascimento – trompete e flugel
Fernando Merlino – piano
Adriano Giffoni -baixo
Ricardo Costa – bateria
Reginaldo Vargas – percussão

Homenagem: Ben E. King

Esta homenagem está atrasada, mas não podemos também deixar de registar mais uma grande perda para a música pop/soul. Faleceu Ben E. King, no dia 30/04/2015. King nasceu dia 28 de setembro de 1938 na Carolina do Norte. Foi um cantor de soul completo e fez muito sucesso nas décadas de 1950,60 e 70. Ben E king foi o cantor principal de um grupo de muito êxito, The Drifters, com os quais ele emplacou seu primeiro hit There goes my baby , em 1959. Os sucessos com os Drifters são clássicos da soul music: This magic moment, I count the tears, Save the last dance for me, entre eles. O maior sucesso de Ben em sua carreira solo é indiscutivelmente Stand by Me , adaptada do gospel Lord stand by me. Seu último sucesso foi Supernatural Thing, gravada em 1974, mas Ben esteve sempre nas paradas, seja catapultado por trilhas sonoras de filmes ou comerciais de sucesso. Mais uma perda significativa em 2015.

Homenagem: Chris Squire – Fish Out Of Water (1975)

Mais uma notícia ruim para os amantes da música, Chris Squire, baixista e cofundador da banda Yes, morreu neste domingo (28) em Phoenix, no Arizona, Estados Unidos. O músico tinha 67 anos e havia sido diagnosticado com leucemia em maio deste ano. O baixista é o único membro que participou de todos os álbuns gravados em estúdio da banda britânica de rock progressivo. Não tenho nenhuma dúvida em afirmar que Squire foi um dos mais importantes baixistas do século, com seu baixo marcante em músicas legendárias como Roundabout , Heart Of The Sunrise, “And You and I” , entre outras.

Neste domingo, o Yes divulgou uma nota oficial, lamentando a morte de Chris Squire e falando sobre sua importância no mundo da música.

“Por toda a existência do Yes, Chris foi o eixo e, de muitos modos, a cola que nos manteve unidos por todos estes anos. Por causa da maestria ao tocar o baixo, Chris influenciou baixistas ao redor do mundo, incluindo os melhores artistas da atualidade. Chris era também um compositor fantástico, tendo escrito e coescrito muitas das músicas cativantes do Yes, bem como seu álbum solo, “Fish Out of Water”. Fora do Yes, Chris foi um amoroso marido para Scotty e pai para Carmen, Chandrika, Camille, Cameron, e Xilan. Com sua natureza gentil e simpática, Chris foi um grande amigo para muitos… incluindo cada um de nós. Mas ele não era meramente nosso amigo: ele era parte de nossa família e nós compartilhamos para sempre amor e saudades dele.”

 

Os Incríveis anos 70: Você Não Me Ensinou A Te Esquecer – Fernando Mendes

No final de 1972 entrava no cenário musical o cantor mineiro Fernando Mendes. “A Desconhecida”, gravada recentemente pelo cantor Leonardo,  foi a canção que projetou o cantor em todo território nacional. Lançada em compacto simples, subiu rapidamente Às paradas de sucesso e com força total!  Sua primeira apresentação na TV, foi no programa do Chacrinha, e a partir daí o jovem Fernando Mendes não parou mais, seguiu a carreira musical, interpretando suas próprias canções, que fazem sucesso não só no Brasil, mas em muitos paí­ses do mundo!

Mas o interessante é que uma música de Fernando, composta em 1979,  foi gravada por Caetano Velloso para o filme Lisbela e o Prisioneiro –  “Você não me ensinou a te esquecer”.  Devido ao grande sucesso, a canção cheia de romantismo foi prêmio da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos) e Prêmio Villa Lobos como o disco mais vendido! Tema do Filme Lisbela e o Prisioneiro, a canção foi indicada para Grammy Latino 2004 e recuperou o prestigio e reconhecimento à  sua carreira.

Assim o Vitrola corrige esta injustiça – todos acham que esta linda canção é de Caetano – não é – Fernando Mendes é o dono dos créditos.

Grandes Temas de Abertura: Seinfeld Theme – Jonathan Wolff

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Poucos temas de abertura foram tão tocados e conhecidos como o da série americana.” O baixo marcante que pontua a música foi criado em um sintetizador e não num baixo elétrico. Quer saber o resto da história?

Foi pedido a Jonathan Wolff , compositor de “Seinfeld”  para compor uma música icônica que pudesse ser diferente em cada episódio.  Wolff usou o monólogo de abertura de cada episódio de Seinfeld’ como uma melodia para o tema. O compositor gravou samples de barulhos de lábios e de líguas e outros sons orgânicos humanos, para criar o que ele descreveu como um   “percolating rhythm, this New York groove”  que tocaria ao longo da fala de Seinfeld’s.

Toda semana, Wolff poderia recriar o tema com o uso do sintetizador, tarefa na qual ele levava cerca de 4 horas.  O uso de de um  slap bass sample era algo inédito, numa época sufocada de temas de TV baseadas em solos de saxofone.  (Huffpost TV)

“Gypsy Woman”, com Curtis Mayfield

O genial Curtis Lee Mayfield escreveu “Gypsy Woman” aos 14 anos de idade, em 1957, inspirado por uma cigana que dançava ao redor de uma fogueira. Porém, ela só foi lançada em 1963, no álbum “The Impressions”, que também foi o lançamento dessa banda, liderada por Mayfield.

Este vídeo é de um show em 1990:

Pouco tempo após essa gravação, em 14 de agosto de 1990, Curtis Mayfield sofreu um sério acidente durante um show ao ar livre no Brooklyn, NY, e uma das torres de iluminação caius sobre ele, deixando-o paralisado da cintura para baixo. Sua vida sofreu um sério revés, mas após algumas pequenas melhoras, voltou a cantar e a gravar, ficando deitado em uma maca. Desta maneira, lançou um último álbum em 1996 (“New World Order”).

Em 1994, Curtis Mayfield recebeu o “Grammy Legend Award” por sua obra musical, em um evento que contou com a participação de grandes estrelas como B.B. King, Bruce Springsteen, Bonnie Raitt, Vernon Reid, Steve Winwood, Narada Michael Walden, Don Was, Tony! Toni! Tone! e muitos outros. No final da cerimônia, ele aparece em uma cadeira de rodas para agradecer. Emocionante!

Curtis Mayfield faleceu aos 57 anos de idade, em 26 de dezembro de 1999, vitimado por complicações da diabetes e do trágico acidente.

Permanecerá como uma das grandes personalidades da música R&B!

A música “Gypsy Woman” tem ótimas versões com diversos artistas, incluindo até Jimi Hendrix, mas são especialmente boas as versões com Ry Cooder e outra com Carlos Santana.

Grandes Temas de Abertura: A Clockwork Orange – Intro [HD] – 1971

A música de abertura de Laranja Mecânica é  “Music for the Funeral of Queen Mary – March” de Henry Purcell (1659-1695)

A Clockwork Orange é um filme clássico, realizado em 1971 uma adaptação dark e satírica do romance de Anthony Burgess (1962), com o mesmo nome. Malcolm McDowell fez o papel do psicopata Alex DeLarge, em interpretação brilhante, dirigido por Stanley Kubrick. A trilha era composta de músicas clássicas e do trabalho do tecladista e arranjador Wendy Carlos. Wendy Carlos (o nome anterior era Walter Carlos, 14 de novembro de 1939 em Rhode Island) , compositora e musicista de música eletrônica dos Estados Unidos, uma das primeiras artistas de música eletrônica a utilizar sintetizadores. Os incríveis anos 70 contarão a história de Wendy, mas por enquanto fique com a abertura que ela arranjou para Laranja Mecânica.

Jazz Round Midnight: Harold Mabern – You Don’t Know What Love Is

Jazz Round Midnight hoje também foi publicado pelo Sousa’s Blues Blog’n’Roll

Sousa's Blues Blog'n'Roll

O veterano HaroldMabern tocando seu inconfundível piano  no  Smalls Jazz Club em fevereiro de 2013, merece ser curtido.

Harold Mabern Piano
Paul Gill Bass
Peppe Merolla Drums

Ver o post original

Noite Instrumental Brasileira: Pepeu Gomes – Pout -pourri de chorinhos

Músicas do Pout-Pourri
– 1: Lamento (pixiguinha)
– 2: Noites cariocas (jacob do bandolim)
– 3: Alem do ceu (pepeu gomes)
– 4: aquarela do brasil (ary barroso)
– 5: assanhado (jacob do bandolim
– 6: Brasileirinho (waldir azevedo)

Formação:
Pepeu gomes – guitarra
Jorge Gomes – bateria
Davi Moraes – guitarra
Rannieri Oliveira – teclados
Andre Gomes – baixo

Gênero:
Choro

Show que ocorreu no Teatro do Sesc Paulista dia 05/04/2010

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