JAZZ ROUND MIDNIGHT
Ah! Dá vontade de ir lá dentro, encher meu copo com uma boa dose de Jack Daniels, encostar na parede da minha salinha de som e escutar Arturo Sandoval “on the rocks”
Um pouco de música, bom gosto e família
JAZZ ROUND MIDNIGHT
Ah! Dá vontade de ir lá dentro, encher meu copo com uma boa dose de Jack Daniels, encostar na parede da minha salinha de som e escutar Arturo Sandoval “on the rocks”
Dolores Duran, Adileia Silva da Rocha (Rio de Janeiro, 7 de junho de 1930 — Rio de Janeiro, 24 de outubro de 1959)
Texto da Rolling Stone: Intérprete refinada e compositora de grande talento, Dolores Duran foi uma das principais vozes da sensibilidade e da experiência femininas da música brasileira dos anos 50. Em sua curta carreira, escreveu e gravou canções que fazem parte da memória afetiva dos brasileiros. Infelizmente, o acervo de composições e de gravações de Dolores é pequeno: ela morreu prematuramente, aos 29 anos.
Discografia: Dolores Duran Viaja (1955) Dolores Duran Canta para Você Dançar (1957) Dolores Duran Canta para Você Dançar Nº 2 (1958) Este Norte É Minha Sorte (1959)
Itamar de Assumpção (Tietê, 13 de setembro de 1949 — São Paulo, 12 de junho de 2003)
Texto da Rolling Stone: Líder da banda isca de polícia, Itamar Assumpção talvez ainda não tenha sido suficientemente escutado. Por ser a voz de uma música considerada complexa, nunca chegou a ser pop, no sentido comercial da palavra. Mas era para o povo: “Eu sou artista popular”, dizia. Foi mestre no canto falado, mas também podia usar o tom que conseguia ser grave e suave ao mesmo tempo para um cantar repleto de melodia.
Discografia: Pretobrás III – Devia Ser Proibido (Caixa Preta), Selo SESC SP, 2010. Pretobrás II – Maldito Vírgula (Caixa Preta), Selo SESC SP, 2010. Vasconcelos e Assumpção – isso vai dar repercussão, Elo Music/Boitatá, 2004. Com Naná Vasconcelos. Pretobrás, Atração, 1998. Ataulfo Alves por Itamar Assumpção – Pra Sempre Agora, Paradoxx, 1996. Bicho de Sete Cabeças Vol III, Baratos Afins, 1993. Bicho de Sete Cabeças Vol II, Baratos Afins, 1993. Bicho de Sete Cabeças Vol I, Baratos Afins, 1993. Intercontinental ! Quem Diria! Era Só o Que Faltava !!!,Gravadora Continental, 1988. Sampa Midnight – Isso não vai ficar assim, independente, 1983. Às Próprias Custas S/A. Independente, 1981. Beleléu, Leléu, Eu. Lira Paulistana, 1980.
Aracy Teles de Almeida (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1914 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1988)
Texto da Rolling Stone: Há cantores que praticam sua arte como se estivessem sempre em um palco iluminado. Outros cantam ao rés do chão, como se compartilhassem voz e emoção com um ouvinte de cada vez. Aracy pertencia a esse último grupo. Celebrada com justiça como a intérprete definitiva de Noel Rosa, ela começou a carreira nos anos 30, gravando obras-primas do compositor. Até hoje, a voz boêmia de Aracy é veículo perfeito para expressar dores de amores e as infindáveis noites nos botequins.
Sucessos:1935 – Palpite Infeliz 1936 – O X do Problema 1936 – Não Quero Mais 1936 – Manda Embora Essa Tristeza 1936 – Só Pode Ser Você 1936 – Já Faz Um Ano 1936 – Palpite Infeliz 1937 – Qual o Quê (com Os Diabos do Céu) 1937 – Eu Sei Sofrer 1938 – Último Desejo 1938 – Vaca Amarela (com Lamartine Babo) 1938 – Veneza Americana 1938 – Rapaz Folgado 1938 – Feitiço da Vila 1938 – Tenha Pena de Mim 1939 – Camisa Amarela 1939 – Pedro Viola 1939 – Chorei Quando o Dia Clareou 1939 – Passarinho do Relógio (Cuco) 1940 – Miserê 1941 – Gênio Mau1942 – A Mulher do Leiteiro 1942 – Fez Bobagem 1942 – Engomadinho 1944 – Tudo Passa 1944 – Ninguém Ensaiou 1944 – Gosto Mais do Salgueiro1945 – Escandalosa 1946 – Saia do Caminho 1946 – Louco (Ela e Seu Mundo) 1947 – Quem Foi 1947 – Pela Décima Vez 1948 – Bairros de Pequim1948 – Não Me Diga Adeus 1949 – João Ninguém 1949 – Filosofia 1950 – Não Tem Tradução 1951 – Com Que Roupa 1951 – O Orvalho Vem Caindo (com Kid Pepe) 1951 – Feitio de Oração (com Vadico) 1951 – Três Apitos 1953 – Se Eu Morresse Amanhã1955 – Fita Amarela1957 – Bom Dia, Tristeza
Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949)
Texto da Rolling Stone: Quando Djavan surgiu em 1975 com “Fato Consumado” no Festival Abertura, o público já o conhecia dos temas de novelas da Globo. A voz peculiar, estridente, quase metálica, a exploração dos sons dos vocábulos e harmonias inusitadas chamaram a atenção de Caetano Veloso, que até criou a expressão “djavanear” em agradecimento ao “caetanear”, antes criado pelo próprio Djavan em “Sina”. Sua obra segue lembrada no repertório de cantores de bar de todo o Brasil.
Discografia: 1976 – A Voz, o Violão, a Música de Djavan 1978 – Djavan 1980 – Alumbramento 1981 – Seduzir 1982 – Luz 1984 – Lilás 1986 – Meu Lado 1987 – Não É Azul, mas É Mar 1988 – Bird of Paradise (com versões em inglês de canções de Não É Azul, mas É Mar) 1989 – Djavan (conhecido também como Oceano) 1990 – Puzzle of Hearts (com versões em inglês de canções de Djavan) 1991 – Flor de Lis (lançamento no exterior de A Voz, O Violão, a Música de Djavan) 1992 – Coisa de Acender 1994 – Esquinas (versões em espanhol de alguns de seus maiores sucessos) 1994 – Novena 1996 – Malásia 1998 – Bicho Solto 1999 – Djavan Ao Vivo 2001 – Milagreiro 2004 – Vaidade 2005 – Na pista etc 2007 – Matizes 2010 – Ária 2011 – Ária Ao Vivo 2012 – Rua Dos Amores 2014 – Rua dos Amores ao Vivo
Emílio Vitalino Santiago (Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1946 — Rio de Janeiro, 20 de março de 2013)
Texto da Rolling Stone: O tom aveludado da voz credencia Emílio Santiago ao posto de um dos maiores crooners nativos. Além do suave registro vocal, lapidado com técnica perfeita, o versátil cantor carioca ostenta um senso rítmico apurado que lhe permite cantar sambas dos mais variados estilos. Mas sua voz de barítono extrapolou rótulos e se habituou a passear por todos os tons da aquarela rítmica brasileira, cantando com muita classe um pouco de tudo.
Discografia: 1975 – Emílio Santiago 1976 – Brasileiríssimas 1977 – Comigo É Assim 1977 – Feito pra Ouvir 1978 – Emílio 1979 – O Canto Crescente de Emílio Santiago 1980 – Guerreiro Coração 1981 – Amor de Lua 1982 – Ensaios de Amor 1983 – Mais que um Momento 1984 – Tá na Hora 1988 – Aquarela Brasileira 1989 – Aquarela Brasileira 2 1990 – Aquarela Brasileira 3 1991 – Aquarela Brasileira 41992 – Aquarela Brasileira 5 1993 – Aquarela Brasileira 6 1995 – Aquarela Brasileira 71995 – Perdido de Amor 1996 – Dias de Luna 1997 – Emílio Santiago1998 – Emílio Santiago1998 – Preciso Dizer que te Amo 2000 – Bossa Nova2001 – Um Sorriso nos Lábios 2003 – Emílio Santiago Encontra João Donato 2005 – O Melhor das Aquarelas – ao vivo 2007 – De um Jeito Diferente 2010 – Só Danço Samba
Ângela Maria, Abelim Maria da Cunha (Conceição de Macabu, 13 de maio de 1929)
Texto da Rolling Stone: Treinada no coral da igreja Batista frequentada por sua família, mas diplomada no ofício de crooner dos profanos dancings da Copacabana dos anos 40, a voz de mezzo-soprano de Ângela Maria fez da cantora fluminense a estrela mais reluzente da canção brasileira da década de 50. Com boa extensão vocal e respiração exemplar, a Sapoti conquistou de imediato o Brasil e seus trinados ajudaram a firmar a era do samba-canção e dos boleros.
Discografia: [S/D]) 16 Seleções de Sucessos-Ângela Maria • CD ([S/D]) Angela Maria-16 Seleções de Sucessos • Copacabana • CD ([S/D]) Grandes Sucessos de Angela Maria • EMI • CD ([S/D]) Angela Maria Meus Momentos • EMI • CD ([S/D]) Angela Maria Meus Momentos-Volume 2 • EMI • CD ([S/D]) Seleção de Ouro-Angela Maria-Memória da Música Brasileira • ABW • CD ([S/D]) Angela Maria • RGE • CD ([S/D]) Mestres da MPB-Angela Maria • Continental • CD [S/D]) Acervo Especial-Angela Maria • CD ([S/D]) O Melhor de Angela Maria • BMG/RCA Victor • CD (2013) Estrela da Canção Popular • Lua Music • DVD (2010) Ângela Maria: Abelim Maria da Cunha – Grandes Nomes – • EMI Music • DVD (2003) Disco de Ouro • Lua Discos • CD (2000) Volta à gafieira • CD (1999) Ângela & Agnaldo-Sucesso sempre! • Columbia/Sonymusic • CD (1997) Pela saudade que me invade-Um tributo a Dalva de Oliveira • Columbia • CD (1996) Amigos • Columbia/Sony Music • CD (1992) A Estrela do Brasil • CD (1992) Ângela & Cauby ao vivo • BMG Ariola • CD (1991) Angela Maria interpreta boleros com Os Guaranis • Beverly • LP (1987) Ângela Maria • RGE • LP (1985) Angela Maria • RCA /RGE • LP (1983) Sempre Angela • EMI Odeon • LP (1982) Estrela da canção • EMI-Odeon • LP (1982) Ângela & Cauby • EMI-Odeon • LP (1980) Angela Maria – volume 2 • Copacabana • LP (1980) Angela Maria – N° 3 • Copacabana • LP (1980) 16 Seleções – Os maiores sucessos de Angela Maria – Volume 2 • Copacabana • LP (1980) Apenas mulher • EMI-Odeon • LP (1980) Angela Maria • EMI Odeon • LP (1979) Angela & Timóteo juntos • EMI Odeon • LP (1978) Com amor e carinho • EMI-Odeon • LP (1977) Angela Maria • Copacabana • Compacto simples (1977) Ângela Maria e Cauby no Canecão • Copacabana • LP(1977) Os mais famosos fados • Copacabana • LP (1977) Os mais famosos tangos • Copacabana • LP (1977) Angela Maria • Copacabana • LP (1976) Angela Maria • Copacabana • Compacto simples (1975) Angela • Copacabana • LP (1975) Angela Maria • SOM • LP (1973) Angela Maria – Os grandes sucessos Vol. 4 • RCA/Camden • LP (1972) Ângela • Copacabana • LP (1971) Ângela • Copacabana • LP (1970) Angela de todos os temas • SOM • LP (1969) Angela em tempo jovem • Copacabana • LP (1968) A Grande mentira • Copacabana • LP (1968) Angela Maria • Copacabana • LP (1967) Meu amor é uma canção • Copacabana • LP (1966) Ângela Maria interpreta boleros • Copacabana • LP (1966) O Samba vem lá de cima • Copacabana • LP (1966) A Brasileiríssima • Copacabana • LP (1965) Boneca • Copacabana • LP (1964) Ângela, a maior Maria • RCA Victor • LP (1963) Mulher e chita/Eu acho muito engraçado • RCA Victor • 78 (1963) Maria das ruas/O bilhete • RCA Victor • 78 (1963) Presença de Ângela Maria • RCA Victor • LP (1963) Ângela Maria canta para o mundo-Vol. 2 • RCA Victor • LP (1962) Ângela Maria canta para o mundo • RCA Victor • LP (1962) Quando a chuva chegar/Mais do que sonhar • Continental • 78 (1962) Garota solitária/Meu ex-amor • RCA Victor • 78 (1962) Em noite de luar/Serenata do assobiador • RCA Victor • 78 (1962) Eu não disse/Beijo roubado • RCA Victor • 78 (1962) Bem vindo Kennedy/Jacqueline • RCA Victor • 78 (1962) A lua é camarada/Aprendiz de feiticeiro • RCA Victor • 78 (1962) Eu te amo/Preciso de uma companhia • RCA Victor • 78 (1962) Incomparável • RCA Victor • LP (1962) Lama/La boa • Continental • 78 (1961) Pepe/Quando a noite vem • Continental • 78 (1961) É sempre a mamãe/Mãezinha • Continental • 78 (1961) A noiva/Poema do coração • Continental • 78 (1961) Distância/Borrasca • Continental • 78 (1961) Os olhinhos do menino/Meu amor é um pão • Continental • 78 (1961) Andorinha/Força total • Continental • 78 (1961) Serenata/Luz de vela • Continental • 78 (1961) Um dia virá/Juízo final • Continental • 78 (1961) Não me perguntes/Odeio-te, meu amor • RCA Victor • 78 (1961) Não tenho você • Continental • LP (1961) Quando a noite vem-Ângela Maria, uma voz para milhões • Continental • LP (1960) Ingenuamente/Ironia • Copacabana • 78 (1960) O sorriso da mamãe/Mais uma primavera • Copacabana • 78 (1960) Noite chuvosa/Outro amor para toda vida • Copacabana • 78 (1960) Ave Maria/Ave Maria • Copacabana • 78 (1960) Não vou chorar/A lua é dos namorados • Continental • 78 (1960) Dom quixote/A saudade não foi leal • Continental • 78 (1960) Ângela Maria apresenta Fernando César e seus amigos • Copacabana • LP (1959) Piove/Morena queimada • Copacabana • 78 (1959) Mamãe/Francisco Alves • Copacabana • 78 (1959) Prece à chuva/Quem me dera ser a voz do vento • Copacabana • 78 (1959) Oração/Volta para mim, Jesus • Copacabana • 78 (1959) Ave Maria/Panis angelicus • Copacabana • 78 (1959) O sono de Dolores • Copacabana • 78 (1959) La violetera/Cielito lindo • Copacabana • 78 (1959) Canção emocional/Faça o que quiser • Copacabana • 78 (1959) Canção do desejo/Quantas palavras • Copacabana • 78 (1959) Ângela Maria canta sucessos de David Nasser • Copacabana • LP (1959) Ângela Maria e orquestra • Copacabana • LP (1958) Voltei/Apaixonada • Copacabana • 78 (1958) João Valentão/Linda flor (Ai Ioiô) • Copacabana • 78 (1958) Papai, mamãe e eu/Bicha coirana • Copacabana • 78 (1958) Balada triste/Doutor batucada • Copacabana • 78 (1958) Eu rolei/Eu hein,boi! • Copacabana • 78 (1958) Ontem e hoje/Tédio • Copacabana • 78 (1958) Drume negrita/Deus me perdôe • Copacabana • 78 (1958) Para você ouvir e dançar • Copacabana • LP (1958) Quando os astros se encontram-Ângela Maria e Waldir Calmon • Copacabana • LP (1958) Sucessos de Angela Maria • Copacabana • 33/10 pol. (1957) Rainha da dor/Aquela criatura • Copacabana • 78 (1957) Chegou a escola/Dominó • Copacabana • 78 (1957) Parte/Amigo ciúme • Copacabana • 78 (1957) Pretexto/Oração triste • Copacabana • 78 (1957) Gênio ruim/Vou comprar pra você • Copacabana • 78 (1957) Quando os maestros se encontram • Copacabana • LP (1957) Sucessos de Angela Maria Nº 3 • Copacabana • LP (1956) Fala Mangueira/Ai, amor • Copacabana • 78 (1956) A chuva caiu/Fel • Copacabana • 78 (1956) Só melancolia/Amor, coisa estranha • Copacabana • 78 (1956) Moral da história/Fantasma da felicidade • Copacabana • 78 (1956) Alegoria ao músico/Eu fui ver • Copacabana • 78 (1956) Serenata à Virgem Maria/Papai Noel esqueceu • Copacabana • 78 (1956) Mamãe/Não te esqueças • Copacabana • 78 (1956) Mentindo/Inspiração • Copacabana • 78 (1956) Flor de Madrid/Intenção • Copacabana • 78 (1956) Deus te abençoe papai/É quase certo • Copacabana • 78 (1956) Babalu/O samba e o tango • Copacabana • 78 (1956) Risque/Baião diferente • Copacabana • 78 (1956) Angela Maria Apresenta… • Copacabana • LP (1956) Sucessos de ontem na voz de hoje: Angela Maria com orquestra • Copacabana • 33/10 pol. (1956) Sucessos de Angela Maria – N° 2 • Copacabana • 33/10 pol. (1956) Isto é Ângela Maria • RCA Victor • LP (1955) Escuta/Talvez seja você • Copacabana • 78 (1955) Coisas do passado/Caminhos diversos • Copacabana • 78 (1955) Lábios de mel/Abandono • Copacabana • 78 (1955) A Rainha Canta • Copacabana • 33/10 pol. (1955) Sucessos de Ângela Maria • LP (1954) Pedaço de pão/Aquele amor • Copacabana • 78 (1954) Foi um sonho/Encantamento • Copacabana • 78 (1954) Só desejo você/Joá • Copacabana • 78 (1954) Recusa/Estava escreito • Copacabana • 78 (1954) Rio é amor/Acordes que choram • Copacabana • 78 (1954) Outros natais/Não chore, linda criança! • Copacabana • 78 (1953) Nem eu/Só vives pra lua • RCA Victor • 78 (1953) Sempre tu/Fósforo queimado • Copacabana • 78 (1953) É ilusão/Orgulho • Copacabana • 78 (1953) Rua sem sol/Vida de bailarina • Copacabana • 78 (1952) Eterno amargor/Meu coração • RCA Victor • 78 (1952) Doença de amor/Paciência • RCA Victor • 78 (1952) Nasceu para mim/Meu dono meu rei • RCA Victor • 78 (1952) Desejo/Recusa • RCA Victor • 78 (1952) Sem mágoas em meu coração/Pra que saber • RCA Victor • 78 (1952) Mestre da Vila/Tenha pena de mim • RCA Victor • 78 (1952) Prece ao Senhor/Matéria plástica • RCA Victor • 78 (1952) Marcha do soluço/O amor me pegou • RCA Victor • 78 (1952) Presente de Natal/Nasceu Jesus • RCA Victor • 78 (1951) Sou Feliz/Quando alguém vai embora • RCA Victor • 78 (1951) Sabes mentir/Não Tenho Você • RCA Victor • 78 (1951) Balança, mas não cai/Segue • RCA Victor • 78 (1951) Meu destino é sofrer/Renunciei • RCA Victor • 78 (1950) Lama/La boa • Continental • 78
Alcione Dias Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947)
Texto da Rolling Stone: A voz grandiosa de Alcione é um monumento da música brasileira. Aparentemente não há para ela qualquer dificuldade em cantar com vigor magnífico notas graves sem deixar que fuja qualquer resquício de feminilidade ou sensualidade. Se é sofrida ou exaltada, Alcione sabe, e quem a escuta também percebe as variações de seu estado de espírito bem traduzidas. Marrom é raiz, é popular em qualquer sentido do termo, e ponto final.
Discografia:A Voz do Samba (1975) Morte de Um Poeta (1976) Pra Que Chorar (1977) Alerta Geral (1978) Gostoso Veneno (1979) E Vamos à Luta (1980) Alcione (1981) Dez Anos Depois (1982) Vamos arrepiar (1982) Almas e Corações (1983) Da cor do Brasil (1984) (Ouro) Fogo da vida (1985) (Ouro) Fruto e raiz (1986) (Platina) Nosso nome: resistência (1987) (Platina) Ouro & Cobre (1988) (Ouro) Simplesmente Marrom (1989) (Ouro) Emoções Reais (1990) Promessa (1991) Pulsa, coração (1992) (Ouro) Brasil de Oliveira da Silva do Samba (1994) (Ouro) Profissão: Cantora (1995) Tempo de Guarnicê (1996) Maxximum (Alcione) (2005) Valeu – Uma Homenagem à Nova Geração do Samba (1997) (Ouro) Celebração (1998) (Ouro) Claridade (1999) (Ouro) Nos Bares da Vida (2000) – ao vivo (Platina) A Paixão tem Memória (2001) (Ouro) Ao Vivo (2002) (Platina) Ao Vivo 2 (2003) (Platina) Alcione – Duetos(2004) Faz Uma Loucura por Mim (2004) (Platina) Faz Uma Loucura por Mim – Ao Vivo (2005) Alcione e Amigos (2005) Uma Nova Paixão (2005) (Ouro) Uma Nova Paixão – Ao Vivo (2006) (Ouro) Coleções – Grandes Sucessos de Alcione (2007) De Tudo Que eu Gosto (2007) Raridades (2008) Acesa (2009)
José Ramalho Neto (Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949)
Texto da Rolling Stone: Ele é dono de uma voz grave, quase falada e messiânica, como se fosse um pastor pregando o apocalipse e o fim dos tempos. Cresceu ouvindo cantadores e repentistas na Paraíba, daí esse viés messiânico, como se fosse um repórter dos tempos sombrios. Conectado, Zé Ramalho também se aproxima de Bob Dylan na forma profética de anunciar a sua mensagem e ao incorporar elementos do rock e do folk em suas harmonias.
Discografia: Paêbirú (1975, com Lula Côrtes) 1978 – Zé Ramalho – (Epic/CBS) 1980 – A Peleja do Diabo com o Dono do Céu – (Epic/CBS) 1981 – A Terceira Lâmina – (Epic/CBS) 1982 – Força Verde – (Epic/CBS) 1983 – Orquídea Negra – (Epic/CBS) 1984 – Por Aquelas Que Foram Bem Amadas ou Pra não dizer que não falei de Rock – (Epic/CBS) 1985 – De Gosto de Água e de Amigos – (Epic/CBS) 1986 – Opus Visionário – (Epic/CBS) 1987 – Décimas de um Cantador – (Epic/CBS) 1992 – Frevoador – (Columbia/Sony Music) 1996 – Cidades e Lendas – (BMG) 1997 – Antologia Acústica – (BMG) 1998 – Eu Sou Todos Nós – (BMG) 2002 – O Gosto da Criação – (BMG) 2003 – Estação Brasil – (BMG) 2007 – Parceria dos Viajantes – (Sony/BMG) 2008 – Zé Ramalho da Paraíba – (Discobertas/Coqueiro Verde) 2012 – Sinais dos Tempos – (Avôhai Music) 2002 – Perfil 2007 – Zé Ramalho em foco 1991 – Brasil Nordeste – (Columbia/Sony Music) 2000 – Nação Nordestina – (BMG) 2001 – Zé Ramalho Canta Raul Seixas – (BMG) 2008 – Zé Ramalho Canta Bob Dylan – Tá Tudo Mudando – (EMI) 2009 – Zé Ramalho Canta Luiz Gonzaga – (Discobertas/Sony) 2010 – Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro – (Discobertas/Sony) 2011 – Zé Ramalho Canta Beatles – (Discobertas/Sony) 2005 – Zé Ramalho ao vivo – (Sony/BMG) 2014 – Fagner & Zé Ramalho Ao Vivo – (Sony Music)
Leny de Andrade Lima, Leny Andrade, (Rio de Janeiro, 25 de janeiro 1943)
Texto da Rolling Stone: Se a bossa nova e o jazz têm uma relação incestuosa, Leny Andrade é a prova disso. O batismo de fogo da carioca no mundo da bossa foi exemplar: batalhando nas boates do Rio, se tornou crooner de Dick Farney e Sergio Mendes. Mas seu registro vocal não tinha nada de frágil ou sussurrado. Dona de voz potente (mas sem exageros), Leny visitava o habitual songbook da bossa nova com maneirismos de Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald. Assim, quando a questão era scat e improvisos, ninguém chegava perto de Leny. Naturalmente, com tanto pedigree, ela fez carreira fora do Brasil. O bom é que manteve sua arte bem brasileira, resistindo à tentação de cantar exclusivamente standards norte-americanos. Com o passar do tempo, foi diversificando o repertório, mostrando que em sua voz samba, bolero e música regional também caíam muito bem.
Discografia: A sensação (1961) RCA Victor LP A arte maior de Leny Andrade (1963) Polydor LP Gemini V – Show na boate Porão 73 (1965) Odeon LP,CD Estamos aí (1965) Odeon LP Gemini cinco anos depois. Pery Ribeiro & Leny Andrade (1972) Odeon LP Alvoroço (1973) Odeon LP Expo-Som 73, ao vivo (1973) Odeon LP Leny Andrade (1975) Odeon LP Registro (1979) Columbia LP,CD Leny Andrade (1979) CBS Presença de Leny Andrade e Os Cariocas (1979) CBS LP Leny Andrade (1984) RCA/Pointer LP Cartola 80 anos (1988) CBS LP Luz neon (1989) Eldorado LP,CD Eu quero ver (1990) Eldorado LP Bossa nova (1991) Eldorado LP Embraceable you (1993) Som Livre CD Nós (1994) Velas CD Maiden Voyage (1994) Chesky Records CD Coisa fina (1994) Antonio Carlos Jobim, letra e música (1995) Lumiar Discos CD Luz negra – Nelson Cavaquinho por Leny Andrade (1995) Velas CD Bossas novas (1998) Albatroz CD Leny Andrade canta Altay Veloso (2000) Paradox Music CD E quero que a canção seja você (2001) Albatroz CD Leny Andrade & Cesar Camargo Mariano [Ao vivo] (2005) Albatroz Lua do Arpoador (2006) Momentos da bossa ao vivo (2008) Albatroz CD Alma mia (2010) Canciones del Rey (2013) Iluminados (2014)
Agenor de Miranda Araújo Neto, Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990)
Texto da Rolling Stone: Agenor Miranda de Araújo Neto – nome que só aceitou quando descobriu que era parecido com o de Cartola, Angenor –, Cazuza foi um dos maiores ícones do rock brasileiro dos anos 80, ao misturar poesia beatnik com rock, blues e samba-canção, e retratar as noitadas no Baixo Leblon. Valendo-se mais da emoção do que da técnica, ele ciciava ao cantar e gritava muito, característica fundamental ao entrar no Barão Vermelho. Já em carreira solo, flertou com o samba, bossa nova e baladas, melhorou sua qualidade vocal, mais amadurecida, tratou livremente de amores dilacerados e também fez duras críticas sociais. Também pediu para o Brasil mostrar a cara e não teve receio de mostrar a dele, quando se descobriu soropositivo. Com uma carreira breve – de 1982 a 1990 –, deixou 126 canções e o lema “Quem tem um sonho não dança”.
Discografia: (2005) Cazuza – o poeta está vivo • Som Livre • CD (1991) Cazuza por aí • PolyGram • LP (1990) Songbook Cazuza • Lumiar Discos • CD (1989) Burguesia • PolyGram • LP (1988) Ideologia • PolyGram • LP (1988) O tempo não pára • PolyGram • LP (1987) Só se for a dois • PolyGram • LP (1985) Exagerado • Som Livre • LP (1984) Maior abandonado • Som Livre • LP (1983) Barão Vermelho 2 • Som Livre • LP (1983) Pro dia nascer feliz • Som Livre • Compacto simples (1982) Barão Vermelho • Som Livre • LP
No segundo episódio da Vitrola Política, lembramo-nos da parceria Carlos Lyra com Vinícius de Moraes, que resultou no musical “Pobre Menina Rica”. O papel título pertencia a Nara Leão, e a peça narrava a historinha de uma solitária menina rica, que se apaixonava por um mendigo,que morava ao lado de sua casa. A peça tinha belas canções, como “Primavera”, “Maria Moita”, “Sabe Você” e “Samba do Carioca”, e ficou vários meses em cartaz, primeiro no Teatro Maison de France, sendo depois levada para o Teatro de Bolso. Uma canção da peça, “Pau de Arara”, foi gravada pelo paulista Ary Toledo,que cantava a música no palco. Esta música era uma crítica bem humorada, inspirada num tipo real, um pobre nordestino que sobrevivia dançando xaxado na praia de Copacabana e que, de repente, teve a idéia de melhorar seus rendimentos.., comendo gilete. Brincando, brincando o poetinha do amor, Vinicius, introduzia uma ácida crítica social à migração e à situação do nordestino aqui no sudeste. A gravação mais famosa da música, que fez muito sucesso, foi feita ao vivo, no Teatro Record, durante o programa “O Fino da Bossa”, versão que ganhou gargalhadas estrepitosas da platéia e de Elis Regina, nitidamente ouvidas na gravação, o que acabou enriquecendo em alegria e espontaneidade a performance do intérprete.
Pau de arara (canção, 1965) – Carlos Lyra e Vinícius de Moraes
Eu um dia cansado que tava
da fome que eu tinha
eu não tinha nada
que fome que eu tinha ,
que seca danada no meu Ceará
Eu peguei e juntei
um restinho de coisas que eu tinha :
duas calças velhas e uma violinha
e num pau de arara
toquei para cá.
E de noite eu ficava na praia de Copacabana
zazando na praia de Copacabana
dançando o chachado pras moças olhá
Virgem Santa
que a fome era tanta
que nem voz eu tinha
Meu Deus quanta moça
que fome que eu tinha
Mais fome que tinha no meu Ceará
Puxa vida que num tinha uma vida
pior do que a minha
que vida danada , que fome que eu tinha
zazando na praia pra lá e pra cá
Quando eu via toda aquela gente
no come que come
eu juro que eu tinha saudades da fome
da fome que eu tinha no meu Cearà
E ai eu pegava e cantava
e dançava o xaxado
e só conseguia porque no xaxado
a gente só pode mesmo se arrastá.
Virgem Santa
que a fome era tanta
qu’inté parecia que mesmo xaxado
meu corpo subia
igual se tivesse querido voar.
Vou-me embora pró meu Ceará
porque lá tenho um nome
aqui não sou nada
sou só Zé com fome
sou só Pau de Arara
Nem sei mais canto
vou picar minha mula
vou antes que tudo rebente
porque estou achando que o tempo está quente
pior do que antes não pode ficar.
Em 1969 várias bandas tocaram em Woodstock mais por uma questão de sorte do que de competência. The Keef Hartley Band foi uma delas . O curioso é que Keith Hartley, substituiu Ringo Starr’ quando ele saiu da banda Rory Storm and The Hurricanest para ir para os Beatles. Keef é a maneiraa cockney de falar Keith em Liverpool. A banda foi formada em 1968, após a saída de Keith do Rory Storm.
Hartley era um baterista muito conceituado, e tocou entre outros com John Mayall e o som de sua banda era mais puxado para o blues. Seu álbum de estréia, Halfbreed, foi lançado em 1969, e apresentava uma mistura de Blues e Jazz Rock e era composto pelo cantor Miller Anderson, o guitarrista Ian Cruickshank;, o trumpetista Henry Lowther o saxophonista Jimmy Jewell , e o baixista Gary Thain. Após Woodstock a Keef Hartley Band lançou mais 5 álbuns com diferentes formações. Seu único álbum de algum sucesso foi lançado em 1970: The Time Is Near, tendo chegado à posição 41 nas paradas britânicas. Keefe após o final da sua banda lançou alguns discos solo, mas se aposentou e passou a viver em Preston, com sua família, tendo falecido em Novembro de 2011. Abaixo a apresentação de Keef em Woodstock:
e em ação em 1969: Com o som mais limpo escutem como a banda era muito boa.
Exatamente há 44 anos atrás Carole King estreou na parada Billboard 200 com seu álbum “Tapestry.” Criosamente seu primeiro single: “It’s Too Late/I Feel The Earth Move, só estreou nas paradas 4 semanas depois. tendo chegado ao No. 1 na Billboard Hot 100. O álbum ficou 15 semanas na posição No. 1 . Tapestry é um disco excepcional e ainda hoje considerado um dos melhores de todos os tempos.
Sempre fiquei curioso quando ouvia Muddy Waters cantar I got my mojo working. Que diabos é mojo? Depois foi a vez da revista inglesa , na minha opinião a melhor de música hoje em dia, se chamar de Mojo Magazine. Como assim. Fui pesquisar e fiquei sabendo que a palavra era, também em português, usada como significando cativante, atraente, sex apeal ou talento. Assim Mojo é o espírito positivo que você aplica naquilo que faz. Ele começa de dentro e irradia para fora. Nosso Mojo está em seu maior nível quando estamos experimentando felicidade e significado no que fazemos e quando transmitimos isso para outras pessoas a nossa volta.
E de onde vem a palavra mojo? Quem explica é o bom site Blues Brasil : “ela nasceu nas zonas rurais americanas, introduzida pelos escravos. Originalmente o mojo era um pequeno saco usado por uma pessoa sob a roupa – também conhecida como “mojo hand” (ajudinha extra), e essas bolsas teriam poderes sobrenaturais como proteger do mal, trazer boa sorte, etc…( Nota da Vitrola: Aqui no Brasil costumamos chamar de patuá) . As bolsas “mojo” normalmente continham uma mistura de ervas, pós, às vezes uma moeda, algo pessoal, e outros objetos pensados para promover a ação sobrenatural ou proteção de quem o usasse.”
(No filme Crossroads, momentos antes do famoso duelo, o personagem de Joe Seneca entrega um Mojo a Ralph Macchio – assista à cena
Continua o Blues Brasil : “assim referências a “mojos” são comuns nas canções de blues rural.Algumas delas eram canções de blues executadas por bandas de Rock’n Roll (de pessoas brancas) na década de 1960. Dessa maneira, a música (e o “mojo) chegou a audiências que não estavam familiarizadas com essas crenças populares, muito menos com as crenças dos negros das zonas rurais, mencionadas nas canções deles e não explicadas por aqueles que as executavam em “covers”. Essa exposição “não programada” a um público desinformado levou a mal-entendidos e, na sequência surgiram outros usos para a palavra. Um exemplo é o filme Austin Powers (de 1999) onde o termo era usado no sentido de “libido”. Algumas outras gírias comuns associam a palavra “mojo” a charme, carisma, karma, cocaína e “aquilo” ou “coisa” (como em “Gimme that mojo!”).”
Algumas frases abaixo, a título de complemento, foram deixadas na língua original para melhor compreensão do contexto :
– He lost his mojo when she dumped him (ele perdeu seu “mojo” quando ela o abandonou);
– I can get any girl if I just use a bit of the old mojo (posso pegar qualquer uma com um pouco do meu velho “mojo”);
– Man, that girl has MOJO! (Cara, aquela gata tem “mojo”);
– God help me, I think I’ve lost my mojo! (Deus me ajude, acho que perdi meu “mojo”).
– I got my mojo working now (Meu “mojo” está muito bom hoje).
Assista ao duelo no filme Crossroads e lembre-se que Ralph Macchio estaja protegido por um Mojo
Instigado pelo post do Carlinhos, senta que lá vem história, e cá pra nós o Rock é bom de histórias:
O Lynyrd Skynyrd era uma das bandas de maior sucesso na década de 70, e estavam no auge após o lançamento de ‘Street Survivors’em outubro de 1977. O sucesso do lançamento do disco foi tremendo e imediato, com hits como ‘Free Bird,’ ‘Gimme Three Steps,’ ‘Sweet Home Alabama’ e ‘Gimme Back My Bullets’ já sendo conhecidos mesmo antes do lançamento do álbum. Como a agenda de shows estava lotada, e o tempo entre os concertos era curto, o conjunto optou por comprar e voar em um Convair CV-300. Diz a lenda que o Aerosmith já tinha avaliado o aluguel deste mesmo avião e desistido por que não confiaram na tripulação e na segurança do avião.
Pois no dia 20 de outubro daquele ano, poucos dias após o lançamento do disco, a banda sofreu um trágico acidente aéreo, quando seu bimotor caiu em um pântano em Gillsburg, Mississipi. O Lynyrd se deslocava de Greenville para Baton Rouge, quando, aparentemente, por falta de combustível o avião sofreu uma pane. Os pilotos tentaram um pouso forçado,mas tocaram em algumas árvores e caiu. Três músicos faleceram no acidente, juntamente com um empresário e ambos os pilotos.Morreram o cantor e líder da banda Ronnie Van Zant, o guitarista Steve Gaines, e o vocalista Cassie Gaines. O baterista Artimus Pyle sobreviveu ao desastre e foi salvo por um fazendeiro local. A partir daí o álbum vendeu ainda mais, tendo recebido o disco de platina, mas o conjunto se dissolveu.A banda voltou a se reunir apenas em 1987, com Gary Rossington, Billy Powell, Leon Wilkeson, Artimus Pyle e guitarist Ed King — que havia deixado a banda dois anos antes do acidente, além do irmão caçula de Ronnie Van Zant, Johnny no papel que antes era de seu irmão.
A tragédia voltou a cortejar o grupo em 1986, quando o guitarrista Allen Collins ficou paraplégico após um acidente de carro, quando dirigia embriagado. O baixista Leon Wilkeson morreu em 2001, e o tecladista Billy Powell em 2009, o seu substituto Ean Evans também morreu em 2009, deixando Gary Rossington como único sobrevivente da formação original. Na última semana faleceu Bob burns, também vítima de um acidente automobilístico. Sem dúvida o Lynyrd Skynyrd não foi uma banda com muita sorte, embora tenha tido muito sucesso.