Jazz Round Midnight: Retrospectiva – Abril 2015

Jazz Round Midnight estreou em Abril e foi ao ar 14 vezes. A mistura foi eclética : Milles Davis, Marcus Miller, Coleman Hawkins, Ella Fitzgerald, Madeleine Peyroux, Pat Metheny entre outros. É gostoso escutar todos de uma vez. Próximo da meia noite coloque esta seleção para tocar e, de preferência bem acompanhado, acompanhe de uma belíssima taça de vinho ou de um bom scotch on the rocks. Em maio tem mais…

Faces: Laura Mvula – That’s Alright

Um nome para prestar a atenção : Laura Mvula (nascida em 23/04/1986) , cnatora e compositora britânica, natural de Birmingham. Seu álbum solo Sing to the Moon foi lançado em Março de 2013 e foi muito bem recebido pela crítica. Nesta nova tradição britânica, de se inspirar no soul americano dos anos 1960-70, Laura é das melhores.

Noite Instrumental Brasileira: Banda Mantiqueira – Linha de Passe (2009)

Formada por músicos de renome como Proveta, François Lima, Walmir Gil e Edson Alves, a big band paulistana já acompanhou nomes como Guinga, Rosa Passos, Hermeto Pascoal e Nelson Ayres, entre muitos outros.

Noite Instrumental Brasileira: Zimbo Trio, Danilo Brito – Lamento, Pixinguinha

Nossa música instrumental é maravilhosa – talvez a mais bonita do mundo, nossos instrumentistas fantásticos, então toda noite , enquanto eu publico a coluna Jazz Round Midnight, aqui no Vitrola, fico com vontade de escutar brasileira, e assim estreia hoje nossa nova coluna Noite Instrumental Brasileira. Como nossa primeira audição porque não juntar Zimbo Trio, Danilo Brito e evocar Pixinguinha ?

Sound & Color, o novo do Alabama Shakes

Por Marina Magalhães e Mauro Kleber

A charmosa banda de Brittant Howard e companhia voltou, para a nossa alegria, depois de um hiato de quase dois anos, com um maravilhoso álbum para o ano de 2015. Sound & Color é a prova de que a banda americana do estado de Alabama evoluiu bastante seu estilo e sua técnica musical desde o seu primeiro lançamento (o delicioso Boys & Girls).  Em Sound & Color as canções são mais bem trabalhadas, mais sexys e mais ousadas, explorando bem do talento de Brittany, e da capacidade de seus companheiros em moldar suas experiências vocais.

alabamas

A mistura de sons promovida em Sound & Color remete o melhor dos anos 80 (como nas canções Shoegaze e Guess Who, que poderia, facilmente, ter sido gravada por Style Council), mas também mostra fortes influências do puro blues (como escutamos na bela Miss You, que ficaria ótima na voz de Mick Jagger), do jazz (na doce Geminii) e do soul e R&B, que é o ponto forte da vocalista (bem representada nas excelentes I Don’t Wanna Fight e na música de lançamento Sound & Color). O rock, que é vendido como o carro chefe da banda, fica por conta da canção The Greatest.

Assim, com tantas referências, deveria ser fácil se perder ao escutar a nova empreitada dos Shakes, porém a mistura é cozida com grande competência, num caldeirão rítmico, com o tempero correto. Esse é o grande mérito da ousadia e criatividade do grupo.

Apesar da canção mais tocada nas rádios ser a que carrega o nome do álbum, o último lançamento do Alabama Shakes é uma coletânea de músicas que deve ser escutada em conjunto, já que todas se completam nas suas particularidades e mostram a força de uma banda que saiu das margens do cenário Indie para mostrar sua força entre os grandes artistas do rock atual. Vale muito a pena perder algumas horas do dia com esses ousados garotos americanos.

Para ilustrar o texto deixamos vocês com Future People, uma das canções que prova a capacidade do grupo em mesclar vários estilos e criar o seu próprio.

E você? Gostou do lançamento do Alabama Shakes? Queremos ouvir sua opinião!

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