Os Incríveis Anos 70 – Capítulo 2 – Secos & Molhados

Corria o ano de 1973, aqui no Brasil, ditadura, censura, mas a música andava a mil. Embora fossem diversos os cantores e compositores que nos encantavam, faltava alguma coisa ousada, o paralelo nacional à androginia de David Bowie, com seu Ziggy Stardust ou um retorno ao modernismo dos Mutantes. De repente, uma bomba. Um cantor andrógino, para dizer o mínimo, semi nu, rebolando e cantando músicas que misturavam rock, vira , MPB com poesias de Cassiano Ricardo, Vinícius de Moraes, Oswald de Andrade, Fernando Pessoa, e João Apolinário e letras de um ousado compositor – João Ricardo. O sucesso não foi imediato. Lembro que comprei o meu LP, lançado por uma gravadora pequena, a Continental, logo após o lançamento. Meus amigos estranharam, mas eu adorei. Lá pelo final do ano, relançado pelo Fantástico, o grupo estourou – mais de 1 milhão de discos vendidos, esgotado em todas as lojas, com reprensagens de última hora. Sem dúvida um dos mais importantes discos da história da MPB, que nunca mais foi a mesma depois dos Secos & Molhados.

 

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