Melhores de 2013: # 21. My Blood Valentine: mbv

É o terceiro álbum da banda de rock alternativo  My Bloody Valentine. O álbum foi lançado em fevereiro de 2013 e bem recebido pela crítica mundial. Ok, nós já vimos isto antes, guitarras distorcidas a la Jesus and Mary Chain, melancolia, um certo tom sombrio e romântico, e outros elementos comuns do rock britânico, mas não é que funciona. Bom de se escutar em um “foggy day”.

Melhores de 2013: # 22. Iara Rennó :IARA

I A R A *

Iara não é nova na MPB. Ela era integrante do grupo paulistano Dona Zica , com  o qual lançou dois álbuns  , Composição (2003) e Filme Brasileiro (2005). Depois, em  2008,  idealizou e produziu o ambicioso projeto Macunaíma Ópera Tupi, disco-conceito inspirado na obra-prima de Mário de Andrade, e mais  recentemente, em 2012, em parceria com Cibelle, Rubinho Jacobina e a banda Do Amor, lançou o álbum A.B.R.A pré-ca – Amigos Bandidos Residentes no Amor Pré & Carnaval, uma divertida coleção de marchinhas autorais compostas para o carnaval daquele ano. Mas este é o primeiro disco de Iara como Iara. A banda tem  Ricardo Dias Gomes substituindo o habitual baixo por um pocket piano (um tipo de mini-sintetizador eletrônico que mais parece um brinquedo), além da própria Iara na guitarra e Leo Monteiro na bateria, percussão eletrônica e ruídos. A produção é de  Moreno Veloso. O disco é transgressor – samba, rock, vanguarda paulistana – o som é cru, as letras instigantes. Iara não é apenas mais uma cantora num país de cantoras, é um novo estilo de cantora e isso é bom.

Crítica: Café com Letras CCBB – Néstor Lombida – 02/06/14

Foto: Néstor Lombida

Cotação *** 1/2

Cubano nascido em Havana, Nestor Lombida é reconhecido em Belo Horizonte pelo trabalho de indiscutível primor à frente da regência da Big Band Palácio das Artes, da qual é um dos criadores. Formou-se em música pela Escuela Nacional de Arte (Cuba) e atualmente é professor de Arranjo e Improvisação no CEFAR. Lombida nos brindou com cerca de duas horas de um piano maravilhoso, com um show calcado mais em músicas brasileiras, sobretudo da bossa nova, como a belíssima interpretação de Insensatez, mas também com espaço para Gilberto Gil, Se eu pudesse falar com Deus, e para clássicos como a disneyniana Someday my prince will come, da trilha de Branca de Neve. Um detalhe – a voz maravilhosa de Néstor devia ser mais usada – é veludo puro. A lamentar como sempre a presença de uma platéia mais interessda em gritinhos, risadas e selfies , do que em escutar música.

Os Melhores de 2013: # 23. The Knife: Shaking the Habitual

Shaking the Habitual é o quarto álbum duo sueco de música eletrônuca  The Knife, lançado em abril de 2013. Não é uma música eletrônica muito dançante, às vezes me lembrou Bjork, algumas outras cantos tribais, a música é densa e sombria, às vezes tétrica. Interessante e diferente.

 

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