Formada em 2010, a banda parece nos transportar para um espaço com referências de grandes clássicos numa brisa isolada, numa apropriação descolada que nos mostra um panorama das influências e seu reflexo em uma geração que segue unindo inspirações com aspirações promissoras. A relevância da música fica por conta da entrega inquestionável da qualidade sonora que cumpre com a passagem para uma viagem, de fato, para além da camada terrena. Com composições próprias, o quinteto aposta no universal idioma inglês e em suas guitarras que explodem em choques de rock com eletrônico e uma bateria bipolar, uma variante recorrente entre melancólica e raiva. As influências são muitas, pois Soulvenir parte de uma camada mais universal. E como já falei por aqui, a comparação se torna desnecessária quando a intenção é cumprida com qualidade e abre margens para uma evolução visionária e ilimitada do que pode vir daqui pra frente. O disco “Galaxy Species” é um foguete que nos lança ao devastador espaço das possibilidades que temos e do infinito que podemos criar quando viajamos com a música. (Musicoteca)
Soulvenir é Adnon Soares (vocal, guitarra, violão e teclado), Domingos Thiago (guitarra e backing vocal), Marlon Silva (baixo e backing vocal), Wilson Moreira (bateria) e Sandoval Filho (teclados).
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