Formado por Alexandre Spiacci, Lilian Soares, Jean Costa, Fernanda Maleski, Layane Soares e Luis Fernando Diogo, não parece um coletivo de artistas. Vejo uma sensível elevação de pessoas que vivem na perenidade da arte, puramente. Um louvor artístico onde a sensibilidade está nitidamente personificada naquelas pessoas. Uma fuga despretensiosa da vaidade artística emplacada em grande parte dos contemporâneos. Normalmente as pessoas assumem o papel de artistas quando sobem aos palcos, neste caso, acho que os artistas assumem o papel de pessoas. Cantando e nos encantando com as belezas do cotidiano lúdico e majestoso das línguas, letras e sons. Um achado que foi direto para o “Álbum Branco 2 da musicoteca”.Há muito para se descobrir sobre o todo e o indivíduo de Simonami. Todos são um, e cada um são todos. Um suspiro de novidade para os mais duros ou um vendaval de sensações para os mais suaves.Tudo parece estar perfeitamente no tempo do certo. Encontrar o Simonami me fez encontrar outras surpresas, outras pessoas, outros amores para morrer. Sí, mon amour!? (Musicoteca)