Jimi Hendrix teria completado 70 anos nesta terça (27/11). Tido como o mais influente guitarrista da história do rock, o norte-americano tinha 27 anos quando foi encontrado morto no Hotel Samarkand, em Londres. Hendrix asfixiou-se em seu próprio vômito. Voltaremos a falar de Hendrix oportunamente, hoje fica a lembrança pelo seu aniversário. Que sua música seja eterna !
Um lançamento de Chico Buarque sempre estará entre os melhores do ano. O lançamento do CD Chico no ano passado foi um grande sucesso,só superado pelos shows que seguiram ao CD. Tive a oportunidade de assistí-lo no Palácio das Artes , aqui em BH, em um show memorável. Estes dois CDs registram a atmosfera destes shows a partir de uma gravação ao vivo no Rio de Janeiro. Havia 5 anos que Chico não saia em turnê e esta foi apenas a sexta turnê de Chico nos últimos 36 anos! Com duração de aproximadamente 1h30, o roteiro é todo construído ao redor das dez canções que compõem o disco novo. Além delas, o artista vasculhou os mais de 400 títulos de sua obra para chegar à lista final de 30 músicas. O resultado é um show pautado por canções de todas as fases de sua carreira, desde o início dos anos 60 até hoje. O mais recente projeto ao vivo de Chico “Na carreira” ganha sua versão neste CD Duplo sendo uma celebração da volta deste grande artista aos palcos revisitando clássicos como “Todo Sentimento”, “Bastidores”, “Baioque”, “O meu amor/Teresinha”, “Anos Dourados” entre outros.
Faixas do CD 1:
1. O Velho Francisco
2. De volta ao samba
3. Desalento
4. Injuriado
5. Querido Diário
6. Rubato
7. Choro Bandido
8. Essa Pequena
9. Tipo um baião
10. Se eu soubesse
11. Sem você nº 2
12. Bastidores
13. Todo o sentimento
14. O meu amor
15. Teresinha
Faixas do CD 2:
1. Ana de Amsterdam
2. Anos Dourados
3. Sob Medida
4. Nina
5. Valsa Brasileira
6. Geni e o Zepelim
7. Sou Eu
8. Tereza da Praia
9. A violeira
10. Baioque
11. Rap de Cálice
12. Sinhá
13. Barafunda
14. Futuros Amantes
15. Na carreira
Hoje Paulinho está fazendo 70 anos e o Vitrola não poderia deixar passar em branco – assim ele se enquadra em duas categorias ao mesmo tempo : Homenagem e Favoritos.
Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola, (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942) é um cantor, compositor e violonista brasileiro, filho do violonista César Faria (do conjunto de choro Época de Ouro).
Filho de Benedito César Ramos de Faria, violonista do conjunto Época de Ouro.Desde criança conviveu com músicos como Pixinguinha e Jacob do Bandolim, que freqüentavam sua casa. Embora seu pai quisesse que o filho seguisse outra carreira que não a de músico, começou a estudar violão sozinho, aperfeiçoando-se, mais tarde, com o amigo Zé Maria.Em Jacarepaguá, onde costumava passar os fins de semana na casa de uma tia, ajudou a organizar o Bloco Carnavalesco Foliões de Anália Franco, para a qual compôs seu primeiro samba. Logo depois, com alguns amigos deste bloco, formou um conjunto no qual tocava violão. Compôs seu segundo samba em 1962, “Pode ser ilusão”, quando integrava a Ala dos Compositores da Escola de Samba União de Jacarepaguá.Em 1963, seu tio Oscar Bigode, diretor de bateria da Portela, convidou-o a ingressar nessa escola. Nessa época, estudava contabilidade e trabalhava numa agência bancária.
Teve sete filhos, dos quais quatro são com Lila Rabello, irmã de Raphael, grande nome do violão brasileiro, Luciana e Amélia Rabello. Seu filho João Rabello é músico (violonista) e sua filha Eliane Faria é cantora e compositora, integrante da Ala de Compositores da Portela e ex-puxadora de samba da Escola Paraíso do Tuiuti.Em 2002 o jornalista João Máximo lançou a biografia de Paulinho da Viola: “Paulinho da Viola – sambista e chorão, pela série “Perfis do Rio”.No ano de 2006 os pesquisadores André e Juliana Diniz publicaram uma biografia direcionada ao público infantil, lançada pela coleção infanto-juvenil “Mestres da Música do Brasil”, da Editora Moderna.Em 2012 o jornalista Ruy Fabiano deu início à biografia do compositor intitulada “A filosofia do samba”.
Discografia
(2011) 100 anos de Música Popular Brasileira – Box (vários) • Selo Discobertas/Selo ICCA • CD
(2007) Paulinho da Viola – Acústico MTV
(2006) Paulo César Baptista de Faria • Trama • DVD
O nosso número 97 : The Cherry Thing, marca a volta da já veterana Neneh Cherry aos estúdios, acompanhada do the Thing, um conjunto de Free Jazz escandinavo.
Neneh Cherry, é uma grande cantora e certamente uma das favoritas dos Sousa. Nascida na Suécia, filha adotiva do legendário jazzista Don Cherry, ela foi criada numa comunidade hippie na Suécia e depois em Londres e depois em Nova Iorque. Ela é conhecida por sua vontade em criar . Seu primeiro disco Raw Like Sushi foi um enorme sucesso e a lançou mundialmente, no seu album de 1992 s Homebrew, ela teve consigo Michael Stipe, rapping. Seu lançamento deste ano mantem o nível . Em The Cherry Thing ela optou por gravar covers de canções que provavelmente fizeram parte de sua formação musical. Assim temos covers de canções de Ornette Coleman, The Stooges, Suicide e outros artistas.
Eu adoro listas. Mais do que isto, adoro listas de pessoas que admiro, parentes, amigos, ídolos famosos. Com frequência me vejo baixando na internet playlists sugeridas por famosos. Quando baixei a minha mais recente playlist pensei como eu me portaria se tivesse que eleger, em um programa de rádio ou TV, o meu TOP 10 de músicas. E pensei como devia ser difícil. Mas pensei que também pode ser interessante. Por isto resolvi compartilhar com vocês, não sem colocar aqui a minha ressalva de que, apesar de este ser o meu TOP 10 atual, não significa que são minhas músicas favoritas ou nem mesmo que ele é um TOP 10 permanente, a única coisa que posso concluir é que, estas 10 músicas que cito aqui tem algo importante para mim.
10- D’yer Maker – Led Zeppelin
Seria muito injusto eu não dar o devido reconhecimento a banda que me trouxe mais próximo do Rock. Sempre ouvimos de tudo aqui em casa, como eu sempre disse aqui, mas eu considero o meu nascimento para o mundo musical o ano de 2002, quando eu era adolescente e meus ouvidos ficaram um pouco mais apurados. Ouvi muita porcaria, é fato, mas D’yer Maker, muito a frente de Stairway To Heaven (que não preciso nem tecer comentários), me mostrou que o rock podia também ser Pop, e muito gostoso. É claro que algumas regravações desrespeitam a grandiosidade desta música (ninguém merece Claudia Leite se achar roqueira ao “axezar” Led Zeppelin), mas ela nunca perdeu lugar no meu coração.
9 – Acabou Chorare – Novos Baianos
É até sacanagem eu querer falar de Novos Baianos. Quando escuto qualquer música deles eu volto lá no início dos anos 90, exatamente na piscina da fazenda da minha avó paterna, curtindo um calor e um carnaval com os primos de Minas e do Rio. A trilha sonora colocada pelo meu pai nesta época era essencialmente brasileira, não que ele não gostasse de rock, mas devia estar em uma fase bem abrasileirada da sua vida. Isto me marcou muito. Eram dias ao som de Jorge Ben, Marisa Monte, Caetano Veloso e….Novos Baianos. Muito tempo depois, já nos anos 2000, já na faculdade, depois de reduzir um pouco meu lado roqueiro (que não me permitia ouvir muita coisa local) resolvi dar ouvidos ao album Acabou Chorare dos Novos Baianos. A música título me impressionou pela simplicidade da letra e elaboração da melodia. Decorei a letra em um único dia. É minha favorita do grupo até hoje.
8- A Certaine Romance – The Arctic Monkeys
Eu sempre fui apaixonada pelo “Brit Rock”. Quando morei em 2007 em Portugal tive muito tempo (e estava muito próxima da terrinha) para aprimorar esta minha paixão. Os Arctic Monkeys foram meu primeiro contato com este brit rock dos anos 2000. Foi encantamento a primeira vista. Era inovador mas soava conhecido, entendem? A guitarrinha grudenta, a bateria simples e a voz simpatiquérrima de Alex Turner me agradaram muito. “A Certaine Romance” é uma crítica a juventude britânica, que brigam sem motivo, não tem inspiração, não escutam música porque é bom. Alex Turner sempre foi um bom letrista. Isto me ganhou de cara. Não me canso de ouvir esta música. E concordo com muita coisa que ele disse ai.
7 – Black Night – Deep Purple
Quando fui ao show do Deep Purple em BH, em 2002, com meu pai e um grande amigo de Salvador (que veio aqui especialmente para isto) eu só conhecia “Smoke On The Water”. E pra te ser bem sincera eu só fui ao show porque meu pai precisava de uma companhia. Nunca fui fã deste tipo de rock e nem sabia a importância do Deep Purple no cenário musical. Mas lembro bem deste show. Começaram com “Highway Star” e deixaram o clássico “Smoke” pro final, então tive que me concentrar no show. Quando “Black Night” começou com aquela bateria e o “Oh oh oh” arrepiei. Só arrepiei mais quando todo o mineirinho (onde foi o show) também cantou o “oh oh oh” em alto e bom som. Desde então tenho o Deep Purple como uma de minhas bandas favoritas.
6 – Último Romance – Los Hermanos
Sabe aquela música que arrepia? É até difícil descrever outra sensação que eu tenho quando escuto essa música. Pode já estar até banalizada, mas arrepia. Foi este album do Los Hermanos, o Ventura, que me trouxe de volta pra perto da MBP. Essa música eu vi ao vivo por duas vezes, uma vez em 2006 e outra em 2012, e cantei enchendo meus pulmões de ar para soltar tanta força. Acho o Rodrigo Amarante um dos melhores letristas e vozes da música brasileira atual, e essa letra é sem comentários, uma das mais românticas que já ouvi. Definitivamente tem lugar de destaque no meu top 10.
5 – Because – The Beatles
Pra mim é muito, muito difícil mesmo, escolher uma música dos Beatles pro TOP 10. E resolvi escolher uma só, para não desmerecer outras bandas. Beatles fez parte da minha infância, adolescência e agora vida adulta. É como se fizesse parte de mim, lembro de tantas coisas, tanta gente, tantas situações. Como é difícil, pensei primeiro em escolher um álbum favorito, e isto é relativamente fácil: Abbey Road. Ai voltava a missão difícil, escolher uma música dentre todas elas, e escolhi Because. Mas porque Because? Talvez seja o lado B mais lado B da banda. Because não é uma música que agrada a todos. Mas lembro direitinho do dia que escutei ela: eu resolvi baixar no meu computador toda a discografia da banda e resolvi começar escutando os álbuns em ordem de lançamento, só que do último álbum para o primeiro. Quando cai em Because primeiro levei um susto. Mas depois os arranjos de voz me agradaram bastante, sem contar a letra né? “Because the world is round, it turns me on”…sensacional. Because corre o risco de ser minha música atual favorita dos Beatles.
4 – (You make me fell like a) Natural Woman – Carole King
A Carole King não podia faltar na minha lista. É uma paixão muito recente. O álbum Tapestry é maravilhoso, e não é atoa que foi o número um de venda no ano de sua estreia. A escolha da música é muito difícil, mas Natural Woman é uma bela música feminina, e é um bom exemplo do estilo musical de Carole. Comecei a gostar dela depois de ouvir o álbum “Live at the Trobadour” em que ela toca seus maiores clássicos com James Taylor, seu eterno parceiro musical. Depois disso foi só paixão. Sou da torcida para trazerem os dois para tocar logo no Brasil, aproveitando a onda dos antigões virem tocar aqui. Com vocês minha querida, Carole King, na sua melhor forma:
3 – The Carpenters – Close to You
Minha lista é muito variada, tem de tudo, de tudo mesmo. Eu adoro músicas antigas (e quando digo antiga é música que foi lançada antes do ano que nasci, em 1986 hehe), e Carpenters é apaixonante pela voz da falecida Karen Carpenter. Close to You é pra mim uma obra de arte. A começar pela melodia, simples, com leves oscilações de velocidade e uso de alguns instrumentos chave como piano e um solo de trompete, se não me engano; e a letra, ah a letra…Eu sou uma romântica convicta e essa é aquela música que vejo tocando no meu casamento, nas comemorações de 10, 20, 30 anos de casados, nos jantares românticos…é uma música que não envelhece, e que inspira qualquer casal apaixonado. Não poderia nunca ficar fora da minha lista. Fez parte da minha história com meu noivo e me emociona, sempre. Aos românticos, ao meu amor, e aos Carpenters, fica minha homenagem e meu número 3.
2 – Fire and Rain – James Taylor
James Taylor é para mim a descrição do do gentileman. As músicas dele são músicas de gentileman. Eu me lembro bem do meu pai me falando dele na minha infância, e eu criticava sem nem mesmo escutar. Achava o estilo country brega. Mal sabia eu que ia me tornar uma das maiores admiradoras do country americano. Ele é um gentileman country, e eu adoro. Fire and Rain é uma música linda, o violão de Taylor é marcante e característico e a letra é ótima. Coloquei ela aqui por ser uma influência paterna que deu certo (e muito certo), e hoje ele é um dos meus cantores favoritos. Também faço coro para a vinda dele ao Brasil, em breve. Merece meu segundo lugar porque ela é muito constante no meu iPod, tocando sempre no shuffle, e sempre na minha seleção pessoal.
1 – Bohemian Rhapsody – Queen
Acho que esta música vai ser meu eterno número um. Quem nunca se imaginou oscilando entre as firulas musicais propostas por Freddy Mercure e trupe quando escutava este clássico. Esta música é um exemplo de tudo que pode haver de bom na música: boas melodias, bons instrumentistas, boa sequência e um espetacular vocal. Freddy é o “tchan” de tudo que envolve o Queen, e esta música é o ápice dele; ele dá o show a parte, cantando estilo rock, estilo romântico, estilo ópera. É impressionante. É tão impressionante que, quando você canta junto, você se sente tão bom quanto ele. Escutei essa música no início da minha fase roqueira, em 2002, e ela se mantém até hoje, apesar de escutar por diversas vezes, a minha favorita. Ela ultrapassa as barreiras do tempo, e continua um musicão até hoje. Para mim é a número um, indiscutível, até hoje.
Gertrude Malissa Nix Pridgett Rainey, mais conhecida como Ma Rainey (26 de Abril de 1886 – 22 de Dezembro de 1939)
é uma das mais antigas cantoras profissionais de Blues e foi uma das primeiras da sua geração a gravar a música que cantava.É apelida de de “The Mother of the Blues” (“A Mãe dos Blues”). O seu trabalho teve uma grande importância na popularização do Blues e foi uma grande influência para as cantoras de Blues mais novas, como Bessie Smith.É citada, por Bob Dylan ,na música “Tombstone Blues” (Blues da Lápide).No verso diz:”Onde Ma Raney e Beethoven Certa vez desembrulharam seus sacos de dormir Tocadores de tuba agora praticam ao redor do mastro E o Banco Nacional vende com lucro Mapas de estrada para a alma Para o asilo para idosos e a faculdade”
Ma Rainey ficou conhecido por seu vocal poderoso, sua grande disposição, o magestoso fraseado e o estilo ‘moaning’ de cantar, similar aos das tradições folk . Embora sua voz poderosa não tenha sido adequadamente capturado pelas gravações da época, (ela gravava exclusivamente para a Paramount, que tinha baixa qualidade ) , as suas outras características estão presentes e evidentes nas gravaçõrs da época, como :Bo-weevil Blues and Moonshine Blues. Ma Rainey também gravou com Louis Armstrong e saiu em tour e gravou com a Georgia Jazz Band. Ma Rainey continuou atuando atél 1935 , quando então se retirou para sua cidade natal.