Crítica: Ópera Tosca – Giacomo Puccini

Como o vitrola gosta de tudo, convidamos uma amiga dos Sousa para falar sobre ópera (afinal aqui também se escuta clássicos). Marina Nogueira esteve na ópera Tosca, de Giacomo Puccini, aqui em BH, e conta pra gente suas impressões.

EU sou o tipo de pessoa que nao poupa tempo, dinheiro ou espaço ppra ir num show do chiclete com banana. Logicamente, gosto de outras coisas, mas talvez todos tenham se assustado quando contei com animação que iria numa opera.
O mais perto que cheguei de uma opera foi uma apresentação da filarmônica de MG e do fantasma da opera na broadway. E gostei dos dois.
Resolvi ir a opera porque o preço estava bom (paguei 25 reais, meia entrada, no primeiro setor do palácio das artes! – o maior e melhor teatro demBH) e sempre tive vontade de conhecer.

Bem, a opera escolhida foi Tosca, de Giacomo Puccini (o compositor de La boheme). E chegou o grande dia. Confesso que estava com medo de ficar cansada, afinal, sao 3 atos de opera pura! Estava com uma enxaqueca péssima (e ao final do espetáculo não senti mas nada! )Mas lá fui eu fim uma amiga muito querida. Foram 3 atos com duração de aproximadamente 2:30 horas.

A história se resume entre um jogo de amor e sedução entre a cantora Tosca, o pintor Cavaradossi e o chefe de policia Scarpia. Na minha opinião, os pontos altos do espetáculo sao a participação do coral lírico de MG e do coral infantojuvenil do palácio das artes. Porém todo o espetáculo é marcado de solos e duetos lindíssimos, tanto no canto como na interpretação!

Relevo tambem a lindíssima participa ao da orquestra filarmônica de MG, como sempre surpreendente.

Tosca vem munida de ótima direção e elenco: cena e cenários de Carla Camurati e Cecília Modesto, musica e regência de Roberto Tibiriça e como protagonistas a soprano Eiko Senda interpretando Tosca (incrível!); o meu preferido, o tenor Richard Bauer que interpreta Cavaradossi e o baixo-baritono Stephen Bronk interpretando Scarpia. Ainda tem Igor Vieira, Eduardo Amir, Flávio Leite, Andre Fernando e Lukas D’oro.

Quem nunca foi a uma opera essa é uma oportunidade única e imperdível. Virei fã e pretendo ir em todas que puder. Nao é cansativo e sugiro que compre o livreto sobre a opera (R$ 5,00) no proprio teatro ou leia a sinopse antes – nos sites wikipedia ou no site do palacio. O interessante é que há um letreiro com as traduções (as musicas nessa obra  sao cantadas em italiano,) então dá pra entrar muito na história. Ainda assim há partes cômicas e lindas musicas! Estou apaixonada com o espetáculo, que nao ganha pontos só pela interpretação e da orquestra, mas tem um cenário e figuração  lindos!

Fica a dica! Está em cartaz no palácio das artes (www.fcs.mg.gov.br) nos dias 19, 23, 26 e 28 de junho. Classificação 12 anos.

Bom proveito e boa opera!!!

Memórias: Eric Clapton no Mineirinho – 11 de outubro de 1990

 

Vamos lembrar de um dos  momentos mais memoráveis que já vivemos aqui em BH. Em 1990, fomos surpreendidos com a confirmação de um show de Eric Clapton – “The God” – aqui no Mineirinho. Que se danassem a má acústica, a falta de estacionamento, a estrutura precária – não havia como perder. E lá fomos nós, eu e minha inseparável companheira, Eliana, sermos espremidos , empurrados, amarrotados, até sermos catapultados via um corredorzinho estreito para o dentro do sonho. É claro que o som não estava perfeito, mas a noite sim, e tome o nosso ídolo a menos e 30 metros de nós disparando sucessos que ouvíramos no rádio ou nos LPs: Layla, Cocaine, Wonderful Tonight, Badge. Foi demais. Inesquecível e inenarrável. Quem foi viveu uma catarse coletiva (Segundo Aristóteles, a “purificação” experimentada pelos espectadores, durante e após uma representação dramática) Quem se lembra deste show? Conte pra nós aqui a sua experiência.

O melhor deixei para o final. Não existe registro fonográfico daquele dia, mas consegui descobrir um Bootleg que registrou a passagem da mesma turnê “Journeyman” pelo Rio. Se você quiser lembrar quais as músicas ouvimos naquela noite procure em nosso parceiro Raras Músicas. E divirtam-se. Boa noite

Nova Música Mineira

Quatro bandas mineiras e uma só vontade: profissionalizar e distribuir com mais eficácia o trabalho produzido por cada uma delas. Estava dado o mote para a criação do Projeto Rampa – Incubadora de Bandas. Com esses e dezenas de outros objetivos traçados e discutidos semanalmente no oitavo andar de um dos tradicionais prédios do Centro da cidade – o Edifício Sulacap, mais precisamente em uma das salas do estúdio Pato Multimídia –, as bandas Valsa Binária, Aldan, A Fase Rosa e Vitrolas começam juntas a se configurar, desde o início deste ano, como mais um projeto que promete movimentar a cena independente de Belo Horizonte.  (Artigo integral: O Estado de Minas)

Quem é quem

Rodrigo Valente / Divulgação

Valsa Binária
Nascida em 2008, a banda é formada pelos músicos Leo Moraes (guitarra e voz), Rodrigo Valente (bateria), Alex Reuter (baixo) e Gabriel Murilo (guitarra/teclados). Depois de divulgar uma demo, em 2009, que rendeu uma menção honrosa no Fest Clip, em São Paulo, pela canção Por esse lugar, o grupo lançou seu primeiro disco em agosto de 2011.

Alexandre Costa / Divulgação

Aldan
Em atividade desde 2006, o quarteto formado por Marcus Vinícius Evaristo (voz e guitarra), Davi Brêtas (guitarra), Bruno Carlos (bateria e voz) e Fernando Bones (baixo e voz) lançou, em 2010, o EP Você já roubou hoje?. Já o primeiro álbum cheio, intitulado Uma nova humilhação, saiu neste ano e ganhou também seu primeiro clipe, para a faixa A quinta formação (dos Engenheiros do Hawaii).

Lucas Diniz / Divulgação

 Vitrolas


Formada por Bernardo Dias (guitarra, violão e voz), Fernando Persiano (baixo e voz), Miquéias Maciel (bateria) e Paulinho Rodriguez (teclado, violão e voz), a banda já está na estrada há 12 anos. Original de Governador Valadares, já coleciona três álbuns na carreira.

 

Rodrigo D'avila / Divulgação

A Fase Rosa
A banda surgiu em 2008 e é composta por Thales Silva (violão, guitarra e voz), Fernando Monteiro (bateria), Rodrigo Magalhães (baixo) e Rafael Azevedo (guitarra). Com dois EPs no currículo, o grupo se prepara agora para lançar o primeiro disco da carreira.

Mais sobre as bandas no Raras Músicas

Os Favoritos dos Sousa: Strawbs

                         O Strawbs em uma de suas melhores formações 
com Rick Wakeman de tecladista

Uma das minhas bandas prediletas de rock progressivo sempre foi o Strawbs, especialmente o Strawbs dos primeiros anos. Até hoje eu me lembro do impacto que tive ao escutar um LP que caiu por acaso nas minhas mãos: ” Just a Collection of Antiques and Curios“. A discografia do Strawbs no Brasil sempre foi e é muito escassa. Por isto resolvi disponibilizar alguma coisa desta banda aqui no blog.

Strawbs (ou The Strawbs) é uma banda de rock inglesa, fundada em 1964. Embora  a banda tenha começado como um grupo de  bluegrass,eles fizeram uma caminhada em direção a outros estilos, como folk rock, glam rock e o rock progressivo. São mais conhecidos, fora do Brasil, pelo seu hit “Part of the Union”, que atingiu o número dois das paradas inglesas em1973, e pela turnê que fizeram com o Supertramp para o lançamento de Crime of the Century , quando aproveitaram para lançar seu disco de maior sucesso comercial no mundo, Brasil inclusive, Hero and Heroine.

Membros atuais

  • Dave Cousins – guitar, dulcimer, banjo, vocals (Early 1964-June 1980, July 1983-present)
  • Dave Lambert – acoustic guitar, electric guitar, vocals (August 1972-November 1978, April 1999-present)
  • Chas Cronk – bass guitar, acoustic guitar, vocals (June 1973-July 1980, March 2004-present)
  • Tony Fernandez – drums (July 1977-July 1980; October 2010-present)
  • John Young – keyboards (October 2010-present)

Membros anteriores

  • Tony Hooper – guitar, vocals (Early 1964-August 1972, July 1983-August 1993)
  • Arthur Phillips – mandolin, vocals (Early 1964)
  • “Talking” John Berry – double bass, vocals (Early 1964; deceased)
  • Ron Chesterman – double bass (Early 1964-February 1970; died 2007)
  • Sandy Denny – vocals, guitar (Early 1968; died 1978)
  • Sonja Kristina – vocals (Early 1968)
  • Claire Deniz – cello (September 1969-December 1969)
  • Lindsay Cooper – cello, double bass (January 1970-April 1970)
  • Rick Wakeman – keyboards, clavinet (March 1970-July 1971)
  • Richard Hudson – drums, vocals, sitar (May 1970-May 1973, July 1983-June 2001, June 2004-July 2004)
  • John Ford – bass guitar, acoustic guitar, vocals (May 1970-May 1973, July 1983-May 1985, April 1999-June 2001, June 2004-July 2004)
  • Blue Weaver – keyboards, accordion (August 1971-May 1973, July 1983-October 1984, September 1993-June 2001, June 2004-July 2004)
  • Rod Coombes – drums, acoustic guitar, vocals (June 1973-June 1977, March 2004-October 2010)
  • John Hawken – keyboards (June 1973-May 1975, March 2004-June 2008)
  • Andy Richards – keyboards (December 1977-July 1980)
  • Brian Willoughby – acoustic guitar, electric guitar (December 1978-July 1980, July 1983-August 2004)
  • Roy Hill – guitar, vocals (June 1980-July 1980)
  • John Knightsbridge – guitar (June 1980-July 1980)
  • Bimbo Acock – saxophone (June 1980-July 1980)
  • Chris Parren – keyboards (November 1984-Late 1992)
  • Rod Demick – bass, vocals (June 1985-August 1998)
  • Don Airey – keyboards (January 1993-August 1993)
  • Oliver Wakeman – keyboards (January 2009-October 2010)
Supporting musicians
  • John Mealing – keyboards (June 1975-November 1977)
  • Robert Kirby – keyboards, acoustic guitar, string arrangements (October 1975-November 1977; died 2009)
  • Jo Partridge – guitar (December 1977-November 1978)
  • Miller Anderson – guitar (December 1977-November 1978)
  • Adam Wakeman – keyboards (2002)

Studio albums

Year Album details Peak chart position Notes
UK
[1]
US
[2]
CH
[3]
NOR
[4]
NL
[5]
SWE
[6]
1969 Strawbs
1970 Dragonfly
1971 From the Witchwood 39
1972 Grave New World 11 191
1973 Bursting at the Seams 2 121
All Our Own Work as “Sandy Denny and the Strawbs”, recorded in Denmark, 1967
1974 Hero and Heroine 35 94 20
1975 Ghosts 47
1975 Nomadness 147
1976 Deep Cuts 144
1977 Burning for You 175
Deadlines
1987 Don’t Say Goodbye
1991 Ringing Down the Years
1995 Heartbreak Hill Recorded in 1978
2001 Baroque and Roll Acoustic Strawbs
Strawberry Sampler Number 1 Released privately in 1969
2003 Blue Angel Includes re-recorded songs from Two Weeks Last Summer and Bursting at the Seams
2004 Déjà Fou
2008 The Broken Hearted Bride
2009 Dancing to the Devil’s Beat

Live albums

Year Album details Peak chart position Notes
UK
[1]
US
[2]
CH
[3]
NOR
[4]
NL
[5]
SWE
[6]
1970 Just a Collection of Antiques and Curios 27
1993 Greatest Hits Live Recorded 1990 for a Central TV “Bedrock” show
1995 Strawbs in Concert Tracks from the BBC “In Concert” shows from 1973 and 1974
1999 Concert Classics BBC “Sight and Sound” performance from 1977
2000 The Complete Strawbs 30th anniversary concert at Chiswick House
2005 Full Bloom Acoustic Strawbs
Live at Nearfest
Painted Sky Acoustic Strawbs
2006 Recollection
2007 Strawbs NY ’75
2008 Lay Down with the Strawbs Double CD recorded at Robin 2, Bilston 5 March 2006

Compilation albums

Year Album details Peak chart position Notes
UK
[1]
US
[2]
CH
[3]
NOR
[4]
NL
[5]
SWE
[6]
1974 Strawbs by Choice
Early Strawbs Canadian-only compilation of Strawbs and Dragonfly[7]
1977 Classic Strawbs Canadian-only compilation of every A&M LP except Strawbs[8]
1978 The Best of Strawbs
1990 Preserves Uncanned 1960s high-quality demo recordings
1991 Sandy Denny and the Strawbs a partial repackaging of All Our Own Work
1992 A Choice Selection of Strawbs
1997 Halcyon Days
2002 The Collection
Tears and Pavan
2003 20th Century Masters: The Millennium Collection: The Best of Strawbs
2006 A Taste of Strawbs A box-set of 4 CD’s featuring recordings from 1967 to 2006

(Wikipedia)

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