O Site Stereogum listou os seus ” Top 12 Albums” de 2011 até agora e como os Sousa adoram uma lista trazemos mais esta para sua apreciação – concorde ou discorde:
Hoje é dia de lançamento em pré-venda do novo CD de Chico Buarque. O cantor inovou e vai lançar seu CD aos poucos. Para os que comprarem o CD em pré-venda será fornecida uma senha, para acesso a uma área especial no site www.chicobastidores.com.br que permitirá que o comprador assista, em streamig, vídeos de cada faixa e possa escutá-las, também em streaming. Após o dia 01/07/112 o CD será então lançado em meio físico e para download.
” No final dos anos 60 e início dos 70, na Alemanha houve um movimento conhecido genericamente como Krautrock, que era atribuído às bandas experimentais alemãs. Era originalmente um termo utilizado de forma pejorativa pela imprensa musical inglesa, e acredita-se que tenha sido criado por ela a partir da expressão popular Kraut, que significa uma pessoa alemã e por sua vez derivada do prato tradicional alemão chucrute, sauerkraut (literalmente “repolho azedo”). No entanto, muito por causa do sucesso dessas bandas, o termo ganhou mais tarde um significado positivo sendo atualmente visto como um título de reconhecimento ao invés de insulto (Wikipedia)
Bandas tipicamente definidas como krautrock do começo de 1970 são Tangerine Dream, Faust, amon Düül II e Can, além das associadas ao produtor Conny Plank, como Neu!, Kraftwerk e Kluster. Essas bandas manifestavam uma reação ao vácuo cultural na Alemanha pós- Segunda Guerra Mundial e de forma geral rejeitavam a cultura Anglo-Americana em favor de uma definição própria, mais radical e experimental, do que seria a nova cultura alemã.
O krautrock, em termos musicais, pode ser considerado uma síntese de influências que transitam entre a psicodelia de nomes como Pink Floyd (em sua fase inicial), La Monte Young e Velvet Underground e as vanguardas eruditas do século XX ( músicas concretas e eletroacústicas) , incluindo ainda passagens pelo minimalismo, pelo atonalismo e pelo Free Jazz. É caracterizado por um gosto obsessivo por dissonâncias, ruídos, colagens sonoras, improvisação e ritmo, freqüentemente preocupando-se mais com o timbre do que com a melodia.
Gêneros como o pós-punk (Pere Ubu, The Fall, Joy Division e PIL), música industrial (Einstürzende Neubauten), rock alternativo (Sonic Youth), eletrônico (Gary Numan, Throbbing Gristle e Cabaret Voltaire) ou mesmo o som de bandas como Mouse On Mars e Stereolab tiveram alguma inspiração no krautrock.
O nosso Blog irmão Raras Músicas dedica seu espaço neste mês para postar alguns albuns de Krautrock – apareça por lá e conheça.
A semana passada apresentou outra data importante, que não poderia passar em branco na Vitrola dos Sousa, o aniversário de 80 anos de João Gilberto, seguramente um dos grandes Favoritos dos Sousa:
João Gilberto Prado Pereira de Oliveira nasceu em Juazeiro no 10 de junho de 1931
Em 1942, viajou para Aracaju (Sergipe), onde estudou durante quatro anos. De volta a Juazeiro, recebeu de seu pai um violão e formou o conjunto vocal Enamorados do Ritmo. Em 1947, mudou-se para Salvador. Iniciou sua carreira profissional em 1949, integrando o cast de artistas da Rádio Sociedade da Bahia. No ano seguinte, viajou para o Rio de Janeiro, onde passou a atuar como crooner do conjunto vocal Garotos da Lua, com o qual gravou, em 1951, dois discos 78 rpm, lançados pela gravadora Todamérica.
(1952) Grava um disco 78 rpm para a gravadora Copacabana
(1953) Sua composição “Você esteve com meu bem” foi gravada por Marisa; passa a fazer parte do conjunto Quitandinha Serenaders; e depois apresentou-se como artista solista, no show “Esta vida é um carnaval
(1955) residiu em Porto Alegre, seguindo, no final do ano, para Minas Gerais, onde passou um tempo com a família, dedicando-se ao estudo do violão
(1957) Voltou para o Rio de Janeiro
(1958) acompanhou ao violão a cantora Elizeth Cardoso na gravação de “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e “Outra vez”, faixas incluídas no LP “Canção do amor demais”; gravou um 78 rpm contendo “Chega de saudade” e “Bim bom”, de sua autoria
(1959) lançou outro 78 rpm em que gravou “Desafinado” (Tom Jobim e Newton Mendonça) e “Oba-la-lá”, de sua autoria; gravou seu primeiro LP, “Chega de saudade”, lançado pela Odeon
(1960) gravou o LP “O amor, o sorriso e a flor”, também pela Odeon; nasceu seu filho João Marcelo, de seu casamento com a cantora Astrud Gilberto.
(1961) gravou seu terceiro LP, “João Gilberto”; apresentou-se no Cassino San Raphael, em Punta del Este (Uruguai); lançado no mercado norte-americano o disco “Brazil”s brilliant João Gilberto
(1962) dividiu o palco com Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Banana e o grupo vocal Os Cariocas no show “O Encontro”, realizado na boate Au Bon Gourmet; participou do histórico “Festival de Bossa Nova”, realizado no Carnegie Hall de Nova York; foi lançado nos Estados Unidos o álbum “The boss of the bossa nova” (o LP brasileiro “João Gilberto”, que teve uma faixa regravada em Nova York).
(1963) estreou no Brasil o filme “Seara vermelha”, para o qual compôs a trilha sonora, com letra de Jorge Amado; foi lançado no mercado norte-americano o LP “The warm world of João Gilberto” (o disco brasileiro “Chega de saudade”); na Itália apresentou-se no Foro e na boate Bussola (Viareggio)
(1964) apresentou-se, com Stan Getz, no Canadá; foi lançado o LP “Getz/Gilberto”. O disco ocupou o 2º lugar da parada de sucesso da revista “Billboard” durante 96 semanas e tornou-se um dos 25 discos mais vendidos do ano; apresentou-se na Califórnia (na boate El Matador, em São Francisco, e no Teatro Santa Monica), dividiu o palco do Carnegie Hall com Stan Getz, em show gravado ao vivo, e realizou concertos solo no Town Hall e no Village Vanguard, em Nova York
(1965) foi contemplado com o prêmio Grammy (“Best Album”) pelo disco “Getz/Gilberto”, recebendo quatro das nove indicações. Ainda em 1965, casou-se com a cantora Miúcha e veio ao Brasil, apresentando-se no programa “O fino da bossa”
(1966) nasceu sua filha Bebel Gilberto; foi lançado nos Estados Unidos o disco “Getz/Gilberto nº 2”.
(1967) no Village Vanguard (Nova York) e no Hollywood Bowl (Los Angeles)
(1968) apresentou-se no Central Park (Nova York) no Bird”s Nest (Washington) e no Rainbow Grill (Nova York)
(1969) viajou para o México, onde residiu durante dois anos; participou de festivais de jazz em Guadalajara, Guanahuapi, Cidade do México e Puebla, e apresentou-se na boate Forum e no Museu da Cidade do México, onde recebeu o Troféu Chimal.
(1970) lançou “João Gilberto en Mexico”
(1971) voltou ao Rio
(1972) realizou, com Stan Getz, uma temporada de shows no Rainbow Grill, em Nova york
(1973) gravou o LP “João Gilberto”
(1976) lançou no mercado norte-americano o LP “Best of two worlds”, que contou com a participação de Stan Getz e Miúcha. Apresentou-se, nesse mesmo ano, no Keystone Komer (São Francisco), com Stan Getz.
(1977) lançou, no Brasil e nos Estados Unidos, o LP “Amoroso”, indicado para o Grammy na categoria Best Jazz Vocal Performance; realizou shows no Great American Music Hall (São Francisco) e na boate Roxy (Los Angeles).
(1978) veio ao Brasil para gravar um especial de televisão, apresentando-se no Teatro Castro Alves (Salvador) e no Teatro Municipal (São Paulo); participou do Newport Festival de Nova York, realizado no Carnegie Hall, ao lado de Charlie Byrd e Stan Getz.
(1980) voltou a residir no Brasil, fixando-se no Rio de Janeiro. Ainda nesse ano, gravou o especial “João Gilberto Prado Pereira de Oliveira” (TV Globo), que contou com a participação de Bebel Gilberto e Rita Lee, o especial gerou disco homônimo lançado pela WEA.
(1981) lançou, com Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, o LP “Brasil” e realizou concertos no Teatro Municipal de São Paulo.
(1982) gravou para a TV Bandeirantes o especial “João Gilberto: a arte e o ofício de cantar”
(1983) apresentou-se no Teatro Castro Alves (Salvador).Realizou show no Festival de Águas Claras (São Paulo)
(1984) apresentou-se no Coliseu dos Recreios (Lisboa)
(1985) 1985, apresentou-se no Palácio das Convenções do Anhembi e Latitude 2001, em São Paulo, no XIX Festival de Montreux, na Suíça, em Antibes (França), Madri e Roma.
(1986) participou no Festival de Montreux (Suíça) que foi gravado ao vivo e lançado no CD duplo “Live at the 19th Montreux Festival
(1988) apresentou-se na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Salvador), no Town Hall (Nova York) e no Palace (São Paulo).
(1989) foi indicado para o prêmio Grammy, na categoria Best Male Jazz Vocal Performance, pelo CD “Live in Montreux”, lançado nos Estados Unidos. Ainda nesse ano, apresentou-se no Festival de Montreux, realizou concertos em Bruxelas, Paris e Madri e participou de festivais de jazz na Espanha e no sul da França.
(1991) lançou o CD “João”, gravou um jingle para uma marca de cerveja e apresentou-se no Palace, em São Paulo.
(1992) realizou concerto no Parque Ibirapuera (SP), tendo Caetano Veloso, Paulinho da Viola e Rita Lee como convidados, e no Teatro Guararapes (Recife). Ainda nesse ano, gravou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro um especial para a TV Globo, e participou, como convidado, de concerto de Tom Jobim, no Palace (SP).
(1993) apresentou-se no Teatro Castro Alves (Salvador), ao lado de Gal Costa e Maria Bethânia, e no Jack Gleason Theatre (Miami).
(1994) realizou concertos, tendo sua filha Bebel Gilberto como convidada, no Palace (SP), gravado ao vivo e lançado no CD “Eu sei que vou te amar”, e no teatro do Hotel Nacional (RJ). Apresentou-se, ainda, no Palácio das Artes (Belo Horizonte).
(1995) participou de homenagem a Tom Jobim, no Avery Fisher Hall, em Nova York, inaugurou a casa de espetáculos Tom Brasil (SP) e realizou concertos na Sala Villa-Lobos (Brasília) e no Teatro Rio Vermelho (Goiânia).
(1996) apresentou-se no Teatro Castro Alves (Salvador), na casa Tom Brasil (São Paulo), no Centro de Convivência Cultural (Campinas), no Umbria Jazz Festival (Perugia, Itália), no Cassino (Veneza), no Auditório Araújo Vianna (Porto Alegre) e no Cine-Theatro Central (Juiz de Fora).
(1997) realizou concertos no Tom Brasil (São Paulo), gravados para um especial da TV Bandeirantes. Nesse mesmo ano, apresentou-se em Santiago do Chile (Centro de Eventos San Carlos de Apoquindo) e em Buenos Aires (Teatro Opera), onde recebeu as chaves da cidade e o título de cidadão ilustre.
(1998) realizou show no Teatro Castro Alves (Salvador) e participou, como convidado especial, do “Tributo a Tom Jobim”, no Teatro Alfa Real (São Paulo). Apresentou-se, ainda, no JVC Festival, realizado no Carnegie Hall (Nova York), no Masonic Auditorium (São Francisco) e no Teatro Jackie Gleason (Miami).
(1999) apresentou-se, ao lado de Caetano Veloso, no Teatro Gran Rex (Buenos Aires) e na inauguração do Credicard Hall (São Paulo).
(2000) lançou o disco “João, voz e violão”
(2001) foi contemplado como prêmio Grammy na categoria Best World Music Album, pelo disco “João voz e violão”. Nesse mesmo ano, apresentou-se com muito sucesso em Paris, no Festival de Montreux (Suíça) e no Festival de Montreal (Canadá).
(2008) após 14 anos de ausência dos palcos cariocas, apresentou-se, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, celebrando os 50 anos da bossa nova, sendo acompanhado pela platéia em coro, ao final do espetáculo, na canção “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).
Les Paul (nome artístico de Lester William Polfus; Waukesha, 9 de junho de 1915 — White Plains, 12 de agosto de 2009 [1]), foi um virtuoso guitarrista e pioneiro no desenvolvimento de técnicas e instrumentos musicais elétricos, como a famosa guitarra Gibson Les Paul. Hoje, dia 09/06 ele estaria completando 96 anos e por isto o Google o homenageou em sua página principal. Foi um bom motivo para nos lembrarmos deste guitarrista excepcional . Curtam e, quem sabe, votem em Les Paul, na nossa pesquisa de melhor guitarrista de todos os tempos, aí na barra do lado direito.
Hoje na Hora de Dormir, música suave – os incríveis Swingle Singers arrasam em Libertango de Astor Piazzola e depois no tema de Missão Impossível – note que não há um só instrumento musical utilizado nas faixas, só voz humana – boa noite
Todo mundo adora uma lista , e a Revista Rolling Stone indicou seus guitarristas preferidos. Você vai conhecer a lista em breve, mas qual será o nosso guitarrista preferido ? Responda clicando no link na a barra lateral direita.
Hoje fui dormir escutando The National, banda americana de Ohio, formada em 1990, sempre queridinha dos críticos, mas que só agora faz sucesso comercial: aqui nos seus singles mais recentes:
Hoje na hora de dormir eu estou escutando uma mulher que foi, em fevereiro de 2006, nomeada “Guitar God” pela Revista Rolling Stones, sendo a primeira mulher a receber esse prêmio em toda a história de publicações. É Kaki King – escutem e boa noite.
Aqui tocando um instrumento estranho chamado Harp Guitar Banter:
Hoje na hora de dormir segui a sugestão da Natália e escutei : “Jesus Fever” e ” Baby’s Arms” do novo disco do Kurt Vile. Obrigado, Natália . Bons sonhos para todos nós…