Quais o CDs mais vendidos no Brasil nesta semana ?

Você conhece o gosto do brasileiro ?

Veja os CDs mais vendidos nesta semana (20-26/11/10 ) segundo a Hot100 Brasil

  1. Vida da Minha Vida – Zeca Pagodinho – Universal

2.  Sale el Sol   – Shakira – Sony | BMG

3.  Boa Sorte Pra Você   – Victor & Leo – Sony | BMG

4.  Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias – Vanessa da Mata – Sony | BMG

5.  Alucinação – Leonardo – Universal

6.  Sonhando  – Bruno & Marrone – Sony | BMG

7.  The Union – Elton John & Leon Russell – Universal

8.  Come Around Sundown – Kings Of Leon – Sony | BMG

9.  Tropa de Elite 2 – Soundtrack – EMI

10.  Fight Or Flight – Emily Osment – EMI

Como pode ser visto 6 dos títulos são nacionais e a parada é dominada pelos sertanejos (Victor & Leo, Bruno& Marrone e Leonardo) e por sucessos internacionais consagrados (Elton John, Shakira, Kings of Leon); portanto nada de surpresa.No resto da parada um pouco de tudo: de Ray Coniff a Rod Stewart, de Caubi Peixoto a Justin Bieber, de Diogo Nogueira a Katy Perry. Confira o restante da parada.

TOP TOP: The Beatles

O TOP TOP é uma coluna inspirada naquele legendário programa da MTV (e que eu particularmente adoro!) em que os VJs Leo Madeira e Marina Person listam um TOP 10 de vários assuntos interessantes e bizarros. Como eu não sei se o programa ainda existe (e se existe, eu com minha vida de proletariado, não consigo mais assistir) resolvi ressucitá-lo aqui na nossa vitrola.

Ainda em clima de Beatles, na onda do show do Paul, e nesse vício que nunca acaba que é a “beatlemania”, resolvi citar o MEU TOP TOP (deixo bem claro que é o meu, aberto a sugestões, críticas, elogios e outras coisas mais) das músicas destes que são um dos meus maiores (senão os maiores) ídolos.

Deixando a “babação” de lado aqui segue o TOP 5 da Marina Sousa para The Beatles:

Nº5: Hey Bulldog (John Lennon/1969)

Não há nada demais na letra, nenhum exagero a lá John Lennon. A música é simplesmente minha nº5 do TOP TOP por seu pianinho delicioso no começo, além de um baixo sedutor de Paul. E é claro, o refrão é uma delícia de cantar: “You can talk to me, if you’re lonely you can talk to me…”

 

Nº4: I Me Mine (George Harrison/1970)

“I Me Mine” é uma música que começa a descrever o fim dos Beatles. Não que isto seja um ponto positivo para a banda, mas talvez serviu para que George tivesse mais espaço como músico e autor de boas músicas. A guitarra no início da música caracteriza “I Me Mine” como uma canção de Harrison, e a mudança de ritmo do início para o refrão é um luxo a parte, adoro! E uma observação interessante, John não participou da gravação desta música, será por isto que ela soa tão leve? (eu e minhas implicâncias com John =p )

 

Nº3: Golden Slumbers, Carry That Weight, The End (Paul McCartney/1969)

Eu me dei o direito de escolher 3 músicas em uma posição. Especialmente porque elas propositalmente se completam, em mais uma genialidade de McCartney. Estas não são as únicas músicas do quarteto que se completam, porém são minhas favoritas. Golden Slumbers e Carry That Weight se encaixam tão bem que quando você escuta o Abbey Road não percebe que trocamos de faixa. The End talvez não se encaixe tão bem quanto as outras (e era para ser a música final do LP se não fosse a inclusão de Her Majesty), mas merece destaque por permitir que os fab four mostrassem suas habilidades músicais: John, Paul e George oscilando em solos de guitarra e Ringo se destacando em um maravilhoso solo de bateria. E é claro, termina com uma das mais belas frases (mas a cara de John) entoada pelos Beatles: “And in the end, the love you take is equal to the love you make”.

 

Nº2: Yer Blues (John Lennon/1968)

Este lado B do White Album é a prova de que John Lennon não era só um letrista chato, mas era um grande músico. Um blues, delicioso, para nenhum BB King, Eric Clapton ou qualquer outro botar defeito. Letra simples, boa guitarra, e bom acompanhamento de baixo e bateria. Precisa mais do que isto John? E olha, você entrou no meu top 2! =p

Nº1: A Day In Life (Lennon/McCartney/1967)

Foi difícil escolher a nº1. Mas ultimamente tenho apreciado as músicas dos Beatles que tem mudanças de ritmo, de harmonia e de cara. “A Day In Life” é isto. É John e Paul, é o poético e o pop, o alegre e o triste, é a prova de que eles eram essenciais juntos, porém nitidamente diferentes. Não há quem não se emocione com o “oh boy” de John na primeira frase da música, e quem não mexa os pezinhos de alegria na hora que entra Paul e seu piano inconfundível. Além de ser a primeira música com a entrada de uma orquestra na melodia. É por isto que ela é meu TOP 1.

 

É claro que o TOP TOP (especialmente dos Beatles), é mutável, afinal meu gosto é que nem roupa, muda todo dia, e cada dia gosto de algo mais ou menos. Mas a essência está ai! E ai? Qual é o seu TOP TOP dos Beatles?

 

Música e Biologia

Depois do comentário do nosso amigo André Winter, resolvi escrever de novo sobre música e biologia para falar um pouco do nosso bichinho bonito e verdinho chamado Espirogiro ou Spyrogyra!

Na verdade, Spyrogyra não é um bichinho (apesar de ser bonito e verdinho)! Assim como o próprio Jorge Ben explica na música, Spirogyra (pronuncia-se espirógira) é um gênero de algas verdes planctônicas da ordem Zygnematales, que possuem como principal característica os seus cloroplastos em forma de espiral ao longo de suas células, por isso é chamada de Spirogyra!

As spirogyras são normalmente vistas como grandes massas brilhosas e esverdeadas (como a cor da esperança) na superfície de lagos principalmente, afinal o espirogiro é doce doce doce, de água doce!

Bom, partindo para as críticas biológicas da música (claro, não podia faltar!): 1º- Como eu já disse, spirogyra não é um bichinho; 2º- um plâncton não é necessariamente uma alga, existem zooplânctons!!!; 3º- não existe um zigoto masculino, o zigoto é formado depois da união de um gameta masculino com um feminino!

Apesar desses erros graves, essa é um música que eu particularmente ADORO e é a música tema da minha sala, que inclusive deu nome ao time de futsal da sala, os Spyrocudos!

Vale a pena escutar, se divertir e rir das maluquices que ele fala:

Gabriel Guedes

A Vitrola dos Sousa está criando o hábito de divulgar de novos artistas, especialmente os  ligados à música brasileira. O nome de hoje é Gabriel Guedes.

 

Gabriel é filho de Beto Guedes, um dos componentes do Clube da Esquina, com Milton Nascimento, Lô Borges, Wagner Tiso e muitos outros.

Segundo o texto retirado da comunidade Gabriel Guedes no Orkut: “Quando exatamente a música entrou em sua vida, Gabriel não se lembra. Mas dos instrumentos espalhados pela casa nos quais ele gostava de tirar um som, dos discos que ampliaram seu universo musical e da primeira guitarra presente do pai aos 14 anos, isso sim, ele se lembra e com certeza influenciou em sua formação musical. Autodidata, multi-instrumentista, foi se desenvolvendo com os toques do pai e descobrindo as músicas do Clube da Esquina principalmente as de Milton Nascimento e Wagner Tiso. Hoje sua principal referência é Bach e a música erudita em geral. Já tocou rock, punk, MPB, até ver o universo do chorinho surgir na sua vida por influência, mesmo que indireta, do avô. O choro Belo Horizonte de Godofredo, que Beto Guedes registrou no CD “A Página do Relâmpago Elétrico”, Gabriel tocou pela primeira vez no bandolim do pai. Identificou-se tanto com o instrumento que acabou trocando seu violão de 12 cordas pelo bandolim. ”

Mais Gabriel Guedes no Blog: Raras Músicas

O Beco das Garrafas

Nesta última semana estive no Rio de Janeiro para um evento e fiquei hospedado em Copacabana. Pela janela lateral de meu quarto, no 28 andar, eu podia avistar a belíssima orla marítima da “Princesinha do Mar” à direita e à esquerda o emaranhado de ruas, becos e vielas espremidas entre a montanha e a praia, que compõem o bairro de Copacabana. Como é impossível, para mim, estar no Rio e não me lembrar de música, especialmente de Bossa Nova, não houve como não tentar localizar ali do alto a rua Duvivier e o Beco das Garrafas.

Beco das Garrafas é o nome de uma travessa sem saída (um beco), localizado na rua Duvivier, quase no Leme, que calhou de abrigar um conjunto de casas noturnas nas décadas de 1950 e 1960, que viram a ser muito importantes para o desenvolvimento e a consolidação da Bossa Nova.Ficavam lá localizadas a Ma Griffe, Bacará, Little Club e Bottle’s.

A alcunha de Beco das Garrafas (inicialmente Beco das Garrafadas), nome criado pelo jornalista Sérgio Porto para se referir ao local, se deve à prática dos moradores, incomodados com o ruído, que invadia as madrugadas,  de jogar garrafa nos boêmios que freqüentavam estas casas.

Copacabana tinha ainda outros locais em que a noite era esticada. O Beco do Joga –a-Chave , localizado na rua Carvalho de Mendonça, também tinha várias casas noturnas, com destaque para o Bar e Boate Dominó.

Os irmãos italianos Alberico e Giovanni Campana eram donos de três destas boates, o Little Club, Bottle’s e Ma Griffe, e excetuando-se esta última que era dedicada à prostituição, nas outras duas eles estavam sempre dispostos a patrocinar jovens talentos, desde que eles mantivessem as suas casas cheias.

Nesta mesma época o Trio Bossa Três, formado pelo pianista Luís Carlos Vinhas, o baterista Edison “Maluco” Machado e o baixista Tião Netto que era a atração principal do Restaurante Au Bon Gourmet , foi despedido, porque os freqüentadores do restaurante não gostavam da maneira ousada que o trio tocava samba – queriam é ouvir Nelson Gonçalves cantar samba-canção.

O Trio Bossa Três foi então contratado, pelos irmãos Campana,  para tocar no Little Club. Com isto, as outras boates do local começaram a atrair boa parte dos talentos da noite carioca. A dupla Miele e Boscoli, responsáveis pela direção, pelo som e pela iluminação tinha um lema: “Dê-nos um elevador e nós lhe daremos um espetáculo” e usavam toda sua criatividade para criar pocket-shows nos pequenos espaços que lhes cabiam. Além dos musicais noturnos, havia também as matinês de domingo, que reuniam músicos amadores e profissionais. Assim, o Beco das Garrafas, abrigou, nos anos 1960, o melhor da bossa nova instrumental.

Miele e Boscoli

Alguns nomes que se apresentavam ali Sergio Mendes, Luiz Eça, Luís Carlos Vinhas, Salvador e Tenório Jr., Raul de Souza, J.T. Meireles, Cipó, Paulo Moura, Maurício Einhorn, Rildo Hora, Baden Powell, Durval Ferreira, Tião Neto, Manuel Gusmão, Bebeto Castilho, Dom Um Romão, Edison Machado, Airto Moreira, Wilson das Neves, Chico Batera, Vítor Manga e Hécio Milito, entre outros músicos. Entre os cantores: Sylvinha Telles e Marisa Gata Mansa, Dóris Monteiro, Claudette Soares, Alaíde Costa, Lenny Andrade, Flora Purim, Nara Leão, Sérgio Ricardo, Johnny Alf, Sílvio César, Agostinho dos Santos, Jorge Ben, Wilson Simonal, Pery Ribeiro e Elis Regina.

Outro personagem de destaque no Beco das Garrafas foi o dançarino, coreógrafo e cantor Lennie Dale, que, além de dirigir vários shows ali apresentados, sendo muito exigente com relação à necessidade de ensaio, aproveitava o espaço vazio do Bottle’s durante as tardes para ministrar aos artistas aulas de expressão corporal.

O auge do Beco durou de 1958 a 65. Porém, a chama ainda não se apagou , um grupo de empresários está reformando os locais onde funcionaram as boates Little Club, Bottle´s e Bacarat, em decadência desde o fim dos anos 60.  Os investidores planejam transformar a viela em um museu da bossa nova, com a exposição de peças referentes a Tom Jobim e Vinicius de Moraes, Aguardamos ansiosos.

Paul McCartney no Morumbi

Nosso queridissimo ex-beatle e dono de uma carreira solo de sucesso, Sir Paul McCartney, esteve no Morumbi, em SP, no final de semana, como dissemos em alguns posts atrás. A turma dos Sousas esteve por lá, e vou deixar aqui algumas de minhas impressões (que acho que batem com a dos meus familiares).

Paul não é só um ex-beatle de sucesso. Paul é um “showman”, e mais do que isto, é um “showman” que sabe o que faz e que ama o que faz. É incrível como para ele ser um popstar é sinônimo de prazer (e isto desde a época dos beatles). Paul sempre gostou dos holofotes, e vamos concordar, os holofotes sempre gostaram dele.

Esbanjando simpatia Paul fez um show para qualquer beatlemaníaco (como nós sousas somos) não botar defeito, e para aqueles que foram somente apreciar a vinda de uma estrela ao Brasil, estes também sairam satisfeitos. Ele viajou entre músicas dos Beatles (seus grandes hits, dando também espaço a “Something” de George Harrison – com direito a ukelelê e tudo – e de “A Day In Life” -um dos grandes sucessos Lennon/McCartney- e “Give Peace a Chance” de John Lennon), hits da época de Wings (como “Jet”, cantada em coro pela plateia) e hits da carreira solo.

Paul ainda veio acompanhado de uma banda a sua altura, que vem em turnê com ele há 10 anos. O baterista Abe Laboriel Jr além de brincar com a plateia (dançando no fundo ao som de Dance Tonight) deu um show a parte em uma de minhas favoritas de Paul na época dos Beatles, a música “The End”. Aquele é um solo de bateria para ninguém botar defeito (e para contestar aqueles que acham Ringo um péssimo músico). Os outros não ficaram atrás: Paul Wickens no teclado, Brain Ray no baixo e guitarra e Rusty Anderson na guitarra (este também mostrando sua boa atuação em “Live and Let Die” e “Helter Skelter”).

Falando em “Live and Let Die”,  talvez este tenha sido o momento em que mais me surpreendi no show. Eu sabia dos jogos de fogos de artificio, chamas saindo do palco e imagens rápidas no telão, mas devo assumir que foi realmente impressionante. Paul transformou a música, que não é lá estas coisas, em um mega hit, digno de qualquer superstar da música pop.

Portanto para celebrar o momento deixo com vocês uma mostrinha do show com, é claro, um trecho de “Live and Let Die”:

A Propósito

Gerry Goffin and Carole King:


Gerald Goffin (Nascido em 11/02/1939)

Letrista de vários sucessos na década de 60, com sua esposa e parceira Carole King (separaram-se em 1968)  e durante as décadas de 70,80 e 90 com outros parceiros.Indicado para o “Hall da Fama” do Rock’n’roll em 1990.

Canções mais conhecidas:

  1. Will you love me tomorrow ? – (Goffin/King) – The Shirelles (1960)  # 1 Billboaerd Top 100
  2. Run to Him – (Goffin/Keller) – Bobby Vee – #2 Billboard (1961)
  3. Take Good Care of My Baby – (Goffin/King) – Bobby Vee – #1 Billboard (1961)
  4. The Loco-Motion – (Goffin/King) – Little Eva #1 Billboard (1962)
  5. Go Away little Girl – (Goffin/King) – Steve Lawrence – #1 Billboard (1962)
  6. Pleasant Valley Sunday – (Goffin/King) – The Monkees – #3 Billboard (1967)
  7. I´ve Got to use my Imagination – (Goffin/Goldberg) – Gladys Knight  #4 Billboard (1973)
  8. Theme from Mahoghany – (Goffin/Masser) – Diana Ross – #1 Billboard(1975)
  9. Saving all my love for you – (Goffin/Masser) – Whitney Houston – #1 Billboard (1985)
  10. Miss you like crazy – (GoffinMasser) – Natalie Cole – #7 – Billboard (1989)

Mais no Rock´n´roll Hall of Fame

Música e Biologia

Quem disse que música e biologia não tem nada a ver?

Eu, como uma boa aspirante a bióloga, recentemente ando pensando muito sobre isso e descubro cada vez mais que música e biologia estão intimamente relacionados!

Quando minha irmã me chamou para escrever aqui, eu logo pensei “sobre o que eu iria escrever???”… Ai ela mesma virou e falou: “Por que você não escreve sobre música e biologia?”…. Na mesma hora lembrei de uma palestra que eu vi no I Encontro de Parasitologia da UFMG do prof. Henrique Lenzi entitulada: “Coabitologia: emergência de um novo sistema complexo entre habitante (simbionte/parasito) e entidade habitável (hospedeiro): visão de Gaia versus Medéia”.

Vocês devem estar pensando: “O que raios isso tem a ver com música meu Deus???”… Calma! Eu já vou explicar!!

Bom, coabitologia é um termo que o prof.Lenzi propõe para substituir o termo parasitologia, pois estudar um parasito isoladamente, sem estudar o seu hospedeiro e o ambiente em que vivem, é totalmente sem sentido! Tudo está interligado e todos eles interagem entre si! Então, para exemplificar a sua teoria, logo no começo da palestra ele coloca o vídeo de um ato de ballet que eu particularmente ADORO, o Don Quixote, mostrando a interação de parasito, hospedeiro e ambiente harmonicamente, sendo: o bailarino o parasito, a bailarina o hospedeiro e a música clássica o ambiente!

Vejam o vídeo abaixo, prestem atenção por esse ponto de vista e vejam como faz o maior sentido! (eu sei que o vídeo é gigantesco, mas vale a pena assistir pelo menos um pedacinho! Na verdade o exemplo só vai até o 5ºmin do vídeo, o resto são agradecimentos e os outros pas de deux individuais!)

Achei o exemplo dele brilhante, ai resolvi compartilhar com as pessoas pra tentar introduzir uma pitada de biologia para as suas vidas!

Tá vendo que música e biologia tem tudo a ver?

Tocou no meu IPOD

Como todo bom blog, este terá colunas (semanais, mensais, diárias, depende da vontade daquela que vos escreve). Esta coluna, intitulada “Tocou no meu IPOD”, é exatamente o que está descrita no seu nome, o que tocou no meu IPOD no dia e que achei interessante comentar e dividir com meus leitores (que ainda são poucos mas queridos!).

Hoje durante minha corrida semanal (infelizmente na esteira por causa de ameaças de chuva) ouvi algo não típico de música para uma atividade física, mas digno de comentário aqui.

Quem nunca ouviu James Taylor? Bom, muitos podem até saber quem é, mas com certeza já ouviram a versão dele para “You’ve got a Friend”.

Famosíssimo por criar um country-rock-americano, James Taylor foi ídolo da juventude da década de 70, junto com uma simpática senhorita, de voz deliciosa e músicas mais ainda, Carole King. Carole (vou chamá-la assim porque gosto de ser íntima, ok?) é a autora de “You’ve got a friend”, lançada em 1971, no seu mais famoso (e melhor) album, Tapestry (que tem outros belos clássicos como When you Lead – aquela que toca na abertura de Gilmore Girls – e  It’s Too Late)

Foi por meio desta música (ou acredito ser que tenha começado por ai) que James e Carole gravavam músicas juntos, cantavam em albuns um do outro e escreviam juntos. Foi assim por muito tempo. Houve até suspeita de romance entre os dois [nunca confirmado pois ambos eram casados com outros cantores: James com Carly Simon (aquela mesma, do hit “You’re so Vain” escrito para ninguém mais, ninguém menos que…James Taylor; e Carole com Gerry Goffin – que desconheço e acredito que o Mauro saiba explicar quem é – ele é o nosso dicionário musical por aqui 😉 -)].

Mais recentemente James e Carole, depois de muuuito tempo (e bota tempo nisso) se reuniram para realizar uma turnê com seus grandes clássicos. E para os bons fãs que moram longe da rota EUA-Europa, como eu, sobrou uma relíquia, que é o disco “Live At The Troubadour”, uma gravação ao vivo de um dos shows desta turnê. O disco é demais, não preciso me estender tanto para elogiar, basta citar os clássicos:

So far away, It’s Too Late, Will You Love Me Tomorrow, Fire and Rain, You’ve Got a Friend entre vários outros, nas vozes suaves e perfeitamente combinadas de James Taylor e Carole King.

De aperitivo deixo a música que me inspirou o post de hoje: Sweet Baby James

Bom proveito!

Quer uma dica ?

Monique Kessous

Uma nova voz feminina na Música Popular Brasileira. Monique é carioca, tem 26 anos, uma voz maravilhosa e está no 3º CD .Vale a pena escutar

DISCOGRAFIA:

(2007) – Liverpool Bossa (Independente)

(2008) – Com Essa Cor (Som Livre)

(2010) – Monique Kessous (Sony)

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